Bônus 02 - Em Casa

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Era mais um dia de trabalho para o herói número 08, Deku. Um dia puxado já que seu parceiro Dynamight não estava presente, mas nada que Deku não pudesse dar conta para orgulhar as pessoas, e principalmente, seu ômega. Pode se dizer que sua batalha mais difícil, que o fez suar, foi sua batalha contra um centauro que estava assustando as pessoas no centro da cidade. Porém, nada demais. Izuku conseguiu vencê-lo com um smash poderoso. Após isso, foi dar sua típica entrevista à mídia local.
 
– Estamos aqui na presença do incrível herói Deku, que se encontra no oitavo lugar do ranking japonês. Então, Deku, ansioso para a festa de celebração do ranking no sábado? – a jornalista beta questionou o alfa que apesar do pouco suor, não esboçava cansaço e sorria amigável como sempre.
 
– Mais é claro! Eu mal vejo a hora de encontrar meus amigos e colegas de trabalho. É um evento muito esperado. – Deku respondeu cordial como sempre.
 
– E o seu parceiro, Dynamight? Ele virá para o evento? Ficamos sabendo que ele está tendo problemas de saúde. Fale mais sobre isso!
 
– A-Ah! Dynamight está tendo alguns problemas após a nossa última batalha calorosa com a Liga dos Vilões, mas ele já está bem melhor. Não prometo a presença dele no evento, mas quem sabe?! O herói número 06 tem que aparecer, certo? Hahaha! – Deku riu sem jeito, desviando os olhos para longe – Oh, veja hora! Preciso ir!
 
– Mas herói Deku, sobre o estado de Dynamight-
 
– Desculpe, eu tenho que ir! Pessoas para salvar, vilões para prender... Sabe como é, certo? Tchau e até breve! – e com seu Flutuar, Deku escapou de mais perguntas dos repórteres.
 
Na verdade não havia mais o que fazer. Seu horário acabou e ele já poderia ir direto para casa. Contudo, seu ômega não gostava que ele chegasse a sua moradia cheirando a outros ômegas ou alfas, então Deku decidiu por passar na agência de Endeavor para tomar seu banho e assim ir encontrar seu amado.
 
[...]
 
Algumas horas depois, já cheiroso para encontrar seu Kacchan, Deku estacionou seu carro na frente da casa onde morava com seu ômega. Moravam em um condomínio simples e tranquilo, com a maioria dos seus vizinhos sendo idosos aposentados ou famílias com crianças. Haviam se mudado a pouco tempo do pequeno apartamento que compartilhavam para uma casa de dois andares, então não foi surpresa que ao entrar, esbarrou em uma das várias caixas da mudança que ainda não havia arrumado.
 
– Opa! Tenho que me lembrar de desempacotar isso. – o alfa murmurou, colocando a caixa de lado e retirando seu casaco e tênis na entrada. – Amor, cheguei! – anunciou sua chegada, seu lobo entusiasmado por voltar para a casa. O cheiro de ambos ainda não havia se estabelecido na residência, mas Izuku podia sentir o aroma de Kacchan emanando do segundo andar, que foi por onde ele seguiu.
 
