Como se nada tivesse acontecido...

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Karen subiu as escadas rapidamente até o quarto do S/n, ignorando os papéis espalhados pelo quarto.

- S/n, acorda! - Ela chacoalhou ele.

- Mhm! - Ele resmungou. - Primeiramente, bom dia...

- Cadê o Michael? - Ela pergunta.

- Ele está... - S/n olha em volta. - Na verdade, não sei... Por que a pergunta?

- Ele não está em casa! Nem o Max e a Charlie! Eles sumiram! - S/n arregalou os olhos.

- Como assim, sumiram?! O Michael estava aqui a agorinha...- S/n olha o relógio, 09:30m. - pouco....

Henry andava de um lado para o outro pensando onde Charlie poderia estár. Audrey, mãe do Max também estava alí, esperando seu filho aparecer. Karen havia recém chegado na delegacia, juntamente com S/n.

- Dessa vez não foi seu filho, não é? - Evelyn perguntou.

- Ei! Isso não foi legal! - Henry se intrometeu. Evelyn olhou sem jeito para Karen.

- Desculpa, não era a minha intenção..

- Tudo bem, Eve! - Karen respondeu. S/n olhou levantando uma de suas sobrancelhas.

S/n foi se afastando de pouco em pouco até sair da delegacia. Ele começou a correr até a casa do Michael, ignorando o fato de que os animatronics estavam lá.

Quando chegou, viu a porta da frente meio aberta. Isso estava assim? Ele pensou. S/n entrou na casa, olhando em volta, percebe três coisas enfileiradas em frente a porta. Uma pulseira verde, um anel preto e um colar. Charlie, Michael e Max. S/n pensou. Ele pegou os pertences e foi sair da casa, mas a porta se fechou e se trancou sozinha.

- MAS QUE MERDA! - Gritou. - Está bem, quem estiver aí, vai levar um coça!

- Está me dizendo que é forte? - Um voz saiu no meio das paredes.

- Mais forte que você, com certeza! Porque eu estou aqui e você está escondido.

- Sabe que está chegando ao final, não sabe?

- Sei. Mas esse vai ser o seu final... William. - Quando S/n termina a frase, William aparece. Ele estava preso dentro da fantasia, sua carne estava em conflito com os ferros e as molas.

- Finalmente um momento a sós. - William se aproxima, puxando uma faca do bolso da fantasia.

- Não tenho medo. - S/n diz, seco e direto.

- Não tem medo do que aconteceu com seus amigos? - Ele ri e corre para cima de S/n.

S/n começa a correr pela casa, tentando despistar o William. Seu coração batia mais rapido do que corria, o suor escorria no canto dos olhos, os fazendo arder. William corria atrás dele, sedento por sangue. Ele queria ver S/n morto, mas tinha um motivo especial para querer mata-lo. S/n tinha uma coisa que William queria. S/n chega na cozinha e procura alguma faca ou algo pontudo. Logo acima do balcão, havia uma faca, que estáva toda suja, mas dava para matar alguém. S/n pegou aquela faca e agarrou forte.

William aparece na cozinha, ele olhou para a faca na mão do S/n e sorriu. William correu até S/n, que se jogou para o lado, caindo no chão. William olha para S/n caído no chão. Ele sorri vai andando até S/n, que vai rastejando para tentar fugir. William o puxa para trás e tenta esfaquear S/n. O garoto fica se remexendo para que William errasse, mas isso fez com que o golpes acertassem seu corpo. S/n põe a mão na frente para tentar fazer William errar, mas ele crava a faca na palma da mão do S/n, que gritou. S/n chutou William para trás, adiantou um pouco, então aproveitou para sair do cômodo.

||Entre te amar e te proteger || (Michael x Leitor Masculino) Onde histórias criam vida. Descubra agora