Viagem no Tempo

Capítulo 33

“Olá, Dorea.”

Dorea semicerrou os olhos ligeiramente para ver onde ela está e o que está acontecendo? Ela olhou em volta e tentou se levantar, mas se viu amarrada a uma cadeira, deixando-a em pânico. Seus olhos olharam ao redor mais uma vez, mas estava tão escuro que ela não conseguia ver nada nem ninguém.

"Quem está aí?" Ela perguntou à pessoa que disse seu nome.

"Ah, você me feriu, querida." A voz disse em um tom fingido de mágoa.

Seus olhos se arregalaram quando ela reconheceu a voz. Ela ouviu uma risada quando a pessoa entendeu sua reação. Ela tentou acalmar seu coração acelerado e pensar no que aconteceu para ela estar aqui em primeiro lugar. Ela gemeu levemente quando sua cabeça começou a doer por algum motivo desconhecido e então ela se lembrou por que estava aqui.

Ela estava se sentindo mal e não queria preocupar Charlus ou James e deixou a mansão silenciosamente, sem avisar ninguém para ir ao St. Mungus. Ela conheceu o curandeiro que sabia sobre sua doença e estava prestes a voltar pelo flu quando Molly a impediu acusando o filho de Dorea de roubar seus filhos. Dorea é muito protetora com James e seu temperamento explodiu quando ouviu as acusações de Molly.

A dor de cabeça de Dorea aumentou por causa de Molly e ela começou a falar com Molly ou mais como gritar com Molly por acusar seu filho de coisas que ele não fez. Ela não percebeu alguém atrás dela que a surpreendeu e quando ela abriu os olhos ela estava aqui neste lugar escuro.

"Agora que você me reconheceu, vamos conversar direito." A voz que ela reconheceu como sendo de Dumbledore disse a ela e ela teve que fechar os olhos quando a sala se iluminou imediatamente.

"Agora, você tem duas opções, Dorea." Dumbledore disse sentando na frente dela.

"Nunca." Ela retrucou com raiva. "Você pode simplesmente me matar."

"Agora, onde estará a diversão nisso?" Dumbledore riu como o maníaco que é. "Ou você me conta o que está acontecendo ou forçarei sua mente e descobrirei o que está acontecendo."

Dorea controlou suas emoções usando seus poderes de empatia que Dumbledore pareceu esquecer que ela fez e sorriu para ele fazendo seu sorriso cair por um momento. Ele sorriu de volta para ela, pronto para invadir sua mente quando ela franziu a testa com as novas emoções que a atingiam de repente, fazendo-a perder o controle sobre sua mente. Bastardo, ela pensou com raiva. Ele está tentando invadir a mente dela usando suas próprias habilidades.

Dorea lutou muito para tentar controlar sua mente e não girar enquanto as emoções atingiam uma após a outra em sucessão, sem intervalo. Como ele está fazendo isso? Como ele está enviando várias emoções sem ninguém por perto? Ela estava se esforçando tanto para não perder a batalha com sua própria mente. Dumbledore riu da teimosia dela e parou seu ataque depois do que pareceu uma eternidade.

"Esse foi um novo feitiço que minha querida Lily inventou para enfraquecer suas defesas. Ela sempre foi inteligente." Dumbledore se emocionou com orgulho antes de deixá-la sozinha na sala. Dorea quase suspirou de alívio, mas a porta se abriu novamente fazendo-a enrijecer na cadeira.

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"Alguém viu Dorea?" Charlus perguntou quando ele se sentou para jantar.

"Não, ela não está no quarto?" Sirius perguntou a ele.

"Não." Charlus balançou a cabeça e Sirius franziu a testa.

“Quando fomos vê-la, ela disse que estava com dor de cabeça e ficamos sentados com ela por alguns minutos e saímos da sala para não incomodá-la mais”. Sirius disse e Regulus acenou com a cabeça.