Subiu as escadas de dois em dois para chegar logo até o andar superior. Passou pelo banheiro, pelo quarto do casal, pelo escritório e finalmente chegou onde Katsuki estava. Izuku parou por um momento na porta, apreciando a boa vista que era ver seu ômega organizando o quarto do mais novo membro de sua pequena família. Vestindo um moletom amarelo com o slogan “Smash!” em vermelho – que claramente pertencia ao seu alfa –, com a mão esquerda sobre a barriga já volumosa, Katsuki usava a destra para organizar os bichos de pelúcia que seu bebê havia ganhado no chá de fraldas que haviam feito no final de semana passado.
O quarto do pequeno que ainda não havia nascido já tinha sido pintado por Katsuki e Izuku, sendo o primeiro ambiente a arrumarem em sua mudança. A sala tendo sido usada como uma biblioteca pelo antigo proprietário, agora se encontrava menos empoeirada, com as paredes em um tom verde imperial, bem clarinho. A janela usufruía de uma cortina na cor branca, e o armário, junto com as prateleiras nas paredes – da mesma cor branca – já haviam sido montadas e instaladas pelo próprio Izuku. Faltando alguns móveis como berço, fraldário e cômodas.
Foi satisfatório ver seu ômega naquele espaço sereno onde o futuro filho de ambos dormiria. Então não foi surpresa a sua presença para Katsuki, já que o ronronar do alfa deixava muito claro que ele estava ali. Izuku caminhou tranquilamente até seu amado, abraçando-o apertado por trás, o máximo que podia para não machucar os dois. Seu rosto afundou no pescoço do ômega, onde seu nariz esfregou-se carinhosamente contra a glândula odorífica que emanava aquele cheiro delicioso de caramelo queimado e café, que estava particularmente mais forte graças à gravidez. Izuku o apertou um pouco mais, suspirando relaxado ao afrouxar o abraço. Ele estava em casa.
 
– Eu cheguei, amor... – murmurou abobalhado.
 
– Estou vendo, bobão! – Katsuki respondeu, concentrado no que estava fazendo.
 
– Hum. Kacchan... – Deku levantou seu rosto, apoiando o queixo no ombro do loiro – Por que está fazendo isso? O médico disse para você descansar. – comentou, um pouco distraído ao que avistava a sua marca entre o ombro e o pescoço do ômega. Aproveitou o momento para beijar o local algumas vezes, sorrindo satisfeito com os arrepios no corpo de Kacchan.
 
– Deku, eu juro, se me prender naquela cama pelo resto da gravidez, assim que o bebê nascer, eu te mato! – o loiro resmungou irritado.
 
Ômegas masculinos eram raros de engravidar pelas chances baixas. E como Katsuki foi uma das poucas exceções que havia, não foi surpresa quando seu médico receitou repouso e sossego para o período de gravidez do loiro. Parte dele se irritou, é claro. Teria que tirar licença de chutar as bundas dos vilões por alguns meses, mas sua parte ômega não tardou em concordar com o médico e o obrigar a ficar em casa. “Já estava na hora de um filhote!” seu ômega ronronava alegre, ainda mais com seu alfa babão em seu encalço.
 
– Certo. Certo. Meu ômega pode fazer o que quiser! – Izuku concordou cedendo facilmente para seu amado, selares no pescoço subindo para o rosto e o cabelo sedoso de Katsuki. O alfa afundou seu rosto nos fios loiros, suspirando outra vez. – Menos chutar a bunda de vilões. – completou .
 
– Tsc. Sim. Sim. Menos chutar a bunda murcha dos vilões! – murmurou com um beicinho nos lábios, tentando se decidir se o elefante de pelúcia que Bochechas deu ficaria do lado do ursinho de terno e óculos que Quatro-Olhos presenteou, ou iria para o lixo. Não o entenda mal. Ele só não gostava de outros ômegas que já tiveram interesse romântico pelo seu alfa. Enquanto o próprio, estava a rir de seu comentário sobre as nádegas dos vilões.
 
– Kacchan é tão fofooo! – Deku comentou, percebendo o bico nos lábios do amado. – O que foi, hum? Não gostou do presente da Ochaco? Ela deu fraldas também. – comentou, virando a cabeça para encontrar os olhos de Katsuki e lhe roubar um selinho dos lábios macios.
 
– Não é isso, só... Não sei onde colocar. – Katsuki deu de ombros, voltando com o elefante para o lado dos outros presentes e suspirando em seguida. – Acho que estou... Cansado. – o loiro bocejou, coçando o olho com o punho.
 
