D.D ▍❛por fim, um deleite mortífero manchou suas almas, eternamente❜
Daemon Targaryen abominava cada membro da casa Hightower, suas moralidades, costumes, comportamentos mas, existia uma única incoerência em seu inimigo de anos, Otto Hightower possu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
( CAPÍTULO EXTRA )
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
. . . . . ╰──╮╭──╯ . . . . .
— Ele o nomeou como a Esperança do Reino.
O sol espreitava timidamente pelas cortinas do quarto de Rhaenyra Targaryen, lançando um raio de luz dourada que cortou o aposento escuro como uma lâmina. Mas mesmo a beleza da manhã não conseguiu dissipar a sombra que pairava sobre a princesa.
Sentada à beira de sua cama, Rhaenyra recostava-se, nada poderia ser capaz de dissipar a aura obscura dela, mais do que isso, o quão furiosa estava. Seus cabelos prateados sobre as tranças arrumadas pelas servas, seu olhar violeta ebulindo sobre seus próprios pensamentos: havia perdido sua mãe, a rainha, e a dor da perda ainda a envolvia como uma névoa persistente.
— De fato, Vossa Majestade o nomeou com tamanho título — concordou Lady Alicent, sua dama de companhia e confidente, essa que observava sua preocupação.
Rhaenyra suspirou profundamente, sua expressão cansada e melancólica. Alicent possuía ciência de que ela se sentia deslocada.
— Você vê, Alicent? — Rhaenyra murmurou com amargura. — Eles todos celebram a criança como se minha mãe nunca tivesse existido. Como se a morte dela fosse apenas um detalhe inconveniente.
Alicent colocou uma mão gentil sobre o ombro de Rhaenyra. Dizer que concordava seria errado, uma atitude nada inteligente, pensou ela. Mas, a Hightower entendia a melhor-amiga, da cabeça aos pés.
— As pessoas muitas vezes têm medo da dor. Elas buscam alegria e esperança onde podem encontrá-las, especialmente em tempos sombrios — disse Alicent, tentando acalmar a situação mas, sua língua ardeu. — Acredite em mim, eu sei o quão difícil pode ser isso.
— Mas meu pai...— Rhaenyra começou, seu tom carregado de ressentimento. — Ele parece ter esquecido que minha mãe morreu. Ele só tem olhos para aquela criança.
Alicent hesitou por um momento antes de responder. — Sua Majestade está passando por tempos difíceis. A criança, talvez, lhe traga algum conforto. Uma nova vida em meio à perda. Ele também parece demonstrar o mesmo carinho pelo Príncipe Balerion.
