Uma história em que, S/N Nakamura, uma amiga de infância da Ai, viaja até o interior do Japão para ficar com sua avó...porém ela é morta- Só não esperava reencarnar .
Uma fanfic que a personagem principal tem como par romântico, Aquamarine hoshino.
...
Dois meses . Esse foi o tempo que havia passado desde que havia chegado a Takachiho. Posso dizer que muitas coisas aconteceram nesse tempo. Desde coisas ruins a boas. Continuei falando com a Ai pelo telefone. Me aproximei de Gorou, e nós éramos agora bons amigos,eu poderia dizer– ou até mais do que isso.
Gorou estava trabalhando como sempre. E eu, visitando minha vó. A senhora nem se lembrava mais de mim,por conta de um Alzheimer descoberto recentemente.
– Precisa de ajuda com esses papéis?- Pergunto a Gorou.
– Não,muito obrigado.
– Ok então.– dou uma olhada pelo escritório.– Então eu vou dar uma olhada na minha vó.
– Vá em frente.
Saio do escritório,e então procuro a sala de Riyo. Assim que a encontro, abro a porta e entro. Eu abro um sorriso,, não querendo receber a senhora com cara feia.
Estranhamente,senti uma energia ruim,pesada. Estava tudo muito quieto e o quarto estava mais gelado do que o normal.
Olho para Riyo deitada na cama. Ela estava com seus olhos fechados. Presumi que ela estava dormindo.
Levei um tempo para perceber. Estava sentindo falta de alguma coisa. Olho para o frequencímetro. Então eu percebi. Era uma linha reta, que continuava e continuava.
Seu coração parou.
Congelei por um momento, ela estava realmente morta?
Não,eu não queria acreditar. Me viro para minha avó novamente, estendendo minhas mãos para chacoalhar ela.
– Vó, Vó!– Grito,desesperada.
Eu escutei passos. Eles devem ter ouvido meus gritos.
Eu continuei tentando "acordar-la", gritando. Já podia sentir as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, mas eu não liguei.
Quando me dei conta, já estava fora da sala. Havia um copo descartável com água dentro, que eu segurava. Meu corpo estava tremendo, enquanto eu encarava o chão do hospital.
Não tinha mais nada que eu pudesse fazer. Ela havia ido,e eu nunca mais iria ver-la novamente.
– Sra. Nakamura?
Eu olho para cima, vendo uma enfermeira. Ela tinha um cabelo curto e era preto. Ela era baixa, provavelmente mais baixa que eu.
– Sim...
– Você poderia me acompanhar? Tem alguns documentos que a senhorita precisa assinar.
Aceno com a cabeça e me levanto da cadeira.
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– Segunda - feira – – 19:00 –
Local: Ruas de Takachiho
Duas semanas após a morte de Riyo.
Eu estava andando pelas ruas da cidade. Apenas tentando me distrair com alguma coisa. Não era de costume da minha parte ficar correndo por aí, mas,depois da morte da minha vó,decidi que ia tentar entrar em forma novamente. Não posso ser uma sedentária com 19 anos.
Uma música tocava em meus fones de ouvido enquanto corria. Estava tudo normal,como sempre. Até que,ouvi passos. Eu cogitei a pensar que estava ficando maluca, mas então ouvi de novo. E o pior era que eles estavam ficando cada vez mais perto.
Eu pausei a música que estava tocando, para ver se escutava alguma coisa. Foi então que eu escutei uma voz.
– Aí! Você é a Nakamura S/p?
Eu paro de andar,e então me viro na direção da voz.
– Sim. Porquê ? –Pergunto. Porém, eu vejo o homem se mexer,e então, rapidamente tirar uma arma do seu casaco. Eu arregalo os olhos– E-Ei! Oqu–
– Não se mexa. Vai ser melhor para você . – Ele me interrompe,e antes que eu possa fazer mais alguma coisa, ele aperta o gatilho. O barulho foi alto, me fazendo tremer. Eu demoro até entender, e então,olho para baixo. Havia uma grande macha vermelha escura na minha blusa. A região que era meu peito. Então,logo sinto uma dor enorme tomar conta de mim.
Olho novamente para a pessoa que atirou. Mas ele já havia fugido. Filho da puta . Eu solto um gemido,colocando minha mão onde fui atingida. Porém, minhas pálpebras começaram a pesar, senti minhas pernas fracas. E assim,eu caí no chão.
Meus olhos se fecham totalmente. Isso que era morrer?
Eu não entendia, por que eu? Tinha algum motivo para eu ter morrido?
Mas então,me lembro de algo...
– Ei, S/P. Você acredita em vidas passadas?– A Ai fala. Estávamos andando pelo pátio da escola.
–Hum? Porque esse assunto do nada?– pergunto, confusa.
– Nada não, só curiosidade. Mas então, você acredita?
– Hmmm...– penso por um momento –Não. Acho que se isso fosse possível,eu iria me lembrar.
– É, você tem um ponto?– Ela solta uma risada.
–Mas,e você?
– Eu não sei. Acho que sim..
– Bem. Se for verdade, só podemos descobrir se morremos.
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Lentamente,meu olhos se abrem. Tudo parecia diferente. Eu parecia diferente. Sem dores e nem nada. Minha vista estava embaçada e mal conseguia deixar meus olhos abertos. Havia alguém me segurando.
Perai....Eu Reencarnei?
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Continua família.
Espero que tenham gostado do capítulo e ignorem se eu errei alguma coisa.
Adiossss
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