Capitulo 06 - Ultimos Capitulos

154 13 0
                                    

Boom dia pessoal, tudo bem com vcs!? Trago mais um cap da fic pra vcs,estamos nos Ultimos Cap em 😭 Boa leitura a todos e até o final ❤️

Capitulo 06 - Ultimos Capitulos

— Quando foi a última vez que comeu alguma coisa?

A pergunta prosaica que Itachi fez, ao destrancar a porta de sua casa pegou Izumi desprevenida.
Esperava ouvir dele uma série de perguntas incisivas, quem sabe até hostis.
Mas o fato de Itachi parecer mais preocupado com seu bem estar do que
com qualquer outra coisa era desconcertante. Não tanto, porém, para seu alívio e segurança, quanto à maneira com que assumira o controle da situação difícil em que Jodi se encontrava.

— Foi na hora do almoço. Mas não estou com fome.
— Isso porque continua em estado de choque, Izumi. A cozinha fica aqui.

Em qualquer outra circunstância, Izumi sabia que ficaria maravilhada
com a oportunidade de conhecer a casa de seus sonhos, mas no momento
não tinha condições de absorver nada.
Talvez Itachi tivesse razão, devia ser o estado de choque. Que outro motivo teria para permanecer apática daquele jeito, permitindo que ele tomasse todas as decisões?
Deixou-se conduzir até uma cadeira na cozinha, onde se sentou. Itachi abriu o armário e depois a geladeira, insistindo em dizer que o jantar simples que prepararia iria ajudá-la a dormir melhor.

— Isso me fez lembrar algo — disse Itachi, em instantes, ao servia uma
omelete. — Acho que terá de dormir em meu quarto, pois é o único que já
tem móveis. Dormirei aqui embaixo, no sofá.
— Não, nada disso. Não posso dormir em sua cama.
— Por que não? — Itachi a fitava com malícia. — Afinal, não será a
primeira vez que você faz isso.

O sangue subiu-lhe à cabeça, e Izumi sentiu o rosto ferver. Suas mãos
tremiam tanto que teve de segurar a xícara de chá que Itachi lhe dera com as duas mãos, para não derramar o conteúdo.
Sabia que estava exagerando, mas não conseguia conter-se.
O comentário dele não foi apenas constrangedor: teve o dom de
humilhá-la. Uma lágrima ameaçou rolar, expondo toda sua fragilidade no
momento.
Izumi aprumou os ombros, lutando para conter o choro.

— Desculpe-me, Izumi. Eu não devia ter dito isso. — Parou para observá-la, recriminando-se por tê-la ofendido.

Era impressionante como os sentimentos dele haviam mudado, depois de descobrir que estivera enganado sobre ela. A última coisa que desejava era magoá-la, mas ainda havia algumas questões entre eles que precisavam ser esclarecidas. E, embora não fosse essa sua intenção no momento, já que o assunto surgira, talvez fosse uma boa oportunidade para discuti-lo com Izumi.

— Precisamos conversar Izumi.

Ela colocou a xícara no pires.

— Foi por isso que me trouxe aqui? Para me interrogar? Se, pensa que
só porque me livrou de passar uma noite na cadeia vou retribuir traindo
meus companheiros, está muito enganado. Pode me levar de volta para a delegacia agora mesmo!
— Izumi, não quero falar sobre os problemas da fábrica, nem sobre a
manifestação.

Ao vê-la com aqueles olhos assustados e desconfiados, Itachi perguntava-se o que Izumi diria se soubesse que; por mais que tentasse, não conseguia
tirá-la da cabeça e que, além disso, ela era tudo o que importava?

— Já marquei uma reunião com os representantes dos operários para
amanhã de manhã, na qual pretendo explicar meus planos para o futuro da
fábrica e fazer minhas propostas para eles.
— E, eu ouvi dizer... Bem, então sobre o que deseja falar comigo?
— Deixe para lá. Olhe, por que não vai se deitar? Parece tão exausta...
— Itachi curvou-se para ajudá-la a se erguer.

