Não é tão ruim assim - Danthur

☆ 1. Mudança ☆

-- 𝕯𝖆𝖓𝖙𝖊'𝖘 𝖕𝖔𝖎𝖓𝖙 ✝️

Eu estava tentando ver o lado bom da situação, eu juro! Mas não dava. Eu simplismente saí da minha vila chamada Santo Berço por alguns motivos estranhos que minha mãe não aprofundou muito. Agora estamos eu, minha mãe, minha irmã e o pássaro dela o Orpheu indo para uma cidade perto ( 5 horas ) da nossa vila. Sim eu morava no fim do mundo. Mas eu tinha amigos lá, tinha tudo lá! E agora ir para uma cidade totalmente desconhecida do dia pra noite é de causar estresse em qualquer um. Mas me mantenho quieto afinal mamãe também está estressada com a mudança repentina e bea está lidando com os próprios problemas.

Notando meu estresse Bea me pergunta:

- Dante você está bem? Parece estressado.

- Claro que sim Bea! - respondi, claramente mentindo não queria preocupar ela com minhas próprias questões.

- Tem certeza? Você está tremendo a perna e cruzando os dedos. - ela sussurou para nossa mãe não ouvir, ela sabia que eu não queria preocupar ninguém então apenas segurou minha mão em um jesto de conforto.

- Posso dormir no seu ombro? - perguntei meio manhoso.

- Claro! - ela me respondeu animada.

Então apenas deitei em seu ombro e adormeci.

De repente fui acordado com um grito eufórico de nossa mãe:

- CHEGAMOS CRIANÇAS!

- FINALMENTE! - Bea gritou aliviada.

- Amém. - não gritei porém falei alguma coisa.

Quando estacionamos pude reparar melhor na casa em que nós estavamos: era bem localizada perto tinha um hotel, um hospital e um bar. Quando minha mãe viu o bar ela ficou animada foi quando eu percebi que a noite seria longa hoje. Mas voltando a casa, ela era relativamente grande, com dois andares e um quintal com uma garagem e um banquinho.

Entrando na casa reparei que ela era maior por dentro. A porta dava para a sala que depois dava para o banheiro que em seguida dava para a cozinha e depois para o quintal traseiro. Subindo as escadas haviam 3 quartos apenas um com banheiro ( o da mamãe ) e na frente os dois outros quartos ( meu e de bea )  no fim do corredor um espelho e do lado um banheiro.

Fui direto para o carro pegar minhas coisas e arrumar meu quarto. Peguei minhas caixas que estavam com plaquinhas escritas: "roupas", "livros" "quadros", "estantes" e entre outros. Cautelosamente, montei minhas estantes, posicionei minha escrivaninha, montei minha cama e pendurei os quadros que minha irmã havia me dado. Mas porém quando eu estava organizando meus livros na estante ouvi um barulho de alguém batendo na porta logo seguido por um grito vindo do quarto da frente:

- DANTE VAI ATENDER A PORTA FAZENDO O FAVOR?

- JÁ VOU!

Gritei de volta descendo rapidamente a escada indo até a porta. Assim que abro vejo um menino que aparenta ter a mesma idade que eu, cheio de cicatrizes, com um sorriso radiante e com uma cestinha nas mãos.

- Entre porfavor! - peço educadamente. - Aliás, qual é o seu nome?

- Arthur Cervero! E o seu?

- Dante Portinari! Muito prazer!

- O prazer é todo meu Dante!

-- 𝕬𝖗𝖙𝖍𝖚𝖗'𝖘 𝖕𝖔𝖎𝖓𝖙 🎸

Acordei bem tarde hoje, tipo umas duas da tarde pois fiquei no bar a noite inteira ensaiando para o show do próximo sábado. Levantei logo me deparando com dois bilhetes encima da mesa um de Aghata ( minha irmã mais nova ) dizendo que havia ido para a casa de uma amiga e um de Ivete ( minha mãe do coração ) dizendo que tinha comida na geladeira e que ela estava trabalhando no bar que qualquer coisa era só chamar.

Tenho a melhor família do mundo! Pensei enquanto pegava e esquentava o macarrão que estava na geladeira. Quando de repente eu ouvi o som de um carro estacionando na casa da frente! Logo que acabei de comer lavei a louça e preparei uns biscoitos para os novos moradores. Meu pai e Ivete sempre me ensinavam a receber os novos moradores muito bem já que não chegava muita gente na cidade e também por questão de educação é claro! No momento em que os biscoitos ficaram prontos eu os coloquei em uma cestinha junto com um cartão de boas vindas feito a mão por mim. Em seguida botei uma roupa melhor e fui bater na porta dos novos vizinhos.

Alguns segundos depois a porta abriu e vi um menino de cabelos longos loiros, olhos azuis, mais alto que eu abrindo um sorriso fechado e me convidando para entrar. Prontamente eu aceitei e entrei com cuidado em sua residência, logo depois, ele perguntou meu nome e eu perguntei o dele. Descobri que ele se chamava Dante Portinari.

Conversamos um pouco e momentos depois sua irmã e sua mãe chegaram a sala. Coisas que eu descobri na conversa com a família Portinari:

1. O nome da mãe era Clara e o da irmã era Beatrice.

2. Eles moravam numa vila distante chamada Santo Berço.

3. Os dois eram da minha idade.

4. Eles estudariam na mesma escola que eu.

- Mas então, mudando de assunto - comecei - minha "mãe" e meu pai trabalham no bar aqui do lado o Suvaco Seco, vocês gostariam de ir dar uma passada lá comigo?

- Claro! - Clara brandou - Dante, Bea vocês querem ir conosco?

- Sim! - Beatrice respondeu feliz.

- Sem problemas. - disse Dante.

Então caminhamos em direção a o bar e depois de uns cinco minutos chegamos. Lá Ivete nos recepcionou e nos quatro sentamos em uma mesa.

Pouco tempo depois uma música começou a tocar, Clara e Beatrice foram dançar assim restando apenas eu e Dante na mesa.

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FALA AE GALERA! BELEZA? TICYY NA ÁREA APENAS PARA DESEJAR UMA BOA FANFIC PARA VOCÊS!!
BEIJOS DA TICYY! TCHAU!!!!