I can't help but love you
Even though I try not to
I can't help but want you
I know that I'd die without you— Pesadelos. Mais uma vez. Luísa estava cansada disso. Aquilo estava sufocando-a, ela não aguentava mais. Juntou o pouco folêgo que tinha e soltou um grito. Queria compartilhar aquilo com alguém, mas não podia. Aquilo a atormentava. Apenas uma pessoa sabia disso. Ele.
— TIA! - Poliana adrentava o quarto da tia, tirando-a daquele transe em que estava. — Eu sabia que você mudar de quarto não era uma boa ideia. — A mais nova sussurou, mas alto o suficiente para Luísa ouvir. Realmente, uma péssima ideia. Mas os pesadelos de Luísa estavam virando rotineiros, ela acordava suada e quase sempre acordava a garota, que, provavelmente nunca comentou isso com Otto, já que o homem nunca havia comentado. — Tá tudo bem?
— Tá sim. Pode voltar para o seu quarto, pequena. — Após dizer isso Sara e Otto entraram no quarto.— Poliana! Já está na hora de dormir, não é? Amanhã você tem aula. — Otto repreendia a menina, mas não estava bravo. Estava tenso em adrentar o quarto e encontrar Luísa. — D'Ávila. — Sobrenomes? Sim. A relação deles já estava a esse ponto, nem ao mesmo o nome do outro eles falavam.
— Pendleton. — Ela dizia desviando o olhar para o lado, não queria contato visual.
— Ouvi gritos, o que aconteceu? — Otto perguntava, seco. Apesar de não expressar, ele estava preocupado.
— Ah Otto. Para com esse teatrinho de fingir que se importa comigo. — Luísa o confrontava.
— Calma tia, meu pai só tá preocupado. — Poliana diz sentando ao lado da tia novamente
— Preocupado? Deixa de ser idiot- boba Poli. Seu pai só faz isso para parecer bem intencionado. Esse idiota só fez besteira a vida inteira, ele vai acabar matando alguém, qualquer dia desses. — Luísa se levantou e ficou na frente de Otto. — Você não passa de um imbecil, Otto Monteiro. Faça algum mal para qualquer um que eu amo e eu te mostro do que eu sou capaz. — Luísa agora estava encostando o indicador no peitoral de Otto, mas logo se afastou.
— Alguém que você ama Luísa? Ah claro, como se alguém como você pudesse amar alguém. — Otto foi perceber a gravidade de suas palavras segundos depois, mas resolveu continuar, não iria deixar barato. — Quer mesmo que sua sobrinha saiba de tudo?
— Tudo? Tudo o que, pai? — Poliana perguntou com medo da resposta de Otto.
— N- nada Poli. — Luísa estava claramente nervosa com aquela situação. — Por favor, vá para o seu quarto, meu amor.
— Mas Tia... — Ela protestou.— Por favor Poli. — Luísa estava com os olhos marejados, e Poliana, mesmo com 12 anos, entendeu a tristeza e que a tia precisava de um momento, e se retirou, acompanhada por olhares de Luísa e Otto.
— Quem fez isso com você? — Otto voltou seu olhar para Luísa.
— Do que você tá falando? — Luísa disse indo para a sala. Precisava de um copo de água.
— Quem fez isso com você Luísa. — Seu tom de voz estava mais rude, mas seu olhar expressava preocupação. Otto sentia medo e queria a segurança de Luísa, ela era tia da filha dele. — Essas hematomas. Você já foi melhor em mentir. — Ele dizia irônico.
— E você se importa Otto? — Luísa já havia perdido sua paciência, não queria perder a postura e contar tudo para Otto. — Nunca tivemos nada, deixe suas preocupações para alguma idiota que caia na sua armadilha e te "ame". — Ela disse enquanto tomou um gole da garrafa d'água que encontrou.
— Igual você me ama, Luísa Raquel D'Ávila? — Otto questionou Luísa, que sentiu seu corpo tremer.
— Posso deseja-lo, Pendleton. Mas nunca vou te amar — Luísa respondeu, sem perder a postura, e foi em direção ao seu quarto.
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Quero comentários com opiniões tabom lindos (eu sinceramente amei a música, se vocês não prestaram atenção na letra, ouçam e leiam a tradução, eu acho que combinou muito com eles em algumas partes)
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Enemies | Luotto
Ação- Eu não quero continuar lutando contra isso. - Em um movimento rápido, Luísa apoia suas mãos no rosto de Otto e sela seus lábios.o grisalho, que já estava com as mãos na cintura da morena, a trás para mais perto de seu corpo, um beijo cheio de dese...