O Despertar de Hachiman

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Em meio à devastação de Letur, a capital outrora majestosa de Lemuria, a batalha fazia estrondos ensurdecedores. O exército de Akashi, unido aos magos de Nix, enfrentava a fúria desencadeada pelo imperador Hefesto e seu aliado Enkidu, o imperador de Lindegarde. O conflito rugia como uma tempestade, mas algo ainda mais terrível estava prestes a acontecer.

Enkidu, observando o campo de batalha, percebeu que o exército de Akashi estava recuando, sua resistência diminuindo sob o constante ataque de Mahoraga e as magias devastadoras de Hefesto. Era a oportunidade que ele esperava. Erguendo sua lança de Erebo, Enkidu cravou-a lentamente no solo rochoso de Letur. Sussurrando a palavra "Hachiman", um círculo negro, sinistro e pulsante, surgiu sob seus pés.

De dentro desse portal sombrio, emergiu uma figura colossal. Hachiman, o patrono dos guerreiros e símbolo de coragem e honra, estava à sua frente. Vestido com uma armadura imponente que parecia absorver a própria luz, seu rosto estava escondido por uma máscara que emanava um ar de imortalidade.

Os olhos de Hachiman brilharam com uma intensidade feroz quando ele olhou para a batalha que se desenrolava à sua volta. Com um gesto majestoso, ele empunhou uma espada celestial, brilhante como o sol, e um escudo que parecia feito das estrelas do firmamento. Sua mera presença inspirou temor nos corações dos soldados de Akashi e dos magos de Nix.

Nix, que estava liderando os magos que a este ponto já encontravam-se exausto em um esforço desesperado para conter Mahoraga, sentiram uma onda de desespero percorrendo sua espinha quando Hachiman apareceu no campo de batalha. Ela sabia que a chegada desse ser lendário significava problemas ainda maiores para eles.

Enquanto Hachiman avançava, seu tamanho colossal causava rachaduras na terra sob seus pés. Ele lançou um olhar penetrante para Mahoraga, como se desafiasse o próprio inferno em forma de serpente. Os soldados de Akashi e os magos de Nix assistiram impotentes enquanto eram massacrados.

A batalha que já era caótica tornou-se ainda mais intensa. Hachiman desferia golpes poderosos com sua espada divina, cada balançar fazendo o ar cantar com eletricidade. Mahoraga, a serpente infernal, não era menos impressionante, contorcendo-se e lançando chamas de destruição.

Enquanto isso, o confronto entre Tanatos e Akashi continuava, mas todos os olhos estavam agora voltados para essas duas forças titânicas.

Com o campo de batalha mergulhado na fúria de Hachiman e Mahoraga, Akashi viu que suas tropas estavam sendo esmagadas. Era uma situação desesperadora, e ele sabia que precisava tomar uma decisão rápida para evitar uma derrota total.

Com um gesto decidido, Akashi deu o sinal para que suas tropas recuassem. Era uma retirada estratégica, uma forma de ganhar tempo e reagrupar suas forças para uma batalha futura. Ele não podia se dar ao luxo de perder todo o seu exército naquele momento.

Ao mesmo tempo, Akashi se afastou de Tanatos, deixando a luta entre os dois guerreiros para um confronto futuro. Havia respeito entre eles, e ambos sabiam que tinham negócios inacabados, mas o curso da guerra os forçou a separar-se temporariamente.

Nix e seus magos, percebendo a retirada iminente das tropas de Akashi, lançaram um último ataque desesperado. Concentrando todo o poder que lhes restava, eles lançaram novamente a magia da "Escuridão Envolvente". Uma vasta área do campo de batalha foi subitamente mergulhada na mais completa escuridão, tornando os soldados inimigos cegos e desorientados.

Aqueles que estavam próximos o suficiente para sentir a magia se fechando sobre eles entraram em pânico, tropeçando e se chocando uns contra os outros, era uma escuridão ainda maior do que a utilizada antes. Muitos ficaram incapazes de ver seus adversários ou saber para onde estavam indo. Os soldados de Akashi aproveitaram do caos daquele breve momento e começaram a recuar instintivamente, fugindo do campo de batalha.

Hefesto, observando a confusão que se desenrolava diante de seus olhos, considerou a possibilidade de perseguir as tropas de Akashi, mas decidiu contra isso. Suas tropas já estavam exaustas e Enkidu demonstrava um cansaço enorme por utilizar pela primeira vez a lança de Erebo, dessa forma acenou para que suas tropas permitissem o recuo.

Enquanto tudo isso ocorria, em um lugar distante, a conselheira de Hefesto, Lyria, havia orquestrado uma reunião secreta com os imperadores Orlan e Isolde, representando os reinos de Thaloria e Veridonia. O local escolhido foi uma antiga câmara subterrânea, iluminada por cristais brilhantes.

Lyria, uma mulher astuta e diplomática, falou com firmeza: *"Imperadores, a situação no mundo está mudando rapidamente. Lindegarde e Lemuria não são os únicos reinos com ambições. A 'Aliança dos Imperadores' nos tem negligenciado e maltratado por muito tempo. Juntos, podemos reivindicar nosso lugar e construir uma aliança forte."

Imperador Orlan olhou para Imperatriz Isolde e depois para Lyria. Ele assentiu: "Lyria tem razão. A união de Thaloria, Veridonia, Lindegarde e Lemuria é uma aliança que pode mudar o curso da guerra. Estamos dispostos a lutar ao lado de Hefesto e Enkidu para criar um mundo melhor para nossos povos."

Imperatriz Isolde concordou: "Nossas habilidades mágicas e nossa compreensão da natureza podem ser um trunfo nessa guerra. Aceitamos a aliança."

Lyria sorriu com satisfação. A aliança estava forjada, e os reinos de Thaloria, Veridonia, Lemuria e Lindegarde agora marchariam juntos, unidos por um objetivo comum em meio ao caos da guerra.

Com essa aliança inesperada formada, os ventos da guerra estavam mudando, e os reinos se preparavam para enfrentar o que quer que o destino lhes reservasse.

Com essa aliança inesperada formada, os ventos da guerra estavam mudando, e os reinos se preparavam para enfrentar o que quer que o destino lhes reservasse

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