RECOMENDADO PARA +18
"Seu gosto me prende, como se eu estivesse hipnotizado em um jogo de xadrez."
Ela era um fino rastro de gasolina; ele a chama rumo à explosão.
Eloise Ferreri sempre fora apegada ao pai, seu único parente presente. Sua mãe a aban...
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“Você já se sentiu Como um saco plástico Flutuando com o vento Querendo começar de novo?”
Firework | Katy Perry
Meta para o próximo capítulo no final desse
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Esse capitulo faz parte da nova versão dessa história.
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Granada, Espanha. Dias atuais.
Tentei tatear o celular que fazia barulho, mas meus movimentos pareciam em vão. O som estridente do despertador me fez resmungar, e a realidade me atingiu como um soco: não estava em casa. Aquela cacofonia era o oposto do meu celular, e um nó de confusão se formou no meu estômago. Definitivamente, não fazia ideia de onde estava, com quem estava ou o que havia acontecido na noite anterior para me levar até ali.
Quando estava sentada na ponta da enorme cama, encarei os pés ao lado da mesma. Havia um homem ali, deitado no chão, apagado. A respiração dele era pesada, mas nada a ponto de acabar tornando-se um ronco alto.
Um barulho chama a minha atenção, um caminho lento até uma porta bege clara, que se abre com lentidão. A fumaça que sai daquele cômodo comprova que é um banheiro. Puxo o lençol da cama e me embrulho no mesmo. Não sabia quem estava ali ou quem sairia dali.
Passo a mão esquerda em meus fios longos e ondulados. Estão num ninho só. Preciso me lembrar que merda aconteceu na noite passada e como acabei parando aqui.
Um homem alto tomou conta do meu campo de visão. O maior me entregou um sorriso modesto. Perdi a atenção em seu rosto no segundo em que meus olhos deslizavam em seu tronco. Forte. Aquele homem era extremamente forte. A pele morena, que se iluminava com a luz solar que adentrava das enormes janelas.
A voz grossa comentava que a nossa noite havia sido maravilhosa. O sorriso continuava em seus lábios carnudos o que me deixava desconfigurada.
