capítulo dezesseis.

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Medusa 🖤

Acordei era quase 6 da manhã e a Pietra já tinha ido embora, sentei na cama esperando a alma voltar pro corpo e levantei indo pro banheiro. Ainda tava frio, liguei o chuveiro e tomei aquele banho bom, depois escovei os dentes e me sentei na frente do espelho e comecei a tirar minhas tranças uma por uma.

Demorou pra porra viu, depois de todas tiradas voltei pro banheiro e lavei o cabelo só com o shampoo e sequei ele com o secador.

Depois de todo seco prendi ela é peguei meu fuzil e minha glock no canto do quarto e sai de casa indo até o salão que eu já tinha marcado o horário.

Assim que cheguei a trancista já tava me esperando.

Soraya:Bom dia- puxou a cadeira e eu me sentei- pode deixar a arma maior ali no canto? Tem crianças pequenas aqui.

Medusa:sem problemas pô- coloquei onde ela pediu- já tenho um modelo em mente só não sei escolher ainda a cor.

Mostrei o modelo que eu queria e ela foi pegar um jumbo de algumas cores aleatórias.

Soraya:vai combinar muito com você essa rosa ou essa preta. Mas se minha opinião importa acho que a rosa vai ficar impecável em você.

Medusa:quero a rosa então.
[...]

Sai do salão depois de seis horas, já era quase uma da tarde eu não comi nada ainda. Nem com fome eu tô pra falar a verdade, fui direto pra boca porque tenho várias coisas pra resolver ainda e ainda tenho que ver a carga roubada que deu certo.

Cheguei lá vendo os vapores tudo rindo enquanto o Pk tava sentado do na minha mesa dando ordens.

Medusa:quero saber o motivo da piada pra todo mundo tá rindo- ele levantou rápido, os outros pararam de rir- não se incomode por eu ter chegado pô, continuem e podem deixar de fazer a merda do trabalho de vocês.

Pk:Não sabia que você ia chegar agora

Medusa:eu sou a dona PK- olhei feio pra ele- eu chego a hora que eu quiser, na próxima vez que pegar vocês de brincadeira na hora do plantão eu vou só matar. E você PK- apontei pra ele- não senta na porra da minha cadeira denovo.

Pk:eu só tava descansando- se explicou- não vai acontecer debovo.

Mandei todos saírem da minha sala e me sentei vendo uns papéis do gerenciamento do morro, os lucros e quanto tá entrando e saindo de lucro.

Mas o que me chamou atenção mermo foi minha gaveta tá torta, o trinco tá meio frouxo mas não chegou a ser aberta.

Comecei a passar a mão embaixo da mesa até sentir um bagulho na minha mão.

Dei uma risada fraca e me abaixei ve do a escuta embaixo da mesa.

Acham mesmo que eu sou tão burra assim? Que eu não tô ligada a tudo que acontece ao meu redor? Que ridículo pô, eu vejo tudo!

Não entendem que eu não deixo passar nada, e se eu deixar e porque quero ver até onde vão pra tentar me derrubar.

Deixei a escuta ali e agi como se não soubesse de nada, continuei meu trabalho normalmente. Só parei pra pedir pra um dos vapores comprar uma marmita pra mim, já tava começando a ficar com fome.

Peguei meu celular em cima da mesa e mandei uma mensagem pro Luan, quero começar a derrubar esses pau no cu tudo de uma vez só.

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Medusa- quero começar isso o mais rápido possível. Aceito sua proposta, mas, quero fazer uma mudança no acordo.

Luan- achei que não ia me dar uma resposta, tudo bem, o que vai querer mudar?

Medusa- quero matar todos os envolvidos na morte do meu pai primeiro, depois vamos atrás dos comandantes do C.v.

Luan- Tem certeza disso? Eles são esperto medusa, vão saber que é uma vingança.

Medusa- Eu quero que eles saibam mermo, vão ver que ninguém mexe com a minha família e continua vivo.

Luan:A Loba sabe disso? Ela concorda?

Medusa:Loba é uma peça descartável, na hora certa sai do jogo.

Não tô mentindo sobre isso, preste do proteger ela só até eu consegui o que eu quero, depois eu mato ela.

Luan- Nos vemos na próxima reunião então. Fé.

Medusa- Fé pra tu.

Não demorou muito pra outra lá entrar com a minha marmita, parece que ela anda me perseguindo, tá em todo canto.

Medusa:não vai me dizer que adivinhou que eu pedi comida?

Loba:na verdade, não, só vi seu vapor comprando e pedi educadamente pra trazer pra você.

Medusa:educadamente?- ela concordou sinica- haram, sei.

Loba:na verdade queria falar sobre o Lua...- tapei a boca dela rápido, negando- o que foi?

Puxei a mão dela e mostrei a escuta, a mesma olhou aregalando os olhos.

Depois sussurrou" e uma escuta? Concordei.

Loba:queria falar sobre a Lua, hoje é cheia e vai da pra ver no alto do morro. Quero pedir essa noite de folga.

Medusa:Você pegou folga ontem.

Loba: e o que qui tem?- eu trabalho a semana toda.

Medusa: minha resposta é não. Agora dá licença e vai trabalhar.

Ela me olhou indignada e digitou alguma coisa no celular depois saiu batendo a porta.

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Loba- Luan quer me ver, e sim, eu vou sair essa noite.

Filha da puta desgraçada.

Libertários {M}Onde histórias criam vida. Descubra agora