O coração de Deku explodiu de amor. Seu ômega era o mais lindo, fofo e perfeito que existia. E por causa da gravidez, Katsuki se sentia cada vez mais sonolento e manhoso. Pensando nisso, ele rodeou o loiro e ficou em sua frente. Pegou os braços do mesmo e os colocou sobre seus ombros antes de abaixar um pouco – já que havia ficado maior que Bakugou depois de uns anos – e pegou com firmeza as coxas brancas e macias do amado, o erguendo e o pegando no colo. Os reflexos lentos de Katsuki estavam bons para rodear as pernas ao redor de Deku e abraçar os ombros largos com mais força. Sentir o cheiro de hortelã e menta foi o suficiente para relaxá-lo e deixá-lo mais sonolento.
 
– Hora de uma soneca. – Deku comentou começando a caminhar para fora do quarto do bebê, uma de suas mãos ao redor da cintura de Katsuki e outra nos fios loiros para um cafuné casual, arrancando um ronronar delicioso do ômega. – Quando você acordar, o almoço já estará pronto.
 
–...e o berço montado... – Katsuki completou sonolento.
 
– C-Claro. E o berço montado. Prometo! – Izuku sorriu sem jeito. Estava enrolando para montar o maldito berço já que as instruções em alemão não ajudavam muito.
 
Ele entrou no quarto de ambos, onde o cheiro dos dois era mais intenso e deitou Kacchan em seu ninho na cama de casal. Kacchan não estava no cio, mas na gravidez, ômegas também montavam seus ninhos para se sentirem mais amados e protegidos. Era grande o bastante para caber Kacchan, o bebê e Deku. Ele cobriu Kacchan com um cobertor quentinho e lhe deu seu porquinho de pelúcia que Deku o presenteou há um tempo. Como um verdadeiro ômega manhoso, Kacchan abraçou a pelúcia, esfregou seu rosto nela e suspirou, adormecendo em seguida. Izuku permaneceu ao seu lado, fazendo um cafuné gostoso e apreciando seu parceiro por um pouco mais de tempo antes de se levantar e sair para cuidar das coisas.
 
[...]
 
Quando Katsuki acordou de novo, o almoço já estava pronto. Por sorte seu alfa se dedicou muito para aprender a cozinhar especificamente para Kacchan, então seu ômega ficou satisfeito com a refeição. Porém, o berço não estava completamente completo, então depois de comer, Katsuki ficou no quarto do bebê, sentado em uma poltrona confortável, observando Deku montar o berço enquanto ele mesmo dobrava algumas roupinhas que Inko e Masaru havia lhes dado para o pequeno.
 
– Kacchan, o que é “Schraube A”? – Deku questionou confuso, virando as instruções de ponta cabeça para ver se as letras faziam sentido.
 
– Deku, não seja um nerd idiota. Não falo alemão. Pergunte á Siri! – o ômega revirou os olhos.
 
– Oh! Ótima idéia! Kacchan é tão incrível! – Deku sorriu para seu parceiro, gostando de ver o tom rosado que atingiu as bochechas do ômega, esse que logo desviou os olhos para evitar ronronar com o elogio e sorriso do alfa. – Siri, o que é “Schraube A”?
 
– Você quer saber sobre o pássaro Sabiá? – a inteligência artificial questionou.
 
– Não, Siri! O que é “Schraube A”?
 
– De acordo com o Google, Xenofobia é-
 
– Não! Não, Siri! Eu quero saber o que é “Schraube A”? – Deku questionou uma terceira vez, ficando sem paciência. Kacchan, atrás de si, tentava ocultar o riso, mas estava difícil. Era sempre bom rir da cara de Deku.
 
– Aqui estão os principais resultados da pesquisa “Shirt albia!”.
 
– Nãoooooo! – o alfa choramingou.
 
Katsuki não aguentou mais e começou a gargalhar, divertindo-se com o momento. Deku esforçando-se para ser um ótimo alfa e pai, era melhor do que Deku esforçando-se para ultrapassá-lo no ranking de heróis. E mesmo Izuku amando ouvir a risada gostosa e contagiosa do amado, virou-se para Kacchan com a melhor expressão de bebê chorão que conseguia.
 