Pressentido a possibilidade de ele vir a tocá-la, Izumi se adiantou e se levantou consciente de que qualquer contato físico numa hora de tanta instabilidade seria perigoso demais.
Esgueirou-se do assento, quase caindo por causa do esforço que fez para evitar roçar em Itachi. Mas, ao fazer isso, o que mais temia aconteceu.
Para evitar que ela caísse, Itachi tentou segurá-la, e Izumi, desequilibrando-se,
caiu no colo dele.
Sem dizer nada, ela o afastou, empurrando o peito de Itachi, que não
ousou contrariá-la.

— Você está bem, Izumi?
— Sim, estou. — Ela se afastou, para que ele não percebesse nenhum
sinal do desejo ardente que a queimava por dentro.

Itachi abriu a porta para Izumi passar. Trêmula, caminhou em direção ao
hall. Ele a acompanhou até o topo da escadaria. Não ousava olhar para Itachi,
com medo de ser traída pelos próprios sentimentos.

— É a segunda porta à esquerda, Izumi. Há toalhas limpas no banheiro.  Vou buscar sua mala no carro e já volto. Deixarei a bagagem do lado de fora
do quarto.

Itachi estacou. Não tinha mais dúvida. O que sentia por Izumi era amor! Estava apaixonado, e isso o transformara num homem bem diferente, no qual mal se reconhecia. Um camarada que se comportava de maneira ilógica, guiado pelas emoções. Alguém que, naquele exato momento...
Ouviu o grito que vinha do andar de cima. Abriu a porta da sala, bem a
tempo de escutar outro, e então, subiu correndo a escada, de dois em dois
degraus. Avistou Izumi na cama, de olhos arregalados, assustada e ofegante.

— O que foi Izumi?

Um imenso alívio se apossou dela ao ouvir a voz de Itachi. Tivera um
pesadelo com Orochimari. Um sonho horroroso, aterrorizante, e acordara com o próprio grito. Por alguns segundos, quando Itachi entrara na
suíte, acreditara que fosse Orochimaru.

— Eu estava tendo um pesadelo pavoroso... Com Orochimaru.

Só de pronunciar o nome dele, Izumi tremia de medo e mal conseguia
continuar a falar com Itachi, que havia se sentado na beirada do colchão.
Ela viu as pupilas dele brilhantes e ansiosas, apesar da penumbra do
quarto, iluminado apenas pelo luar.

— Sinto muito se o acordei. — Só então Izumi notou que ele ainda estava
vestido.

Será que o sofá era tão desconfortável que Itachi não se arriscara a dormir ou não trocara de roupa por causa da presença dela? Talvez tivesse
medo de que o seduzisse de novo.

— O que foi? O que há de errado?

A rapidez com que Itachi lera a expressão de Izumi a pegara de surpresa.
Depois de tudo o que havia acontecido naquele dia, suas defesas estavam
fracas, ou melhor, tinham desaparecido por completo.

— Ainda está com suas roupas, Itachi. Ficou acordado até agora? Se, é
por que...
— É porque a única cama em que eu gostaria de me deitar já está
ocupada e me foi negada. A menos, claro, que você tenha mudado de ideia.
E queira dividi-la comigo.

Itachi sabia que estava fazendo o que jurara a si mesmo que não faria sob
circunstância alguma. Comportava-se como um predador, aproveitando-se
da fragilidade de Izumi e sua momentânea situação de dependência em relação a ele.
Todavia, vê-la no leito, encolhida de pavor, tão desprotegida bastava
para que tivesse certeza de que a queria de novo em seus braços, para tocá-la, beijá-la, acariciá-la.
Itachi murmurou o nome dela, incapaz de conter seu desejo por mais tempo. Tomou-a nos braços, e o som de sua voz desapareceu no ar, calado por um beijo ardente.
A paixão tomou conta dos sentidos de ambos. Nada mais importava nada mais fazia sentido, a não ser a volúpia a ser saciada. E mais uma vez Izumi se entregou, sem reservas, às delícias que só Itachi sabia lhe proporcionar.

Continua...

E esse cap foi curto neh, eu sei kkk só pra gente falar um pouco da noite neles e pelo jeito a noite deles vai ser longa 😬🔥😍 Esse foi o cap de hj e espero que tenham gostado 😍

A Virgem SedutoraOnde histórias criam vida. Descubra agora