Filho de Afrodite

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Pov: Cellbit  [10:01]
A Casa Grande:

Nós estávamos indo para aquela casa grande, lugar onde era visível, porém que ninguém nos ouviria gritar caso algo acontecesse.

Eu, Cellbit, estou com medo desse lugar.

E quando o Maluco do Quackity falou que os deuses não gostariam, surtei ainda mais.

Como assim deuses? Eles tinham uma seita somente para honrar a deuses?

Eles falaram que cada chalé era para abrigar os semideuses, filhos dos deuses.

Quando eu perguntei que deuses, eles me olharam com cara de tacho.

Tinha uma menina na fogueira, acho que ninguém tinha notado ela. Então eu dei um bom dia, porque aqui educação não falta, e sim tem de sobra.

Diferente desse tal de Quackity, que só falta espumar falta de tal educação.

Pelo que Max disse, o cara é filho de Ares.

Mesmo que deuses não existam, acho que ele seria perfeito para ser filho do deus da guerra.

Meus amigos são idiotas ou o que? Eles estavam mesmo de boas em estrar numa casa gigantesca daquelas sem saber o que tem lá dentro?

Eles são estranhos.

Mas, como sou considerado a "mãe" do grupo, tenho que cuidar das minhas crias, que não sabem aquietar o facho.

Adentrando aquela casa, ela era até que bem chique, porém seu estilo é "tudo que achar na loja de imóveis", e eu prefiro uma vibe mais minimalista, então achei meio estranho.

Chegamos numa sala com direito a vários jogos velho e conhecidos, como poker, dominó.

Jogos de trapaça, mais conhecidos como jogos de sorte ou de aposta.

Assim que entramos, os dois guias deram passos para trás, como se não pudessem atrapalhar o que vinha a seguir.

Tinha uma mesa no centro, mesa essa que era ocupada por três pessoas.

Uma espécie de esqueleto, com capuz.

Um homem com aparência de vinte anos, com cabelos loiros levemente queimados e trajava vestimentas verdes.

E um homem, baixinho e gordinho, bebendo uma Coca diet.

O baixo parecia usar o esqueleto como escravo, já que o "garoto" fazia tudo que ele mandava, tremendo da cabeça aos pés.

O homem mais alto dali parecia relaxado e tranquilo, como se não tivesse cinco pessoas ali que ele sequer sabia dizer o nome, já que ele não conhecia.

Assim, que olhou para gente, o gordinho se espreguiçou e botou a coca em cima da mesa e pois-se a falar.

-São os intrusos inesperados?

Intrusos inesperados? Sério isso? Que povo sem criatividade.

-Que sem criatividade o que, se é exatamente isso que vocês são?

Eu já ia recrutar, quando a fixa me caiu.

Como ele sabe que eu pensei nisso?

-Porque eu sou um deus?- ele disse, me encarando sério.

-Você? Um deus?- disse, ironicamente, já pensando na próxima que eu iria mandar.

Foi quando olhei naqueles olhos. Eles pareciam encarar no fundo da minha alma.

Olhos pretos que me deram visão das piores coisas que pudesse imaginar: guerras, miséria, morte,

Sangue, sangue e mais sangue espalhados por todo o quanto.

QSMP AU - Brasileiros no acampamento∆Onde histórias criam vida. Descubra agora