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Papai por empréstimo
capítulo cinco: a sonsa

WOOYOUNG

Quando eu falo que San é um ser ultra fofo, ninguém acredita. Na verdade nem eu acreditava muito, mas agora que eu acabei de acordar e ele tá todo agarradinho em mim como se eu fosse um urso de pelúcia gigante… É, ele é mais fofo do que eu imaginava que fosse possível uma pessoa ser.

Uma coisa que só pensei de madrugada… San não disse que faltava intimidade entre a gente? Acho que fui tapeado, mas ok vamos esperar o neném acordar, daqui uns vinte dias, brincadeira. Eu acho.

Meu pai ia ter muito orgulho de mim agora, porque veja bem, San era um ômega virgem e eu não tive a menor dificuldade em tomá-lo, enquanto todos os alfas que se aproximaram foram chutados pelo pequeno. Certo que a iniciativa entre nós foi dele e tal, mas na cabeça de antiquado do meu querido papai, ele deveria pensar que eu sou o mais foda do pedaço. Não vou mentir não, eu tô me achando muito maravilhoso mas nem é pelos motivos citados e sim porque, mano! Eu não fiz nada errado, ele nem percebeu que eu tava tremendo igual vara verde. Nem parecia que eu sou o cara que “Já comeu metade da cidade” nas palavras do próprio San. Eu não comeria metade da cidade né, tem muito prédio e tal.

San começou a se mexer e daí eu soube que ele não ia dormir por vinte dias, e pelo resmungo dolorido… eu soube que tava ferradinho da Silva Pinto. Comecei a fazer carinho nos fios pretos para tentar amenizar a surra que ele me daria, o engraçado mesmo foi ele se ajeitando até estar completamente sobre mim, com as pernas entrelaçadas nas minhas e as mãos pequenas abaixo do queixo, sobre meu peito. Estava acordado, mas talvez estivesse dormindo. Ele havia dormido só com uma das blusas de basquete enormes, sem nada por baixo, e como eu simplesmente fiquei com preguiça, acabei por ficar sem nada mesmo, então a sensação das nossas peles quentes se tocando era esquisita na medida que era boa.

— Acordou faz muito tempo? — falou baixinho, dengoso e cheio de manha.

— Alguns minutos. — falei baixo, não tanto quanto ele. — Já está com fome?

— Wooyoung eu nem acordei ainda, não sei se tô com fome. — ele se remexeu quase caindo pro lado e consequentemente para o chão, o que me forçou a segurá-lo antes da tragédia. — Ah obrigado… e por que você tá com a mão na minha bunda?

— Porque, com todo respeito, ela é muito gostosa. Sem falar que foi sem querer mas agora eu fiquei com preguiça de tirar elas daqui.

— Nem é cara de pau, imagina. — disse sarcástico, enfiando o rosto no meu pescoço. — Wooyoung por que você escondeu de todo mundo que é um lupus?

— Ah… assim, ser um lupus é ter metade das pessoas tendo medo de você e a outra metade querendo seu nó. É um porre viver assim, então eu larguei o foda-se. — a pontinha do nariz dele passava sobre minha pele, vez ou outra eu sentia sua respiração fraquinha. Ai que fofo ele me cheirando igual um filhotinho. — O que você tá fazendo, San?

— Eu? Ahn… eu não tinha percebido. — riu sem graça, mas quem disse que ele parou? O desgramado começou a beijar ali, meu goku amado.

— Olha, isso que você tá fazendo é errado, menino. Vai me esquentar e depois não vai aguentar pegar fogo.

— Eu não tô fazendo nada, dramático, só tô cheirando. É engraçado você estar com meu cheiro. — ata, fui tapeado once again. Só para descontar eu apertei as nádegas dele com força, mas me ferrei mais um pouco, já que ele cravou as unhas nos meus ombros.  — Não faz isso… Ei! Ontem eu pensei que você iria me marcar.

𝐏𝐀𝐏𝐀𝐈 𝐏𝐎𝐑 𝐄𝐌𝐏𝐑𝐄𝐒𝐓𝐈𝐌𝐎 • woosan | ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora