SANJI - One Piece

cap:3

Pov: Tomi

━━━━━━༺༻ ━━━━━━

Depois da minha hospedagem em um dos hotéis da cidade eu obtive mais informações sobre o lugar, diria até que foi sorte parar em um local justamente onde eu precisava obter o mapa da Grand line. Tudo que eu preciso fazer era conseguir entrar na base da Marinha. Obviamente não será nada fácil obter o mapa, ainda mais quando ele está dentro de um local protegido e ainda mais no comando de Morgan, também conhecido como "mão de marchado".

Andando pela cidade podemos vêr o quanto o homem é amostrado, seu rosto está pendurado em diversos muros, enquanto a cidade é rodeada por patrulhas da Marinha sob seu comando. Acredito que depois do acontecimento de ontem as coisas tornaram-se mais complicadas, há mais marinheiros pelo lugar e logo eles saberão quem foi o responsável pelo desastre no navio, mas não preciso me preocupar com isso, vou dar um jeito de pegar o mapa o quanto antes e ir atrás do meu irmão.

Gostaria de conseguir falar com Luffy,já faz dois dias que não o vejo e já estou começando a pensar na possibilidade dele ter ido muito mais longe do que eu imaginava. Vou conseguir esse bendito mapa e procurá-lo o quanto antes.

Enquanto eu repensava em invadir o território da Marinha, eu passei em frente a um mural de procurados, fiquei um tempo encarando os cartazes, pensando se um dia Luffy e eu teríamos os nossos colados naquela mesma parede.

Depois de algum tempo ali, eu voltei meu foco ao plano, andei em direção a um beco entre as casas e me ajoelhei em frente a uma tampa de esgoto. A ideia era essa: Tentar entrar na base fora de vista dos marinheiros, me disfarçar como um deles e assim entrar na sala dos mapas. Acredite, eu não queria entrar dentro daquele esgoto, mas não via outra forma de entrar naquele base se não fosse assim. Até os muros eram bem vigiandos.

Retirando a tampa do esgoto, eu remexi minha bolsa em busca de um caracol-lanterna, quando o retirei da bolsa iluminei o lugar abaixo, ganhando um pouco mais de visão das escadas, no entanto, quase derrubo das minhas mãos quando ouço um voz em minha frente.

- Ei você.

Hesitei com o caracol na mão.

- Sabe me dizer se tem algum restaurante por aqui? - perguntou o homem.

Analisei o indivíduo rapidamente de cima a baixo, e ele não parecia ser um problema, sua aparência não batia como de um marinheiro, cabelos verdes, três brincos na orelha esquerda, braços fortes, e ele possuía três espadas amarrado na cintura, e parecia carregar um saco nas costas.

- Ei garota. Sabe onde fica ou não? - ele perguntou, erguendo as sombracelhas impaciente.

- Você deve ter passado por uns dois restaurantes só chegando aqui.

- Oque? - ele olhou para os lados - então sabe qual é o mais próximo?

- Suspirei, recolhendo forças para entarar no buraco - Vire a direita e ande depois de três casas, vai ter um local escrito: "restaurante". - expliquei.

- Eu sei ler.

- Sério? Chegou até aqui e não notou um restaurante, achava que precisava te dizer. - falei, soltando um sorriso e voltando meu foco as escadas.

Ele suspirou e hesitou em virar-se.

- Posso perguntar oque está fazendo? - ele disse meio desinteressado.

- Não vai querer saber. - respondi - pode fazer um favor pra mim?

Ele pregou a atenção em mim, esperando pelo que eu iria dizer.