"Amar profundamente uma pessoa nós dá força. Ser amado profundamente por alguém nos confere coragem."
- Lao TséNo resultado da batalha, em meio ao turbilhão tumultuado de aplausos e abraços, Harry escapou discretamente com Ron e Hermione, sentindo a urgência de compartilhar cada detalhe do que havia acontecido. Depois, Hermione, motivada pela preocupação, insistiu que ele permitisse que Madame Pomfrey cuidasse dele.
Eles entraram na ala improvisada dentro do outrora grande Salão Principal, agora em ruínas graças à Batalha. Harry notou seu corpo. Ele não tinha lesões físicas visíveis. Ele mexeu os dedos dos pés e tocou o rosto, tudo parecia intacto.
Os Curandeiros de St. Mungus, junto com os Inomináveis e Aurores do Ministério chegaram. Houve vozes altas de orientação e autoridade, orientando os feridos e reunindo os Comensais da Morte restantes.
A voz de Hermione superou todos eles enquanto ela mantinha a mão firmemente no ombro de Harry, suas unhas quase cravando em sua pele enquanto ela dava ordens para aqueles muito mais experientes e mais velhos que ela.
"A Maldição da Morte atingiu você... Temos que ter certeza", enfatizou ela.
Harry, exausto e sonhando com o conforto de sua cama vazia na Torre da Grifinória, curvou-se enquanto se sentava, suas forças diminuindo. Seus pensamentos vagaram e ele não pôde deixar de pensar no vazio deixado pela perda de Fred, Remus, Tonks... tantos outros morreram desnecessariamente.
Entorpecido, ele não disse nada enquanto Hermione se preocupava. Harry se sentia (fisicamente) bem, e havia outros muito mais feridos e quebrados do que ele.
Madame Pomfrey insistiu em conduzir ela mesma o diagnóstico inicial, dizendo, "Está certo, eu entendo melhor seu núcleo mágico e sua saúde. Sou responsável por curá-lo desde que você era um garotinho."
Obedientemente, Harry sentou-se na cama transfigurada, com Hermione montando guarda, seu olhar afiado e desafiando qualquer um que ousasse se aproximar da 'ala' improvisada. A Professora McGonagall conjurou tábuas de madeira altas e finas, proporcionando a Harry uma aparência de privacidade.
Foi então que ele percebeu, um cordão vermelho delicadamente pendurado no dedo mindinho de Madame Pomfrey.
"Sr. Potter, olhe aqui, por favor," Madame Pomfrey dirigiu, segurando seu queixo suavemente para manter seu olhar para frente. Sua varinha brilhava com uma luz suave enquanto ela a movia para cima e para baixo em um movimento amplo sobre os olhos dele.
"Tudo parece estar em ordem", anunciou ela, com o alívio evidente em sua voz.
Harry piscou, esfregando os olhos, depois colocou cuidadosamente os óculos recém-consertados no nariz (graças a Hermione). Ele olhou novamente para o cordão vermelho no dedo mindinho de Madame Pomfrey, e isso o fez se perguntar por que ela precisaria de tal acessório, especialmente um que parecia ser longo e fino, uma adição estranha.
"Estou tão feliz," Hermione exalou, abraçando Harry pela terceira vez naquele dia. "Kingsley solicitou que o Inominável fizesse um diagnóstico mais profundo. Ele está obviamente preocupado."
Todos nós estamos, não é dito.
"Estou bem", protestou Harry, esgotado.
E confusa, pois Hermione também tinha um cordão vermelho preso ao dedo mindinho. Uma fina faixa vermelha seguia os movimentos de suas mãos, fluindo elegantemente enquanto ela escovava o cabelo espesso atrás das orelhas.
"Eu sei, e estou agradecida... Mas não faria mal verificar novamente?" Hermione baixou a voz. "É a Maldição Imperdoável, Harry... E você foi uma Horcrux (ela sussurrou) por quase toda a sua vida..."
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𝐌𝐞 𝐃𝐢𝐠𝐚 𝐎𝐧𝐝𝐞 𝐈𝐬𝐬𝐨 𝐓𝐞𝐫𝐦𝐢𝐧𝐚 - 𝐃𝐫𝐚𝐫𝐫𝐲 (Tradução)
Fanfiction[CONCLUÍDO] Depois que Harry acorda de sua morte de curta duração, ele começa a ver cordões vermelhos amarrados nos dedos de todos que vê. Ninguém mais parece ser capaz de vê-los. Ele fica surpreso ao ver quem está (ou não) ligado um ao outro. O de...