9.

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- Oi pai, você está melhor? - entrei indo até o mesmo que estava deitado.

- Agora estou. - ele sorriu fazendo carinho na minha mão.

- O médico disse que hoje eu recebo alta - ele se sentou e fez uma careta.

Pude reparar que ele estava com alguns arranhões, mas nada muito profundo, eu não sei o que eu faria se ele tivesse morrido, pensar nisso me fez chorar.

Meu pai me puxou e me acolheu em seus braços me fazendo se acalmar.

- Eu sei que não é uma boa hora. - exuguei as lágrimas.

- Mas eu queria te apresentar uma pessoa. - Bill entrou sorridente e tímido.

Meu pai franziu o cenho e logo reconheceu ele do dia que ele estava em casa fazendo trabalho, o emo se aproximou de mim e entrelaçou nossas mãos.

- Pai, esse é o Bill.. meu namorado. - eu disse feliz agarrando o braço do moreno.

- E Bill, esse é o meu pai. - eles riram sem graça.

- Muito prazer Bill, pode me chamar de Ethan. - meu pai estendeu a mão e o Bill aceitou.

Até agora me parece que eles estavam se dando bem, e isso me deixou muito feliz.

Meu pai e o meu namorado conversaram por longas horas enquanto eu tentava cochilar por ter passo à noite em claro. Pouco tempo depois o médico liberou meu pai e o Sam veio nos buscar, papai ficaria afastado por uns 15 dias do serviço, já o carro nós acionamos a seguradora, por sorte daria para salvar o carro.

Hoje seria a apresentação dos meninos, eu estava empolgada tanto quanto eles, mas antes tentei descansar para estar com energia para depois, Bill tinha ido para casa e eu para a minha.

Agora eu estava na minha casa deitada observando as nuvens da janela, Eve havia me mandado mensagem perguntando se hoje eu iria na festa de pijama que ela tinha planejado, eu não queria ir pois Natalie estava lá para me atormentar, eu não tinha contado para ela sobre as últimas coisas que aconteceram comigo e Bill, e nem que eu estava oficialmente namorando com ele.

Daqui a pouco eu iria me arrumar para a apresentação dos garotos, nós tínhamos um grupo só nosso, Tom tinha mandado algumas mensagens avisando que eles iriam mais cedo para testar o som e mais outras coisas.

Já pronta eu fui para o quarto do papai que estava assistindo uma série de comédia e eu avisei que voltaria mais tarde para casa, fiquei com o coração na mão por deixá-lo, mas Sam estava em casa, fiquei muito mais tranquila quanto a isso.

No Rock Garage já tinha um público alto de pessoas esperando pela apresentação do Devilish, ou melhor, Tokio Hotel eles anunciaram o nome da banda boje, achei fantástico. Escolhi uma mesa perto do palco para que eu pudesse vê-los melhor, assim que reservei a mesa fui ao camarim onde os meninos estavam terminando de se arrumar.

Todos estavam muito nervosos, mas Bill roía a unha esperando o horário para subir ao palco, ele me viu entrando e isso o tranquilizou.

- Oi meninos. - acenei sorrindo.

- Tem muita gente..? - Gustav perguntou aparovado.

- Sim, mas fiquem calmos vocês se apresentaram numa festa para um bando de adolescentes, hoje não vai ser diferente. - falei encorajando os mesmos.

Eles fizeram um círculo e gritaram "Tokio Hotel" e eu observava de longe orgulhosa deles.

- Pessoal, tá na hora! - um cara entrou e eles se entreolharam respirando fundo.

Eu dei boa sorte e fui para a minha mesa, chegando lá esperava qualquer pessoa menos o meu ex-namorado, Mason, eu revirei os olhos e fui até ele que estava parado de braços cruzados.

- O que faz aqui? - indaguei irritando chamando a atenção dele.

- Vim ver você, seu irmão disse que você estaria aqui. - ele sorriu se sentando.

Inacreditável como ele conseguia ser irritando, Mason e eu namoramos mais ou menos um mês quando cheguei em Leipzig, e depois terminei pois pelo visto ele era infiel.

Meu irmão também é um boca aberta, ele sabe que eu quero uma distância muito longa do Mason, isso não poderia ficar pior, ou talvez ficaria.

Bill entrou no palco e arrumou seu microfone.

- Olá, nós somos.. Tokio Hotel. - eles falaram juntos sorrindo.

Assim que ele viu o garoto sentando ao meu lado ele arqueou a sobrancelha confuso, o emo não tirou seus olhos de nós a apresentação toda.

Eu não estava aguentando ficar mais ali, a apresentação terminou e Bill foi direto ao camarim, mas não demorou muito para ele sair e vir até mim.

- Quem é você? - o emo interrogou o loiro.

- Minha namorada, e você quem é?

Mason zombou rindo de sua casa, Bill foi para cima do loiro e bem na hora Tom e os meninos chegaram para interferir.

- O que tá acontecendo aqui? - perguntou Tom segurando Bill.

- Nada, só vamos embora. - peguei minha bolsa e puxei Bill pelo braço.

O caminho todo ninguém falou uma palavra, Bill estava com a cara virada para mim e eu não entendia o porque, não havia feito nada, queria interrogá-lo por ele estar assim, mas achei melhor quando estivermos à sós.

Eu e Bill subimos para o seu quarto ainda sem falar nada, isso estava me incomodando em um nível absurdo, eu fechei a porta atrás de mim e o mesmo deitou em sua cama evitando contato visual.

- Qual é o seu problema? - fui até ele o encarando.

Ele não disse nada apenas observou o fundo dos meus olhos e sentou inclinando a cabeça pro lado.

- Como assim "minha namorada"? - tentou imitar a voz de Mason.

Obviamente Bill estava com ciúmes.

- É um ex meu e eu não sou nada dele. - me aproximei do mesmo.

- Eu sou sua namorada Bill, não dele. - ele me olhou de lado.

- Que droga! - gritou. - Me desculpa, não queria ter agido assim.

Ele apoiu minha mão em seu rosto.

Nós ficamos em silêncio novamente, apenas dava para ouvir nossas respirações sincronizadas e ao menos perdidamente apaixonada em seus olhos castanhos.

Bill encarou minha boca e depois me olhou novamente, ele me puxou pela cintura selando nossos lábios em um beijo lento e com desejo.

Eu estava envergonhada pois não tinha chegado nessa parte, embora eu tenha namorado duas vezes apenas.

Suas mãos foram para dentro da minha camiseta e a sua mão gelada entrou em contato com a minha pele quente, causando arrepios, senti falta de ar pelo beijo estar sendo longo.

Bill não queria me soltar, não tão cedo, ele me deitou na cama gentilmente e ficou por cima de mim e suas mãos ainda continuavam a passear pelo meu corpo. E então quando percebi eu e ele estávamos seminu nos pegando naquele quarto escuro.

Essa era a melhor sensação do mundo, era como estar nas nuvens.

- Espero que ninguém ouça nada.

Ele riu e continou distribuindo selinhos pelo meu corpo.







hj fiz um capítulo um pouco maior, e eu estou meio desmotivada porque ninguém vota nessa fic, se isso não der certo eu apago a fic e finjo demência.
:)

My Emo Boy - Bill KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora