capítulo 4: a guerra

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Depois do acontecimento com a professora, todos da sala ficaram muito tristes já que eles amavam aquela professora, foi transferida para nós outra professora e junto com isso, novas alunas chegaram; Emma e Lina.

Quando chegaram pareciam tristes e com medo, fui atrás de saber sobre e descobri o porquê da tristeza.

Eu tentei dar todas as pistas de que eu era a causa de tanta desgraça em suas vidas, por que nessa altura do campeonato, eu mandava Marianne fazer algumas visitas para eles, mas eles são muito burros e nem desconfiaram.

As meninas chegaram e foram falar comigo e perguntaram quem eu era e eu calmamente respondi:
-Luna, a escritora da sala.

Perguntaram sobre o que eu escrevia e eu disse:
- eu sou a criadora da Marianne.

Nesse momento eu vi o pavor em seus olhos e isso de certa forma me deixava feliz.

Vou explicar o por que disso: elas são as filhas mortas de Jack. Eu fiquei confusa já que eu mesma fui verificar se elas tinham morrido naquela fatídica noite.

Até que eu pensei; elas podem ser espíritos em busca de vingança. Mas eu não vou sair por baixo.

Eu fui até o castelo de Marianne e comuniquei ela a dat o troco na mesma moeda para aquelas pestes.

Em duas semanas, me acostumei a receber ameaças de morte e tentativas de homicídio da parte delas.

Eu retribui do mesmo jeito, só que eu não tive que sujar minhas mãos para isso acontecer, e sim os demônios do inferno, enquanto eu e Marianne assistíamos o momento de sofrimento das entidades, que mesmo mortas, ainda eram crianças assustadas.

Até que um dia eu me cansei e mandei uma carta, não de paz, e sim de guerra.

No campo de batalha do bem e do mal o caos ia se instalar

No lado do bem estava Lizzie, Jack, as meninas, anjos e alguns deuses do céu.

Já no lado do mal estava eu, Marianne, os demônios, Lúcifer e os sete pecados capitais.

A guerra aconteceu na terra, no meio de tudo.

Eu controlava os poderes de todos do meu time e os fortalecia com minha escrita. Fiquei no canto da arena com minhas coisas, e pelo visto ninguém me viu.

Eu estava escrevendo coisas que ao meu ver eram magníficas; Marianne estava mais forte, entrando na mente de todos e os enlouquecendo. Seu marido lutava ao seu lado, incendiando tudo com suas chamas infernais. Os pecados capitais assombravam aqueles que tinham seus traços: a gula, luxúria, ira e outros.

Percebi de imediato que faltava alguém no campo de batalha, Lizzie, derrepente sinto a mão da mesma em meu ombro, quando ouvi sua voz doce e calma eu congelei:

- Luna querida, não faça isso com a sua vida, tem que viver e não ficar na sombra da minha ir....- ela não terminou quando eu gritei a interrompendo:

- Mariane, Lizzie está aqui!- Lizzie me olhou com sua abitual calma desaparecendo, dando lugar ao medo.

Marianne chegou furiosa por saber que aquela mulher estava lhe atrapalhando de novo.

Quando as duas se encontraram frente a frente, eu senti o chão tremer, tentei sair de fininho mas Marianne disse:

- Luna você fica! Quero que ouça tudo o que essa desgraçada que graças aos deuses eu nunca chamei de irmã fez!

Pude ver os olhos marejados de Lizzie que lutava para segurar o choro, e graças aos deuses Marianne não viu, caso o contrário ela teria acabado com Lizzie naquele momento.

Quando Marianne ia começar novamente, pode se ver somente a escuridão, eu olhei assustada para o campo mas não vi nada além da escuridão total.

Derrepente ouvi um estrondo e uma luz imensurável se fez presente, quase me deixando cega.

Antes da luz cessar, eu consegui ouvir gritos abafados e gemidos de dor pedindo por ajuda.

Quando a luz cessou eu vi uma cena que eu jamais imaginei ver um dia: Deus desceu do céu com o intuito de acabar com aquela guerra e ordenar paz no lugar, do outro lado estava Lúcifer frente a frente com Deus.

Marianne por algum motivo ficou paralisada, e quando olhei para trás vi Lizzie a abraçando com uma mistura de amor com saudade.

As luzes piscaram e quando olhei para o lado vi Marianne segurando Lizzie pelo pescoço e disse com a sua voz furiosa:

- nunca mais encoste em mim denovo, eu te odeio e nunca quis ter você e nem ninguém como irmã ou irmão.- disse ela  e Lizzie rebateu mas com amor, ali eu percebi que Lizzie era a pessoa mais amorosa do mundo.

- pode acabar comigo, eu vou continuar te amando mais do que tudo no mundo. Você é e sempre será minha irmã e mesmo com tudo o que você fala, vai continuar sendo minha pequena irmã. Eu só quero que você não faça mais mal nenhum a ninguém, liberte essa criança, deixe-a viver, ela não é a sua escrava.- eu vi uma pequena lágrima solitaria cair do rosto de ambas, inclusive do meu.

Marianne não destruiu Lizzie, só deixou que ela voasse como um pássaro aos céus.

Voltamos nossa atenção aos deuses que inesperadamente não estavam brigando por conta da paz de Deus, literalmente, até por que se dependesse do Lúcifer aquilo estaria tomado por chamas infernais. Eles fizeram um acordo de paz, o que achei estranho, muito estranho, para Lúcifer.

Na verdade ele aceitou por não querer perder mais nenhum dos seus.

Eu voltei pra escola depois do dia que pareceu durar meses.

Nunca mais eu vi as meninas, e isso eu devo a Lizzie que disse para elas darem um tipo de trégua ou paz, guerra não.

Até que Marianne descobriu uma coisa que mudaria nossas vidas para sempre! Estão prontos para o que vem a seguir?
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Gente esse capítulo foi grande mesmo, o maior até agora. Espero que tenham gostado por que quase que eu não faço esse só de preguiça. Bjs e até o próximo capítulo.

(960 palavras)

MarianneOnde histórias criam vida. Descubra agora