Barbara

93 11 3
                                    

Barbara Pov

— To em frente a sua casa, madame, será que da para se apressar aí?

— Já estou saindo, impaciente.

Ouvi ela resmungar alguma coisa e desliguei o celular.

Carolina quando quer, consegue aparentar ter uns duzentos anos. Dei uma última olhada no espelho e sorri com o resultado.

Carolina, as meninas e eu iríamos na Marquee, só porque a Lara pediu e me garantiu que a Cecília piranha não estaria lá, não suporto aquela loira. Ô mulher insuportável, e coitada, se acha dona da Carolina, nem eu me sinto dona dela, quem dirá essazinha aí.

Eu não sei porque, mas estou com a sensação de que eu não deveria ir hoje, até tentei convencer Carolina a não ir, mas ela pareceu bastante determinada em ir. Tive que concordar, não teria como mudar isso mesmo.

— Até que enfim, margarida.

Apenas revirei os olhos para não dar uma resposta bastante malcriada a ela.

— Oi para você também meu amor, tudo bem contigo? Ah claro, comigo está tudo bem.

Falei ironicamente abrindo a porta do seu carro e entrando em seguida.

— Você está linda.

Elogiou-me agora mais calma quando entrou em seu carro, eu sorri em agradecimento.

— Você também está linda, rabugenta.

Provoquei-a e ela riu.

— Vamos lá.

Quinta-feira, meu último dia em NY antes de eu ficar ausente por seis semanas, agora sim eu estou literalmente pirando, eu não sei como vai ser ficar longe de tudo aqui longe das e meninas, principalmente da Carolina... mas eu preciso provar para os meus pais que eu consigo me virar sozinha.

Assim que paramos em frente a boate, Carolina começou a fazer aquela expressão desolada por saber que alguém iria dirigir seu carro sem ser ela.

— Carolina, pelo amor de Deus, é só um carro.

Brinquei e ela me olhou furiosa.

— Não é só um carro, é o meu...

— Bebê, eu sei desse blá blá blá todo aí.

A cortei antes que ela começasse a discursar sem parar, ela bufou saindo do carro. Tpm é um problema mesmo viu?

— Essa sua tpm é um saco, sabia?

Falei para ela depois que já estávamos quase na porta da Marquee, ela bufou outra vez.

— Não estou nos meus dias, Barbara.

Falou irritada e quem bufou agora fui eu.

— Não parece.

Murmurei baixo, porém sei que ela escutou, mas pelo menos não falou nada dessa vez.

Assim que nos avistou, Marc veio até nós animadamente como sempre.

— Meninas, que prazer revê-las.

Sorriu para nós que sorrimos de volta. O segurança abriu a portinha e nos deu passagem.

— É um prazer também, Marc.

Carolina o saudou agora menos rabugenta, eu a olhei incrédula... essa tpm é só comigo?

— Cece perguntou por você.

Ouvi ele contar bastante sugestivo para Carolina, sai dali antes que eu matasse aquele magricela somente por tocar no nome dessa... coisa.

— Calma aí o apressadinha.

A MELHOR AMIGA DA NOIVAOnde histórias criam vida. Descubra agora