Prólogo!

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Os Romanoff, eram a típica família que todos olhavam e queriam usar como exemplo. O casal de 30 e poucos anos tinham dois filhos, Natasha de quase 11 anos, e Nathan de 7 anos, os dois eram muito educados, e sempre a menina estava arrastando o irmão pelo bairro em sua bicicleta cor de rosa. Melinda e Alexei, se casaram muito novos, começaram a família cedo iniciando um grande negócio de floricultura na cidade, vindos da Rússia quando Natasha tinha 4 anos e Nathan preste a completar 1 aninho.

   Enquanto os pais trabalhavam, Natasha brincava com o irmão distraída no parquinho juntamente de outros amiguinhos do bairro. A mesma empurrava o irmão no balanço, quando uma menina desconhecida por si, se sentou no balanço vazio ao lado do irmão. A outra menina aparentava ter mais o menos a sua idade, a mesma tinha a pele pálida, cabelos pretos escorridos, e olhos azuis, que Natasha achou lindo.

- Oi, meu nome é Natasha Romanoff. Qual é o seu? -perguntou com a sua voz doce e infantil. O sotaque russo ainda era bem presente em sua voz.

- Oi, Maria Hill . -a mesma sorriu estendendo a mão para a outra apertar. - Acabei de me mudar para aquela casa ali. - a menina apontou em direção a rua de Natasha, que alegremente exclamou :

- Eu moro naquela rua ali, legal, sua casa é bem de frente com a minha.

- Então você acha que podemos ser amigas? -perguntou Maria ajeitando seu rabo de cavalo.

- Claro que sim. Eu adoro fazer amigos, além do mais somos vizinhas bobinha. -riu voltando a empurrar o irmão no balanço. Maria sorriu alegre com aquilo, parecia que finalmente iria ter uma amiga, porém seu medo era maior se um dia Natasha descobrisse seu segredo, e assim como seu antigos amigos do Canadá, começasse a por apelidos maldosos nela. Mas por já, a menina preferiu deixar tais pensamentos pra lá.

No final da tarde, Natasha e seu irmão voltaram para a floricultura do outro lado da rua, antes que começasse e escurecer. Maria, correu de volta para a casa, assim que sua mãe chamou terminando de esvaziar o caminhão de mudanças.

- мама, hoje fiz uma amiguinha nova. -comentava uma Natasha alegre enquanto ajudava a mãe com o jantar. - ela é nossa vizinha da frente, e me pareceu ser bem legal.

- Sério?- a mesma assentiu- Legal filha, então amanhã antes de sairmos de casa iremos até lá dá boas vindas aos novos vizinhos.

- Podemos assar cookies e levar juntamente de algumas flores? Igual a que nós fizemos aos Schmitti, quando se mudaram pra cá?
- Claro. Agora vá chamar seu pai e seu irmão para jantarmos, minha pequena tagarela. -cutucou suas costelas
vendo a filha correr da cozinha.
×
Na manhã seguinte os Romanoff foram até a casa da frente, ofereceram uma cesta de cookies e um buquê de girassóis aos Hill (composto por Maria e sua mãe), desejando boas vindas as duas, que estavam ali para o que precisassem. Natasha ficou ainda mais feliz quando descobriu que sua mais nova amiga estudaria na mesma escola que a sua.

Com os dias, as meninas foram ficando cada vez mais próximas. Maria sempre estava na casa de Natasha, brincando com suas bonecas, e mesmo preferindo as bolas, a moreninha sedia as vontades da russa, e vice e versa. Melina, ajudava Katherine no que podia com sua filha, imaginava o quanto era difícil para a mulher ser mãe solo em um país desconhecido. As duas estavam bem próximas, sempre inventando almoços aos domingos, juntamente de outras mães do bairro.

- Olha o que eu trouxe para você, Natasha. -disse Maria abrindo a porta do quarto da amiga, esse que era todo cor de rosa, com uma imensa estante com bonecas e ursos de variados tamanho.

Natasha que estava deitada no tapete felpudo colorindo, se levantou vendo a amiga lhe estender uma rosa linda.

- Obrigada, Maria, eu amei. -a menina sorriu dando um abraço em Maria. Maria a apertou em seu braços sentindo o cheiro de morango que vinha dos cabelos desgrenhado da russa.
Romanoff começou a tentar colocar a rosa atrás de sua orelha.
- Peguei no jardim da mamãe. deixa-me te ajudar.- a mesma ficou de frente para a amiga, e pegou a flor de sua mão, empurrou seus cabelos para trás, e deixou a rosa presa ali.

- Obrigada! - deu mais um rápido abraço, fazendo o coraçãozinho de Maria se acelerar mais uma vez. - venha ver, estou colorindo a gente no parquinho.

As duas se deitaram no tapete, Nat começou a mostrar a amiga quem era quem em seu desenho, tendo os olhos azuis de Maria atendo ali. Não tinham dúvidas que essa amizade seria para sempre.
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I love my best friend | Blackhill Onde histórias criam vida. Descubra agora