Olá meu nome é S/n Nari, eu tenho 21 anos. Moro com a minha mãe e com o meu irmão mais novo. Meu pai infelizmente morreu quando eu ainda era pequena, ele era um grande homem. Meu grande sonho é ser uma grande marinheira e proteger os que precisam de proteção. Romances?... Eu nem fico pensando nisso.
- S/N !!!! - Escuto a minha mãe gritar da cozinha, me tirando totalmente dos meus pensamentos que estavam concentrados no diário.
Merda ! Me esqueci é hoje que eu tenho que comparecer na marinha . Sim finalmente tive a coragem de me escrever.
- Já tô descendo ! - Grito em resposta, enquanto me olhava no espelho ajeitando a minha camiseta.
Vai dar tudo certo ! vai dar tudo certo !
Me sinto melhor quando fico repetindo isso na minha cabeça. Foi o meu pai que me ensinou.
Desço as escadas correndo, quando chego na cozinha, vejo meu irmão mais novo comendo o seu cereal, estava com a boca e a roupa toda suja.
- Como você consegue se sujar desse tanto comendo cereal ? - Pergunto fazendo uma careta para ele e o mesmo me responde me mostrando a língua.
- Deixa o seu irmão S/n - Minha mãe responde me servindo um omelete no prato e sentando na cadeira e dando uma risada logo em seguida.
Minha mãe e o meu irmão são as pessoas mais preciosas para mim, eu os amo mais que tudo nesse mundo. Sinto que esse seja uns dos motivos de eu querer tanto entrar na marinha. Poder protegê-los.
Me junto aos dois na mesa, e logo em seguida dou uma garfada do omelete e coloco na boca. Estava uma delícia.
Minutos depois...
Estava de frente ao navio da marinha, junto com várias outras pessoas que estavam com suas famílias se despedindo.
- Eu vou sentir tanto a sua falta ! - Escuto o meu irmão dizer pela milésima vez.
- Eu também menino papagaio ! - Digo dando uma risada e lhe dando um abraço logo em seguida.
Minha mãe se junta ao abraço, assim formando um abraço em conjunto.
- Eu amo vocês dois demais - Digo me desfazendo do abraço - Talvez algum dia eu consiga visitá-los ! - Digo já enchendo os meus olhos de lágrimas.
- Eu quero que vc seja feliz minha filha - Minha mãe me diz enquanto limpava as minha lágrimas - E não se preocupa eu vou dar conta desse menino aqui - Ela diz de forma engraçada enquanto bagunçava o cabelo do menor.
Uma buzina do navio é acionada, fazendo um baita barulho, era um aviso que eu tinha que ir logo.
- Tchau mãe, Tchau manin - Digo me afastando dos dois e vou correndo embarcando no navio.
Minutos depois...
Tem duas enormes filas com várias pessoas, a maioria era homens. Que merda...eu estava praticamente no final da fila. Pra piorar eu estava com uma mochila pesada na costas e uma enorme mala de rodinhas.
De repente vejo que vem um homem para o meio das duas filas, parecia que estava pronto para dar algum anúncio. Agora pronto quando você acha que está ruim, estava tudo preparado pra piorar.
Era um homem grande, cujo os cabelos brancos e com uma roupa de chefão, estava com dois charutos na boca, ele é bem musculoso aliás, ele aparenta ter uns 30 anos de idade.
Vejo que ele começa a falar, por causa dos movimentos dos lábios. Mas como estava bem no final da final, não deu pra escuta nada que ele disse. Eu estou muito curiosa pra saber o que ele estava falando, então eu cotuco uns dos homens da minha frente, mas ele me ignorou completamente, então eu o cotuco novamente.
- Ei moço... Por favor você pode me dizer o que esse homem está falando? - Pergunto conchichando, mas infelizmente ele continuou me ignorando - Ei você é idiota ? - Pergunto um pouco mais alto, já estressada.
- Posso saber o que está tão interessante aí atrás, para chegar o ponto de não prestar atenção em mim? - Finalmente consigo escutar aquele homem lá na frente, Sinto que seja porque ele estava gritando. Espera aí...ele estava falando comigo ? - Eu vou aí pra saber qual é o assunto - Ele diz novamente.
Ele está se aproximando de mim. Já estava pior aqui, agora está tudo piorado no pior.
- Qual era o assunto mocinha? - Ele pergunta novamente já perto de mim.
Vejo que tinha vários olhares ao meu redor, me julgando.
- Eu só não estava conseguindo te escutar lá na frente...- Digo falando de cabeça baixa.
- É só prestar a atenção, que você escuta ! - Ele diz me dando uma bronca.
Eu iria respondê-lo, mas quer saber? Deixa pra lá. Vamos evitar confusões no primeiro dia S/N .
Ele joga fora os dois charutos de sua boca, e logo em seguida dá um longo suspiro.
- Sorte sua, que eu já tinha terminado de dar o anúncio - Ele diz se afastando de mim - Enfim pessoal ! Eu vou ao meu escritório, fiquem a vontade no primeiro dia de vocês ! - Ele fala mais alto - E você - Ele diz se direcionado a mim - Vou ficar de olho em você - Ele diz e em seguida ele se afasta de mim.
Caramba, esse cara me deu um baita medo. Não posso passar uma má imagem, tenho que tomar cuidado.
Um tempo depois....
Finalmente estou no refeitório, estava morrendo de fome novamente. Estou dividindo o meu quarto com uma menina...Qual é nome dela mesmo ? Há! Tashigi ! Ela é menina bem legal.
- Oi Posso me sentar com você ? - Escuto uma voz meiga, o que me vez sair dos meus pensamentos.
- Claro ! - Digo sorridente e vejo que o menino ficou feliz e se sentou no banco.
É um menino cujo os cabelos rosas e tinha um óculos na sua testa, e ele estava bem em forma.
- Meu nome é Koby, prazer - Ele diz estendendo a mão para mim.
- Me chamo S/n Nari, prazer em te conhecer - Digo em resposta.
- Eu vi o que aconteceu com você hoje mais cedo - Ele diz dando uma risada - Não é nada fácil lidar com o Smoker - Ele diz dando um gole do seu suco.
- Smoker ? É o nome daquele homem? - Pergunto confusa.
- É, é sim - Ele diz em resposta - Normalmente ele só anda de cara fechada - Ele diz fazendo uma careta - Ele é o comodante daqui, então faz sentido né - Ele diz dando uma risada sincera - Ele foi bem educado ainda com você, normalmente ele já chega no sopapo, se é que você me entende - Ele diz com uma voz medrosa.
- Caramba, ele é realmente assustador - Digo e logo em seguida dou uma enorme mordida no meu sanduíche.
- É sinceramente, ninguém nunca nem conseguiu arrancar uma risada dele, o que o tornar mais assustador ainda, ele só fica naquele escritório, e de vez enquando vem dar alguns avisos, ou ele fica passeando pelo navio, "dando uma volta " - Ele diz fazendo aspas na mão.
Toca algum tipo de sirene, o que interrompe a nossa conversa.
- A que pena, já está na hora da gente ir - Koby diz desanimado - Até amanhã - Ele se levanta e vai embora.
- Até Koby - Digo me levantando também.
As histórias que o Koby me contou me fez ficar mais curiosa, em relação aquele homem... Quer dizer... Ele parece ser interessante.
