Jimin foi obrigado a se casar com Yoonoh, um alfa que só queria uma vida fácil e ter muito dinheiro para gastar.
A única coisa boa desse casamento, foi a vinda de Sunmi, sua pequena filha.
Por mais que Jimin implorasse para Yoonoh se afastar do cr...
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Tivemos que ajudar minha mãe a se alimentar, ela estava com dificuldades até de se sentar, por isso tivemos que ajustar sua maca. Era até engraçado como Bin ficava de olho em tudo o que fazíamos, como se estivesse nos vigiando para ter certeza que a estávamos tratando bem. Bin estava claramente incomodado, querendo nos tirar dali e ocupar nosso lugar.
Então, como bons Park's que somos, começamos a fingir que não sabíamos bem o que fazíamos, ou fazíamos bem devagar.
Woobin se remexia inquieto, tenho certeza que se não fosse por eu ser o ômega do Jungkook, Heejin e eu teríamos sido arrancados dali aos gritos.
- Obrigada – minha mãe falou enquanto dávamos sopa para ela, já que ela mal conseguia segurar a colher, alheia a toda provocação.
- Só de ter vocês aqui, eu já me sinto um pouco melhor.
- Ou talvez seja a quantidade de remédios que estão te dando - eu respondi e ela riu.- Isso também - ela parecia um pouco sonolenta, ou talvez dopada, enquanto aceitava outra colherada da sua sopa.- Mãe, acho que você vai acabar dormindo desse jeito - minha irmã riu.- Não, eu quero conhecer o alfa do Jimin. - dona Jie fez biquinho.
- Eu preciso conhecer o homem que vai se casar com meu bebê.
- Você vai conhecê-lo mãe, só não sei se será hoje - eu passei minha mão pelos seus cabelos.
- Mas de qualquer jeito, moraremos em Seul, você vai se cansar de nos ver.
- Eu nunca me cansaria de ter meus filhos por perto - ela sorriu docemente.- Minnie, é verdade que seu alfa é dono das casas noturnas de Seul? - Heejin perguntou, mudando totalmente de assunto.- Não de todas, mas das melhores. - eu ri.
- Como você sabe disso?
- Depois que o Bin falou o nome do seu alfa, eu perguntei por aí - ela deu de ombros.
- Eu tenho um colega que disse que foi expulso de um bar do seu alfa, porque ele e o primo tentaram usar identidade falsa. Ele também disse que um ômega loiro louco falou que era sorte que ele estava de bom humor.
- Se esse ômega estava com uma faca na mão, era o Baek, se estava com uma bebida, era o Taehyung. - eu ponderei.- Faca?- Quando você conhecer o Baek, você vai entender.- Mas, se meu cunhado é o dono, quer dizer que eu vou poder ir? - Heejin nem tentava esconder a animação.- Claro que vai. – respondi sorrindo.
- Quando tiver idade legal para beber em um bar.
- Isso é injusto! - Ela reclamou.
- Ainda faltam três anos!
- Passa rápido - eu dei de ombros e minha mãe riu.- Na verdade, ano que vem já pode, se forem seguir o código. - Bin comentou, ainda fingindo ler seu livro, o que mostrava que ele estava de olho na gente o tempo todo.- Como? - Heejin perguntou interessada.- Eu tinha me esquecido que a maioridade de quem segue o código, é dezesseis anos comentei.- Que código é esse? Eu ainda não entendi como isso funciona - minha mãe falou e, pela troca de olhares que ela teve com Bin, ele tinha adiantado alguma coisa para ela.- É uma longa história, vamos deixar isso para amanhã – eu beijei o topo da cabeça da minha mãe, depois de pegar a bandeja e colocar na mesinha ao lado.