– Kacchan, a Siri é má! Não ajuda!
 
– Não seja bobo, Deku! Tente o Tradutor de uma vez! – Kacchan respondeu em meio ao riso.
 
– Oh! Certo! Certo! Eu devia ter pensado nisso desde o inicio, nosso berço está com três pernas. – comentou olhando para a coisa estranha que havia montado. Katsuki não se segurou mais e voltou a rir. Era mais fácil ele deixar Deku dormir naquela coisa do que seu filhote. – Kacchaaan! – Deku choramingou de novo – Não vamos mais deixar tia Mitsuki nos trazer nada importado, principalmente da Alemanha!
 
E mesmo em meio à risada, Katsuki concordou com isso. Sua mãe querendo esbanjar dinheiro com o neto ia acabar ferrando a vida dos dois. Mitsuki estava proibida de comprar outras coisas que precisassem montar. Fraldas e roupinhas já eram o suficiente por hora.
 
[...]
 
Katsuki já havia acabado de dobrar e guardar as roupinhas de seu filho no armário do outro lado do quarto. Então ficar assistindo Deku terminar com o berço foi sua única opção. Não foi de tão ruim. Deku conseguiu se achar na montagem ao ponto de conseguir fazer as coisas sem o tradutor. E, mesmo não querendo admitir em voz alta, era bom ver seu alfa fazendo algo em casa. Ele já tinha se sentido assim antes, ficando excitado só de ver Deku com sua expressão séria e pensativa montando o armário e parafusando as prateleiras. Seu ômega ronronava ao pensar que Deku era um alfa bondoso, trabalhador e dedicado ao filhote.
Então não foi estranho quando Katsuki se sentiu no direito de tirar proveito do alfa suado, exalando feromônios e usando somente uma bermuda à sua frente. Flexionando aquelas costas malhadas e cicatrizadas de batalhas passadas que faziam Katsuki se lembrar do quão quente Deku era em uma luta, principalmente quando ficava com raiva e usava seu olhar alfa para subjugar os outros alfas vilões que tentavam mexer com Katsuki só por saber que ele era um ômega, e ignorando o fato dele já ser marcado.
 
– Prontinho, Kacchan! Ficou uma graça! – Deku, alheio sobre ser um pedaço de carne desejável, comentou de costas para seu ômega. O berço havia ficado montado e firme, sem sobra e nem falta de peças. Deku o balançou para testar a resistência e sorriu satisfeito, pois estava pronto para receber seu filhote. – Agora só falta o colchãozinho, os cobertores, aquele trem que paira sobre o bebê e fica girando... Qual o nome daquilo mesmo, Kacchan- – Deku se auto-interrompeu, surpreendendo-se por estar sendo abraçado por trás tão de repente por Katsuki. – K-Kacchan, está tudo bem? – o alfa olhou por cima do ombro para o ômega que escondia o rosto contra suas costas suadas.
 
– Deku... Vamos fazer! – Katsuki levantou o rosto para encará-lo. Deku sentiu sua própria pele ferver por ver seu ômega vermelho e exalando feromônios de excitação. As pupilas dilatadas e o ronronar dengoso característico.
 
– M-Mas... O m-médico disse... – Deku tentou o máximo ser forte em meio à ocasião.
 
– O médico disse que podemos. Você só precisa... Ir com calma. – o loiro beijou as costas do esverdeado, deixando Izuku arrepiado e excitado. – Vamos! Você foi um alfa tão bom, Deku! Deixa eu sentir você me preenchendo agora! Seja bom para mim!
 
E lá se vai toda a força de vontade que Deku estava fazendo para suportar e não correr o risco de machucar seu Kacchan. Não que fosse muita. Seu alfa estava ansioso para ter o loiro abaixo de si mais uma vez. Beijar e morder cada pedacinho dele.
 
