Luffy e sua turma decidiram dar um tempo antes de partirem para a Grand Line, o que eles não esperavam...era que um de seus amigos mais rabugentos, Zoro, teria uma prima de longa distância
Com dívidas em algumas ilhas, Zoro convence sua prima a pas...
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1 ano atrás...
— Você não precisa ficar — digo com tranquilidade, sabendo que vou ficar bem em um restaurante qualquer
— Você sabe o que o comandante acha sobre você e suas regras repentinas — diz Kenji, meu companheiro em missões há anos, mas também, o motivo de meu aborrecimento há anos
Fecho os olhos, respirando baixo o suficiente para apenas nós dois percebemos. Sentada em frente a uma linda bancada de bebidas, me viro lentamente para o cabeça de coco que chamo de companheiro — O comandante disse que a missão era de Hana Yoshida, não de Hana Yoshida e kenji Saito
— Eu não sou idiota, sei exatamente o que ele falou — rebate, me estressando ainda mais
— Então fecha a matraca e some da minha frente — o encaro, batendo os dedos sobre a madeira da bancada — O plano pode ir por água abaixo se você continuar comigo, e eu tenho certeza que você não quer isso
Ele brinca com os lábios por um momento, pensando corretamente no que dizer e o que pensar — Ok, eu saio
— Finalmente
— Mas... — ele toca em meu ombro, passeando levemente os dedos pela minha pele — Tome cuidado, qualquer coisa eu estou lá fora
— Entendendido
Kenji sorri para mim, vendo seu cabelo liso escuro se balançar de acordo com que vai se distanciando de minha pessoa. Ele se vira mais uma vez, apenas jogando um beijo ridículo no ar e sumindo de vista
Solto um suspiro, balançando a cabeça logo em seguida — Idiota — falo baixo
Estar no baratie com certeza é um dos lugares mais inusitados para uma missão. Ainda não entendo como os piratas nojentos conseguem ser civilizados em um lugar tão limpo e...educado. Olho ao meu redor, vendo que a casa está quase cheia, mas nada do meu alvo mostra a cara. Suspiro impaciente, olhando as inúmeras garrafas coloridas de inúmeros tamanhos a minha frente, umas tinham uns nomes engraçados, outras tinham nomes impossíveis de ler, dando sinal de que tinham apenas bebidas importadas, o que é um pouco claro, já que é um restaurante que fica no meio do nada
— Procurando alguém ? — uma voz masculina ecoa em minha cabeça, me tirando de meus pensamentos por um momento. Viro o rosto a procura do dono da voz, mas apenas encontro um garçom limpando um copo, enquanto um de seus ombros se apoia na bancada para manter o equilíbrio
— Talvez — respondo a ele, não dando nenhum detalhe sobre o que vim fazer
— Você é da região ?
— Se da região quer dizer do mar, então sim, eu sou da região — falo, mantando minha atenção apenas no copo em sua mão
— Estranho, nunca vi a senhorita por aqui... — ele franze o cenho, vendo um toque de curiosidade em sua voz — Tem que certeza que é da região ?
