As vezes me lembro de como é pisar na areia.
As partículas derretem sobre meus pés e minhas pegadas vão ficando por onde traço.
As vezes me lembro de como é sentir a água.
Gelada. Molhada, claro, tinha que ser molhada.
Molhando todo meu corpo e esfriando o coração acelerado, que bate por amor e por pensamentos afogados.
As vezes me lembro como é sentir o sol na minha pele.
Queimando e deixando rastros da sua esperteza, da sua delicadeza em minha cor que se muda, transforma como uma borboleta.
As vezes me lembro como é sentir o cheiro da praia.
Da maresia salgada, que traz ondulações mais agitadas e uma vista embaçada, pela areia, pelo sol e pela água. Traços que fazem parte da praia, praia essa que sinto falta.
Falta que declamo em minhas palavras.
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Por todos os caminhos tortuosos da vida
PoezjaTextos e poemas duros de se ler e que provavelmente você já sentiu em algum momento, seja em uma relação com o outro ou consigo mesmo. Uma abertura para se aventurar em pensamentos envoltos de sentimentos que estão guardados no fundo do nosso interi...