Prólogo

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Pai,

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Pai,

Escrevo-lhe com o coração dilacerado e um medo profundo que consome cada parte de mim. O temor não é por mim, mas pelas pessoas que amo. E por isso, é urgente que eu lhe avise sobre o que está por vir.

Quando meu nome apareceu naquele telão, eu pensei que havia sido abençoada com a sorte. Como me enganei. Maldito o dia em que me alistei. As coisas fugiram do controle, mas, para ser honesta, nunca estiveram sob controle. Descobri segredos que nunca deveria ter conhecido, e agora estou pagando o preço de saber demais.

Perdoe-me, pai. Você pode ver meu rosto estampado em cartazes, ouvir meu nome carregado de desprezo. Peço que acredite na minha inocência. Lembre-se da sua pequena AnaLu, e não dê ouvidos às mentiras.

Pai, éramos ricos e não sabíamos. A ignorância, neste lugar, é uma bênção.

Eles estão chegando. Pessoas que parecem honestas e simpáticas, com uma lábia sedutora — fuja delas, por favor!

Não poderei voltar para casa agora, mas prometo que voltarei. Sinto uma saudade avassaladora do lar, do cheiro intenso de café na cozinha, dos abraços apertados do Noah, e até mesmo das discussões matinais com o Ethan. Sinto falta dos seus conselhos, das suas broncas, do calor do seu abraço.

Que todos duvidem de mim, desde que você confie em mim. Isso é tudo o que peço.

Com amor eterno,
AnaLu

AnaLu | A INSURREIÇÃO (Vol. 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora