como, onde e quando? (2)

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Em um momento, sinto uma luz penetrar meus olhos, me forçando a abri-los, notando que estava dentro de uma caixa, ou seja oque aquilo for

- Mizumi, acorda - eu digo baixinho, chacoalhando ela, eu estava assustada, mas mesmo assim, ela iria ficar mais- não sei onde estamos, mas não grita

Mizumi abriu os olhos, olhando pra porta que nos mantinha ali dentro, empurrando sem pensar duas vezes

-mizumi! Sua idiota!- eu digo, vendo ela sair, seguindo ela, mas parando ao ver o tanto de pessoas com capuzes, logo notando que eu e Mizumi também estávamos com os mesmos capuzes

- onde.. caralhos...a gente tá? - ela perguntou, recuando e abraçando meu braço, os olhos cheios de um pavor muito conhecido por mim

- também gostaria de saber, primeiro, vamos ali - eu disse, segurando a mão da minha irmã e andando até um homem que estava de terno - eh...com licença? Quem é você e onde estamos?

Eu disse, tocando o ombro dele, o capuz, cobria nossos rostos, então parecíamos alunos dali

- ah, muito prazer garotos, aqui é o colégio nigth Raven, bem vindos- disse o homem com uma máscara de coruja no rosto - sou o reitor desse colégio, me chamem de Sr. Crowley

No momento em que eu escuto ele dizer "garotos" eu imediatamente retiro meu capuz, ouvindo sons de exclamações pelo salão, enquanto eu puxava o capuz de minha irmã, vendo o cabelo dela, agora preto, caindo nos ombros dela, eu, de primeira, não entendi o motivo da expressão surpresa no rosto da minha irmã ao olhar pra mim, mas logo notei, meu cabelo estava branco.

- sr. Crowley, não sei como vim parar aqui, e minha irmã também, mas, eu posso garantir que não somos garotos- eu disse, meus olhos azuis olhando pra ele, enquanto eu usava meu braço, colocando ele entre ele e Minha irmã - você...sabe como - eu não queria acreditar, mas, a sensação do frio daquela sala, o brilho das velas, tudo parecia muito real- nos devolver pro nosso mundo?

O diretor, olha pra nós, completamente chocado, enquanto os alunos olham pra nós, um espelho no centro da sala, que parece estar chamando meu nome, implorando pra mim me aproximar

- como... nenhuma garota jamais chegou até aqui, não é possível...- ele disse, logo levando uma mão até o queixo pensando, logo erguendo os olhos pra mim e minha irmã, nesse momento, eu senti um arrepio percorrer minha espinha

- se aproximem do espelho, e peçam a ele o seu dormitório - disse ele, apontando pro espelho, que eu, muito relutantemente andei até, junto de minha irmã

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Ahh, espero que esteja ficando bom, vou tentar fazer mais

a princesa da noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora