A Virgem Sedutora

Capitulo 05

Boa noite pessoal, tudo bem com vcs!? Trago mais um cap pra vcs e espero que gostem ❤️ Boa leitura a todos e até o final ❤️

Capitulo 05

Itachi franziu a testa ao ouvir o barulho de passos, na pequena alameda
que circundava sua nova casa. Mudara-se naquela manhã e contratara uma equipe de limpeza para deixar tudo organizado, antes de se instalar.
No momento, caminhava pelo jardim, e notou que o imóvel precisaria de uma boa reforma para que pudesse recuperar seu antigo esplendor.
Passara os últimos dias em Londres, participando de uma série de reuniões relativas à compra das fábricas e o futuro delas. As autoridades
decidiram abrir um inquérito para apurar as irregularidades financeiras na fábrica de Frampton, em especial durante o período em que fora
administrada por Orochimaru Yakushi.
Se decidisse mantê-la em funcionamento, teria de resolver antes o que fazer com as outras três.
Uma delas, que abrigava as antigas instalações, com uma linha de
produção obsoleta e mão de obra desqualificada, seria a primeira a fechar as portas.
Quanto às outras três, se optasse por manter a produção de Frampton,
teria de vender aquela que ficava perto do complexo viário, ou então
transformá-la em uma unidade distribuidora.
Se fizesse isso... Itachi ficou tenso, ao perceber que os passos se aproximavam. Quem quer que fosse, havia entrado no jardim e... Sim, agora
conseguia ver bem.

"Izumi Haruno!"

Izumi o viu no mesmo instante em que Itachi a olhou. Ficou paralisada. O
que Itachi Uchiha estaria fazendo no jardim da casa de Ashton, a residência
de seus sonhos? Desde a primeira vez que Izumi a vira, imaginou um dia
seria sua.
Mas, antes que ela tivesse tempo de se recompor do susto, Itachi veio em
sua direção, junto ao portão, bloqueando sua passagem.

— Gostaria de conversar com você — ouviu-o dizer, com frieza.

Izumi o encarou, rezando para que Itachi não percebesse o estado em que
ficara por causa dele.

— Bem, eu com certeza não quero falar nada com você.

Mentirosa! Mentirosa!

A consciência de Izumi a atormentava, em silêncio. O que quer dizer é que falar com ele apenas, não basta!
Aterrorizada com a possibilidade de ele notar o que estava sentindo, Izumi pensou em fugir, mas Itachi segurou-lhe o braço, e ela se viu impelida a entrar no jardim, não à força, mas com firmeza.

— Quer, por favor, parar de me empurrar?!

Itachi fechou o portão. Izumi sentiu-se corar, ao ver o jeito como que ele a
olhava.
Se ousasse falar qualquer coisa a respeito do que fizera, quando estava
sob o efeito do álcool... Mas, para seu alívio, Itachi apenas continuou a olhá-la, por alguns segundos torturantes, antes de indagar:

— O que você foi fazer em minha suíte?

Izumi perdeu o fôlego. Respirou fundo para conseguir juntar forças para
responder.

— Bem, de acordo com você...
— Não quero que me diga o que eu pensei que estivesse fazendo lá.
Quero ouvir sua versão dos fatos, Izumi.

Tímida, ela desviou o olhar.

— Isso não faz a menor diferença agora, faz?
— Não mesmo? Segundo seu primo, você tinha ido lá para me convencer a não fechar a fábrica de Frampton.
— Esteve com Obito?

Itachi notou que a pegara desprevenida.

— Eu disse a ele, desde o começo, que era uma loucura, mas ele não
me ouviu. — Sem parar nem para respirar, Izumi prosseguiu: — Achei que o encontraria no saguão, mas então Obito me disse que arranjara um jeito de conseguir a chave magnética.
— Daí, você subiu até minha suíte e, enquanto me esperava, pediu um
drinque.
— Não. — Izumi negou com veemência, tanta que Itachi não teve a menor
dúvida de que estava sendo sincera. — Jamais pediria um drinque sem
pagar. Pedi para Obito me mandar um suco, e ele me disse que pediu
coquetel de frutas, mas não... Ora, que importância tem isso agora?
— Quer dizer que, enquanto me esperava, tomou o ponche de frutas,
que continha álcool e...