– Tsc. Kacchan... – Deku se virou sem sair do abraço do ômega, suas mãos acolhendo o rosto de Katsuki entre elas. Seus polegares acariciando as bochechas vermelhas do loiro. – Desse jeito você me deixa louco, meu ômega! – Katsuki ronronou em resposta, e Izuku não resistiu mais, seus lábios se encontraram automaticamente com os do loiro.
 
Um ósculo lento e carinhoso, que se transformou em faminto rapidamente ao que seus feromônios começavam a se misturar e alcançar seus arredores. Katsuki se afastou minimamente para falar “Não no quarto do filhote!” antes de Deku roubar sua boca mais uma vez com mais fome. Como mais cedo, abaixou-se e ergueu Katsuki com mais força e pressão, seus dedos com certeza ficariam marcados nas coxas macias que segurava. Caminhou sem problemas para o quarto de ambos onde colocou Katsuki com delicadeza, ainda em meio ao beijo.
Suas mãos esfregaram-se pelas coxas, joelhos e panturrilhas, antes de voltar todo o caminho e subir para o tronco. Foram delicadas ao passar pela barriga onde seu filhote era carregado, mas firme ao alcançar os peitos inchados de Katsuki, arrancando um gemido manhoso do loiro em meio ao ósculo. Izuku aproveitou para se distanciar e apreciar o som dos gemidos baixos e curtos do ômega, beijos carinhosos sendo distribuídos por todo o rosto do loiro, ao que seus dedos trabalhavam para estimular os mamilos sensíveis sob seus dedos.
Sua boca foi descendo pela mandíbula até o pescoço, onde mordeu e chupou o quanto podia antes de erguer o moletom que Katsuki usava e abocanhar um dos peitos do loiro. Como já estava em seu terceiro mês, seu ômega já produzia o leite materno que o deixava ainda mais delicioso de provar. Deku mamou com verdadeira fome ao que Katsuki segurava seu cabelo com força e gemia mais alto.
 
– Aham... D-Deku... Desse j-jeito...
 
Katsuki choramingou, fazendo o possível para esfregar seu membro contra o do alfa, ambos já duros contra o outro. Mas Deku estava mais paciente que Katsuki, aproveitou cada momento com o mamilo sensível do loiro antes e partir para o outro e deixá-lo tão vermelho quanto o primeiro. Sua mão esquerda manteve Katsuki firme na cama, enquanto a destra puxava a coxa do loiro para cima e apertava fortemente a cada sugada. O cheiro de seu ômega já estava o levando à loucura quando Deku resolveu deixar os mamilos de Katsuki em paz e desceu com a boca.
Novamente, seus beijos fervorosos ficaram carinhosos e calmos quando passou pela barriga do amado, Katsuki completamente extasiado com o jeito meigo que Deku o tratava em sua gravidez até mesmo durante o sexo. Estava tão distraído com tal afeto, que mal notou as mãos ágeis de Deku retirando sua cueca boxer. Só sentiu diferença quando a respiração quente do alfa atingiu seu membro elevado que pingava pré-gozo.
 
– Kacchan... – Deku ronronou ao passar a língua contra o membro do loiro, causando-lhe arrepios. – Você já está tão molhado... – o esverdeado resmungou ao que seus dedos acariciavam a entrada escorregadia do ômega, que choramingou e tentou os pegar. Deku deu sua característica risada cafajeste que Katsuki jamais admitira amar e achar sexy. – Tudo isso é para mim?
 
– D-Deku... Eu juro... Em meses... É melhor você não enrolar dessa vez! – o ômega tentou mostrar força, mesmo que estivesse sob total mercê do seu alfa. Claramente visível pelo rosto e corpo corado, respiração ofegante, voz rouca e pernas bem abertas que chegavam a doer suas coxas.
 
– Não se preocupe. – Deku murmurou retirando a bermuda e cueca boxer juntos, seu membro endurecido pulando para fora. – Não vou enrolar muito.
 
