CAPITULO 14

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EMILY

ALINE: Calma mulher, logo ela te responde.

EMILY: Tô te dizendo, se essa filha da puta tiver fazendo merda, vou raspar o cabelo dela.

Tô na neurose com a Alessandra desde que ela disse que talvez iria roubar um banco com os manos, tô com sensação boa não.

Já avisei ela, se ela escutou? Que nada, que vontade de dar uns cascudo pra aprender a escutar.

Eu não ligo pra vida que ela leva, por ela ser dona do complexo ou traficante, isso é o de menos, me envolvi com ela sabendo disso e ela nunca negou, mas essa história de roubar o banco me incomoda, me dá uma sensação ruim, aperto no coração.

E ela não tá me respondendo no WhatsApp e a mensagem nem chega até ela, tô ficando agoniada.

Espero do fundo do meu coração que o celular tenha acabado a bateria.

(...)

Acabou a bateria porra nenhuma, essa filha da puta, foi com os caras roubar o banco, descobri pelo NK, ele só me contou porque sabe que eu tô com ela e também não deu tempo dele inventar história, entrei real no psicológico dele.

Tenho certeza que ela não contou pra ninguém disso, a não ser os caras que vai junto com ela, o NK e eu.

Ela não conta pra ninguém o que planeja, só solta as ordens e eles fazem o que ela manda e desmanda.

Alessandra é diferente comigo e com os vapores. Ela é séria, pavio curto, fria, calcula cada passo que dá, com eles, ela vira a Teixeira.

Comigo ela é amorosa, carinhosa, engraçada e divertida, ela é ela mesmo comigo, a Alessandra.

Tenho medo que pode acontecer nesse roubo, qualquer notícia pode ser ruim.

(...)

Ela chegou aqui em casa com a cara e a coragem, vontade de quebrar ela todinha. Fiquei 2 dias na neurose por causa dela.

TEIXEIRA: Deixa de neurose, nega. Tô bem, voltei inteirinha pra você.

EMILY: Vontade de te dar uns tiros, 2 dias, Teixeira. Quero nem papo com você.

TEIXEIRA: Eu sei que você me avisou, quase deu tudo errado, um dos manos entregou a gente pros homens.

EMILY: Puta merda, que ódio, eu te avisei que não tava com uma sensação boa sobre esse roubo, eu não sou de me meter na sua vida e nem reclamo dela, você sabe muito bem disso, dá próxima vez me escuta, preta.

TEIXEIRA: Eu sei, nega, não vai ter próxima vez, te prometo.

Ela me puxou pro colo dela e me abraçou, como se tivesse precisando disso e realmente tava, eu estava com saudades e com medo do que podia acontecer com ela.

Nós ficou o resto do dia de chamego, assistindo RBD porque eu obriguei, mas depois ela tava quase entrando na TV de tanto que prestando atenção e ainda reclamava de alguma atitude de tal personagem.

(...)

Alessandra já foi embora e logo depois de ter saido me mandou mensagem pedindo pra mim ir na boca. Quero saber o motivo? Sim, então estou indo de curiosa mesmo.

Hoje tá quente e um sol de rachar, então fui com um vestido solto e kenner nos pés.

Quando tava subindo pra chegar vejo o status que ela recém postou.

STATUS
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Um cachorro? Do nada mesmo e ainda no colo do NK, ele tem mó medo de cachorro, traumatizado, ri do meu pensamento e logo chego na boca

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Um cachorro? Do nada mesmo e ainda no colo do NK, ele tem mó medo de cachorro, traumatizado, ri do meu pensamento e logo chego na boca.

EMILY: Ou, menino..

VAPOR: Fala patroa!

EMILY: Patroa, quem derá, mas me fala aonde a Teixeira está, fazendo um favor.

VAPOR: Segue reto esse corredor e a ultima porta é onde ela tá.

EMILY: Ta bom, obrigada, fé pra tu.

Ele só concordou e eu fui até aonde ele disse que a Teixeira tava.

𝐑𝐄𝐒𝐈𝐋𝐈𝐄̂𝐍𝐂𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora