𝙨𝙩𝙪𝙥𝙞𝙙 𝙡𝙤𝙫𝙚 | Tom Kaulitz

3 temporada - EP 76

O quarto estava silencioso, somente o som do aparelho que monitorava a frequência cardiaca de Scarlet, podia ser ouvido, tom acabou pegando no sono devido ao cansaço de passar a noite toda acordado, estava dormindo sentado no sofá que tinha naquele que era o melhor quarto daquela clínica.

Tom não esperou às vinte e quatro horas para ver Scarlet, não iria conseguir esperar tanto e Andrew sabia que não adiantaria dizer não, então liberou a entrada dele, na UTI.

Naquele momento, já haviam se passado as vinte e quatro horas e Scarlet já estava no quarto normal, mas o médico optou por ainda mantê-la um pouco mais sedada. Quando o efeito daquele sedativo passou, Scarlet acordou e sentiu um desconforto em sua barriga, o que a fez se lembrar do que tinha acontecido, começando a olhar em volta, ate que seus olhos pousaram em tom, que ainda dormia sentado, com a cabeça recostada no sofá.

Scarlet olhou para ele, esboçando um sorriso, imaginou que com sua teimosia, não deveria ter saído dali. Aqueles pensamentos que teve estavam certos, ele se recusou a sair do lado dela, até que ela acordasse e visse que ela estava bem, ele tomou banho no banheiro do quarto e comia alguma coisa na lanchonete da clinica

Ela preferiu não o acordar, não sabia quanto tempo esteve dormindo, nem quão cansado ele poderia estar, enquanto ela o olhava perdida em seus pensamentos, ouviu a porta do quarto que foi aberta, era Pedro, que provavelmente tinha ido visitá-la.

Quando viu que Scarlet já estava acordada, se apressou em ir para perto dela, mesmo que ainda andando com as muletas, nem mesmo deu prazo para que ela o alertasse para não fazer barulho, quando foi tentar dizer, já era tarde demais, ele já tinha conseguido acordar o tom.

Quando tom viu que ela já estava acordada, se levantou imediatamente indo para o lado da cama dela, segurou uma de suas mãos e passou a outra pelo rosto dela, querendo saber se estava tudo bem.

── Você está bem? Está sentindo alguma coisa? Sente dor em algum lugar? Quer que eu chame o médico?.

Diante daquele desespero que ele estava, ela sorriu, acabando por sentir dor naquele momento.

── Não se preocupe tom, o soro deve estar com analgésicos e anti-inflamatório.

Pedro tentou explicar que ela estava bem.

── Tom, eu estou bem, não estou com dor, não estou precisando de nada, somente da sua companhia.

Pedro pigarreou a garganta diante da melosidade do casal, como imaginou que tom ainda não tinha dado a notícia para ela, achou melhor voltar depois, deixando os dois pombinhos a sós, não antes de poder dizer alguma gracinha.

── Vou deixar vocês a sós, sei que tem muito a conversarem, mas lembre-se, a Scarlet não pode esforçar.

sorriu saindo daquele quarto.

Scarlet sorriu e em seguida encarou tom, que não aguentou mais e a beijou, encostando sua testa na dela.

── Você está proibida de me deixar desesperado como você me deixou, entendeu?

── Agora vou ter minha primeira cicatriz de ferimento a bala, já posso dizer que sou uma garota durona?

── Espero que seja a última, não quero que seja durona, basta ficar do meu lado e me deixar cuidar bem de você e do nosso filho.

segurou seu queixo.

── Nós ainda nem nos casamos e já está falando de filhos? Está com tanta pressa assim?.

── Na verdade, acho que nós dois estamos, já que quebramos mais uma regra do conselho.

colocou a mão na barriga dela.