Dito isso, Katsuki gemeu manhoso ao ter o membro de Izuku sendo esfregado contra seu buraco onde mais de seu lubrificante natural escapava. Sem paciência, Katsuki tentou segurá-lo para ele mesmo colocar, mas Deku prendeu suas mãos juntas contra o colchão ao que dava o sorriso mais filha da puta que Katsuki amava ver. Seus olhos carmesins não ficaram presos nos esmeraldas, desviando rapidamente para o pênis de veias pulsante que se esfregava contra sua entrada e encontrava-se uma vez ou outra com o seu. Já Deku, manteve seu olhar atento ao rosto de Kacchan, observando cada expressão ao que pegava a cabeça de seu membro e ameaçava colocar para dentro do seu amado.
Cada sobrancelha franzida, cada passada de língua sobre os lábios vermelhos e inchados, cada olhar ansioso e mexida de nariz ficava marcado em sua memória. Ainda mais quando de supetão, penetrou o loiro com força, conseguindo outro marco de um gemido longo e manhoso de Katsuki. Izuku nunca ia dizer que sentia pena de seus vizinhos por eles poderem ouvir os gemidos lascivos que Izuku conseguia fazer Katsuki produzir. Seu alfa tinha orgulho deles. Céus! Se Izuku pudesse, ele seria vizinho deles mesmos somente para ouvir seu ômega gemendo tão deliciosamente ao ser fodido por ele próprio. Insano? Deku reconhecia isso, mas não mudava seu pensamento a cada estocada certeira que conseguia dar em Katsuki sem machucar o bebê.
Sinceramente, uma parte de Deku não via a hora de seu filhote nascer para que ele pudesse enfiar seu pau completamente em Katsuki e o vê-lo preenchido como gostava. Mas por hora, só a metade estava bom. Já era gratificante para seu alfa sentir o deslizar das paredes molhadas do seu ômega o apertar com tanta força e emoção e o sugar com tamanha pressão.
 
– Droga, Kacchan! Você está tão molhado! Meu pau está deslizando tão bem dentro de você! Tão perfeito pro seu alfa! – o alfa de Deku amava elogiar seu ômega, abraçando-o e beijando-o para devorar seus gemidos.
 
Já Katsuki, tornava-se ainda mais feliz com os elogios por estar sendo um bom ômega para seu alfa. Ele nunca ia admitir para Deku que sentiu certa insegurança quando começou a olhar-se no espelho e sentir-se inchado demais. Nunca ia admitir que sentiu medo de Deku o trocar por não parecer mais atraente ao alfa. Então, quando Deku o elogiava, principalmente em seus atos sexuais, era como se toda a insegurança sobre seu corpo desaparecesse. Katsuki amava os elogios, os beijos, as cariciais. Tudo que Deku o proporcionava para demonstrar seu amor, Katsuki amava e se via retribuindo à sua maneira.
 
– P-Para de falar... Deku... E me fode mais forte. Quero me sentir completo, alfa!
 
Não precisava pedir mais nada para Deku fazer. Suas estocadas ficaram mais firmes, e o estímulo aumentou com o seu pênis sendo masturbado pelo alfa. Katsuki se agarrou fortemente à Deku, gemendo e arfando em seu ouvido para excitar ainda mais Izuku, deixando-o quase sem controle ao começar a rosnar por uma liberação dentro de seu ômega.
Katsuki veio primeiro, gozando entre os dois. E ainda assim, em meio ao seu orgasmo, Deku não parou ou desacelerou em nenhum segundo sequer de penetrá-lo e masturbá-lo. Katsuki só foi recobrar a consciência e saber que Izuku estava prestes a gozar quando o alfa lhe beijou apaixonadamente, despejando o sêmen de alfa em Katsuki assim como todas ás vezes.
Izuku só parou com as estocadas, quando se sentiu cansado para continuar. Deu diversos beijos pelo rosto de seu Kacchan e uma fungada em seu pescoço para absorver mais de seu cheiro antes de se afastar e retirar seu membro com cuidado. Gozou tanto, que seu sêmen escorreu da entrada vermelha e inchada do loiro, fazendo-o sorrir ao que recolhia um pouco e voltava para dentro, ganhando outro gemido dengoso de Katsuki.
 
