Sr.Tom - EP 25

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comecei a juntar as peças do que Miriam tinha falado sobre o chefe e sua colega também tinha falado sobre o dono do hotel estar lá, ela tinha deduzido muita coisa, mas preferiu perguntar.

" O que vocês estão fazendo aqui?" perguntei desconfiada.

Tom saiu de perto da janela, se aproximando mais dela, deu um leve sorriso e falou.

"Eu estou aqui para buscar minha camisa", Tom se divertiu ao ver sua expressão

"O que? Eu não estou mais com ela e mesmo se ainda estivesse, o que eu estaria fazendo com sua camisa aqui no meu trabalho? " falei dando de ombros.

Tom sorriu e ela entendeu que ele estava provocando ela, mesmo vendo que ele estava brincando e aparentemente estava de bom humor, sn ainda preferiu não relaxar, ele se sentou na cadeira de Miriam e fez um sinal para que ela se sentasse, Caio saiu da sala em seguida, assim que ele fez um gesto com a cabeça, o indicando para sair. Sn se sentou e começou a ouvir o que ele tinha para dizer.

"Não tivemos a oportunidade de conversar direito na sua casa, eu saí de lá desacordado, não me despedi e nem agradeci pelo que fez por mim, então por isso eu vim aqui pessoalmente hoje, espero que não tenha desejado que eu estivesse morto " falou curvando um pouco seus lábios.

"Eu não tenho porque desejar sua morte, quanto a isso, pode ficar despreocupado"

"E com o que devo me preocupar?" aquela pergunta, tom fez sério.

"Eu não sei senhor, mas eu deveria estar preocupada no momento, ou não? Agora tenho pessoas na minha cola por ter ajudado o senhor " sn falou mesmo ainda estando com medo.

" Está se referindo a mim, ou a outra pessoa? " tom perguntou, mesmo já sabendo da resposta.

Ela pensou um pouco antes de responder, já que tinha cogitado antes a possibilidade de ligar para eles, decidiu falar.

"Mais cedo, um homem veio aqui perguntando pelo senhor, ele queria saber onde estava e o que aconteceu naquela noite, ele quis saber até mesmo se eu te ajudei, eu não sei quem ele era, mas ele me deu calafrios "sn  foi sincera.

Tom estreitou os olhos na direção dela, ele já estava sabendo da conversa, e ainda soube que tinha alguém de Oliver a vigiando também, assim como ela realmente ligou para Caio, ela foi sincera em contar o que havia acontecido.

"Primeiro, quero que pare de me chamar de senhor e segundo, sei que coloquei sua vida em risco quando te fiz me tirar daquele lugar" tom deu uma pausa, respirando fundo antes de continuar. "Então vou assumir total responsabilidade sobre isso, quero que saiba que a partir de hoje, terá minha proteção, mesmo que não queira, então qualquer hora do dia ou da noite que precisar, pode me ligar, garanto que eu ou qualquer um dos meus homens, virá te ajudar, essa vai ser minha forma de agradecimento por ter me ajudado " ele falou com sinceridade.

Sn viu aquela sinceridade em suas palavras e através do seu olhar, ninguém nunca havia lhe dito que viria a qualquer hora que ela precisasse, de alguma forma, aquilo aqueceu seu coração. Depois de dizer todas aquelas palavras, tom se levantou com cuidado e foi novamente em sua direção.

"Me dê seu celular" tpm pediu sem explicar muita coisa.

Sn entregou como ele pediu, tinha algo em tom que fazia ela ceder, mesmo que não quisesse, não era um sentimento de medo, mas era mais com um sentimento de dominação, era como se ele a dominasse somente com o olhar e aquilo era novo para ela, ao mesmo tempo que aqueles sentimentos eram interessante para ela, eles também eram assustadores, tudo que era novo e desconhecido para ela, causava os sentimentos de medo, pois se ela não conhecia, não tinha domínio, saía do seu controle e esse controle era o que ela tinha medo de perder.

Tom pegou o celular dela e anotou algo ali, depois ligou em seu número através do aparelho dela.

"Pronto, já salvei meu número no seu celular e agora também já tenho o seu, pode me ligar a qualquer hora do dia ou da noite" tom devolve o celular para ela.

Sn ficou pensando que ele poderia até ter salvo o número dele ali, mas não significava que ela iria ligar para aquele número, quanto mais longe ela estivesse daquele tipo de situação, melhor seria.

Ela se levantou da cadeira ficando de frente para ele, aquele olhar ainda estava ali, a encarando novamente e era o mesmo olhar que ele lhe deu no banheiro de sua casa, ela se sentia uma verdadeira presa diante do seu predador, mas ao mesmo tempo, se sentia quente ao ser olhada daquela forma.

" Eu já posso voltar ao meu trabalho? Prometo que ligo caso aconteça alguma coisa e obrigado pela proteção, se o senhor me der licença"

Ela se virou indo em direção a porta, assim que colocou a mão na maçaneta, ouviu a voz dele novamente atrás de si.

" Espere "
falou firme, fazendo ela se virar.

Tom chegou perto dela novamente, olhou dentro daqueles olhos que o hipnotizava, falando o que queria.

" Já disse para não me chamar de senhor, me chame apenas de tom"
Ele levou a mão a uma mecha de cabelo solto, o colocando atrás de sua orelha e continuou a falar, só que com um tom suave.

"Já que pretendo te chamar somente de
Sn"
A mão de tom desceu um pouco, roçando em seu rosto, ela se sentiu trêmula com aquela toque e se repreendeu mais uma vez, já fazia meses que tinha terminado com Douglas, e não foi tocada por mais ninguém depois do término, não podia deixar sua carência e abstinência a dominar...

𝙨𝙩𝙪𝙥𝙞𝙙 𝙡𝙤𝙫𝙚 | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora