Capítulo IV

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Familia Roronoa

Nami e Robin estavam conversando sobre um folheto que havia voado na janela da carruagem.

Era um folheto sobre histórias da alta sociedade de Shimotsuki e até mesmo do império Kozuki.

Estavam em uma comversa extasiante  quando um guarda do reino de Ohara bate na janela da carruagem para informar que eles haviam chegado em frente ao Palácio Roronoa.

— Esta pronta, Vossa Alteza? – Nami pergunta

— Sinceramente? Não. – Responde descendo da carruagem graciosamente, dando tempo de ainda presenciar a cena do Rei dando sermão em um garoto com vestes reais, provavelmente o príncipe.

Robin apenas observa a cena e contém sua vontade de rir, enquanto sua dama de companhia optou por ficar na carruagem um pouco mais, afinal, não queria ser executada por desacato a familia real.

A morena seguiu seu caminho e se posicionou um pouco à frente de seu pai e Law se posicionou ao lado de Robin, em frente a mãe.

Robin se curvou em uma reverência perfeita e disse:

— Saúdo Vossas Majestades Reais, Rei Zaako e Rainha Emiko e Sua Alteza Real, Principe Zoro.

Robin observa os reis do país vizinho surpresos enquanto seus pais estavam com um sorriso orgulhoso e logo Law repete a saudação, um pouco atrapalhado mas com uma boa execução.

Após as saudações formais, os adultos deixaram de formalidades e comecaram a conversar como amigos. Algo completamente surpreendente para Law e Robin, pois seus pais sempre priorizavam a educação e as boas maneiras acima de tudo.

Robin começou a observar o local e os  seus arredores quando percebeu 3 coisas:
1- O Palácio é bem estruturado para momentos de guerra, provavelmente tendo passagens por lugares estratégicos e essenciais na hora so combate.
2- Nami não havia saido da carruagem ainda
3- O príncipe, provavelmente seu noivo, estava a olhando fixamente  com um olhar esquisito.

Algo que Robin decidiu não prestar muita atenção. Ela foi até seu irmão e lhe disse para tentar fazer amizade com o príncipe, pois ele aparentava gostar de espadas.

Ao observar Law indo na direção do esverdeado menor, Robin seguiu seu caminho até a carruagem, onde encontrou Nami lendo um livro sobre frutas.

— Laranja ou Tangerinas?

— Laranjas! Sabia que tem um reino cujo a Laranja remete a sorte? E na virada, eles dão laranja de presente como um presságio de sorte – Nami conta empolgada

— Interessante, depois tem como você me contar mais? Pois meus pais ja estão nos chamando.

— Claro! – Responde Nami completamente feliz

Dessa vez Nami saiu acompanhando Robin e as amigas forma em direção aos reis de ambas nações, cujo esperavam pacientemente a chegada das duas.

Nami olhou aos arredores e se encantou.
Era um lugar completamente diferente de Ohara, mas não deixava de ser belíssimo.

Ao observar os arredores, percebeu que o príncipe estava olhando em direção á Robin com um olhar misto de curiosidade e raiva.

Preferiu deixar para indormar a amiga depois, isso se ela não tivesse percebido.

Observando mais um pouco, viu duas crianças, provelmente de sua idade, uma garota com belíssimos cabelos verde água e um garoto loiro com uma franja e estava trajado com um avental de cozinheiro.

O garoto percebe o olhar dela e dá uma leve reverência para Nami, que se surpreende e fica envergonhada por ser pega por uma das duas crianças que estavam distantes.

Os monarcas do país deram um tour pessoalmente pelo Palácio, apresentando cada canto do castelo que futuramente, Robin moraria.

A morena estava atenta a tudo em sua volta, prestou atenção na apresentação do Palácio e sabia que ja havia decorado grande parte do local.

Estava apenas anesperando pelo momento em que poderia finalmente repousar em seu quarto e conversar mais uma vez com Nami.

Porém seu desejo não estaria mais longe de ser realizado. O Príncipe havia se retirado a algum  tempo por pedido da propria rainha, que estava direcionando os convidados para o salão de banquetes.

Todos se assentaram, o Rei Zaako na ponta da mesa e sua esposa a direita, á esquerda provavelmente seria o lugar do príncipe. Robin teve que se sentar ao lado da cadeura que, ate então estava vazia e Nami ao seu lado. Ao lado da Rainha Emiko, estava Olvia, seguida por Tatsuo e Law.

Porem havia mais duas cadeiras no recinto, que Nami acreditava ser das duas crianças que havia visto mais cedo, pois logo entraram juntamente do príncipe.

Conversa vai, conversa vem, Robin se sente desconfortável ao lado do príncipe e elegantemente levanta de seu lugar, sendo seguida por Nami e Robin apenas diz:

— Sinto muito estragar esse belíssimo banquete, mas não me sinto bem. Deve ser devido a longa viagem, gostaria de pedir licença a Vossas Majestades para poder me retirar junto de minha dama de companhia – Faz uma reverência.

— Oh, claro. Sinto muitonao ter percebido antes, pedirei para um guarda guia-las à seus aposentos – Diz a Rainha Emiko

— Agradeço Vossa Majestade – Robin e Nami falam em uníssono e em seguida são levadas até os quartos.

Nami no caminho foi conversando com o guarda que era, por sinal, bem jovem.

Ele se chamava Franky e era filho do General, tinha 17 anos e era o mais novo entre todos os cavaleiros.

Em algum momento, Robin também entrou na conversa e todos estavam tendo um momento agradável de descontração.

Ate que em certo momento eles tiveram que se despedir, mas Franky afirmou que sempre que elas desejassem conversar, ele estaria disposto.

Nami já o consideirava um amigo, e não era diferente com Robin e nem com o próprio Franky.

Apesar da diferença de status, Robin sempre buscou ser o mais informal possível para que não demonstre superioridade, mas isso era algo que ela raramente fazia.

Mas esses momentos em que ela pode falar informalmente a dá uma sensação de liberdade, como se ela não tivesse tantas obrigações como uma princesa.

Assim que ambas entraram no quarto, caíram  na gargalhada. Uma dama nunca deve rir histericamente, independentemente do contexto, por isso, amnas se seguraram.

Franky era alguem muito energético e engraçado. Seu modo de falar demonstrava completamente isso, Robin sabia que eles seriam bons amigos.

Após conversarem, as amigas acabaram caindo no sono.

Assim encerrando mais um dia.

Mesmo sem saber, esse é o início de um destino completamente trágico para a Princesa de Ohara.

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