– Sem desperdícios, Kacchan! – brincou, dessa vez recebendo uma careta e um pé em seu rosto, em uma tentativa falha de chute. O esverdeado riu e segurou o pé do marido, aproveitando para beijá-lo enquanto olhava para a bagunça que estava seu Katsuki.
 
Os olhos lacrimejados; o rosto e peito vermelhos; os mamilos, a boca e a entrada inchados; o pênis vermelho ainda pingando um pouco de gozo; a respiração falha; o cabelo bagunçado e a aliança que ficava pendurada em seu pescoço jogada para cima, perto do rosto fofo de seu ômega. A visão perfeita junto com a barriga volumosa carregando sua prole. Izuku não podia estar mais feliz e Katsuki percebeu isso.
 
– Dekuuuu... Acalma-se, já está duro de novo... – Katsuki murmurou, usando seu outro pé para pressionar o membro do marido e ganhando um gemido rouco do mesmo com o contato. Izuku fechou os olhos para aproveitar e continuou a beijar o outro pé que segurava, causando cócegas em Katsuki. – P-Para, bobão! Não vamos de novo! – Katsuki decidiu, achando graça no semblante de cachorro pidão no rosto do alfa. – Tsc. Seu alfa pervertido. Não vamos de novo! – ele voltou a confirmar, já podendo ver as orelhas de cachorro de Izuku abaixarem – Mas... – ele sorriu malicioso com o olhar atento do marido – Posso te chupar! – ofereceu tão animado quanto, mas sem realmente revelar. Katsuki não era tão óbvio quanto Deku.
 
O esverdeado sorriu ansioso por isso.
 
– Esse é meu ômega! – o esverdeado soltou o loiro e se aproximou para mais beijos apaixonados.
 
– Hummm... – Katsuki cantarolou – Ah! Esqueci de uma coisa! – comentou ao se lembrar de algo.
 
– O que? – Izuku fez aquela expressão fofa confusa. Katsuki sorriu amoroso.
 
– Bem-Vindo de volta em casa, amor!!
 
 
FIM DO BÔNUS!





AVISOS FINAIS:
Iae! Gostaram? Espero que sim!!

Eu ainda estou aprendendo sobre sexo no omegaverso, beleza? Então levem na moral!
"Ah, mas Mika, não teve o nó!", gente, eu sei que não teve. No meu universo omega, nós só são dados quando o alfa esta no hut ou o ômega no cio e pede pro alfa. Além disso, Kacchan já está grávido, então segura as bolas de vocês!

---- Bebê no útero do Kacchan: "Mas o que é essa coisa me cutucando?!?!?" 🤔

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

** Informações:
1 - Cor do quarto do Bebê é esse Verde Imperial: http://pt.tacolor.com/hex/ced4ad.svg
(se o link não funcionar, o código da cor é #ced4ad)
2 - Bebê não tem nome ainda kkkk, eu ia chamar de Ben (quem conhece, sabe :v), mas achei sacanagem com nosso Kacchan
3 - Schraube A em alemão é.... PARAFUSO A kkkkkkk (de acordo com nosso Google Tradutor)
4 - Deku fazendo trabalho em casa, sendo pai de família é estranhamente gostoso ♥ (Kacchan aprova)
5 - Eu perguntei pro Google na parte do Schraube A para escrever as respostas dele, porque eu não tenho Siri kkkkk (sou pobre)
6 - Meus leitores lindos não vão cobrar continuação :v

Muito Obrigada por lerem! Desculpa os erros e... Por hoje é só pessoal! (ler com voz do Gaguinho) ♥♥♥

CarênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora