⚢4 é par- 𝐄𝐥𝐚𝐧𝐚 𝐃𝐚𝐫𝐚

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“ -tanta coisa pra fazer nas férias, vocês decidem fazer logo essa coisa?!”

“ -tanta coisa pra fazer nas férias, vocês decidem fazer logo essa coisa?!”

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Nada mais, nada menos, que um encontro de "casais"

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Nada mais, nada menos, que um encontro de "casais".
[Primavera, garota do cabelo bagunçado e imaginação]

[ ¡Elana pov! ]

Férias de primavera, não faço nada em meio as férias, só fico em casa com meu pai e as vezes só vou pra praça escrever algumas músicas autorais. Se eu já não saia nos finais de semana quando tinha aula, imagina agora nas férias. Nunca fui de sair pra tais lugares, enquanto meu grupo de amigos adoram socializar eu sou a anti-social que nunca sai de casa. Nesse momento estou sentada em frente a minha escrivaninha escrevendo outra música autoral enquanto ouço um neat legal no fone de ouvido. Não sei se quero ser cantora ou compositora, só acho que sou boa nessas coisas de compor, mas não se quero trabalhar disso. E, bem, como de costume eu gravo as vozes, mais alguns sons e depois vejo se ficou legal.

Esse autoral eu chamaria de: Cabeça de vento.

...Acordada desde ontem parecendo um zumbi
E na minha testa vem nascendo varizes
Terra forrada de interesseiros
Tampem os bueiros
Que se não eles já botam os narizes

Devo satisfação só pra Deus
E pros meus conto só a superfície
Desse iceberg
Mais beck
Bola um espaguete pra chegar no limite

Vários lugares novos pra conhecer aqui dentro
(conhecer aqui dentro)
Quanto que cabe nessa minha cabeça de vento
(cabeça de vento)
Flutuando entre o mundo real e o meu
(yeah-ah)

A cabeça 'tá tão quente que até sai faísca
E se tudo for um sonho, pô, não me belisca
Porque quando eu 'tô na onda, até viro surfista
E se tu tiver com fome, pode me petiscar...

Quando eu iria gravar o segundo verso a porta do meu quarto se abre, me fazendo ter uma certa pressa pra tirar o fone, pausar o beat no celular e apertar o pause no som e assim, eu paro de gravar.
- Filha, o porteiro avisou que estão te chamando lá em baixo na portaria. - Meu pai diz encostado na porta. - Quem é? - Pergunto confusa. - Pelo o que o porteiro me disse é um menino moreno e um outro loiro. - Bufo ao ouvir quem é quando reconheço rapidamente. - Puta que pariu cara. - Meu pai me olha bravo. - Desculpa. - Digo me levantando. - Hum, juízo! - Aceno com a cabeça em uma pequena e rápida risada e saio do meu apartamento pra ir até a portaria.
- Elana, querida! - Uma voz masculina em um tom sarcástico é ouvida quando saio do elevador. - Oi Phill, oi Gael. - Digo séria. - É assim que se recebe os amigos? - De deboche, aceno a cabeça de forma positiva. - Bora um quarto é par no parque de diversões que inaugurou esse dias? - Olho para o Ph surpresa. - Só se for muda o nome e ser um três é ímpar. Eu vou com quem? - Falo brincando e pergunto incrédula. - A gente arrumou uma garota pra tu, ela tá na quadra. - Coloco a mão na testa. - tanta coisa pra fazer nas férias, vocês decidem fazer logo essa coisa?! - Pergunto quase que indignada. - Sim. - Dizem Phill e Gael com um sorriso travesso de canto. - Quem é a garota? - Gael me puxa pra fora da portaria e Phill vai com a gente. - Ei! Sn!! - O moreno grita quando entramos na quadra do condomínio. - Oi Gael. - Ouço uma voz doce e meiga sair dos lábios da menina que se vira para nós. Sabe quando fica tudo em câmera lenta? Foi assim que ficou quando ela se virou pra mim.
- Essa é a Elana! A garota que eu disse que vai com agente no quarto é par. - O mesmo diz animado. - Oi, Elana. - A tal da Sn diz vindo até mim e estendendo sua mão. - Oi, Sn. Prazer. - Digo um pouco baixo, parando para olhar os detalhes dela, mas também estendendo minha mão e a comprimento. - Os meninos me contaram muita coisa sobre você. - Disse ela, colocando as mãos no bolso da sua calça. - Imagino. - Falo em um tom gentil e, talvez, sério ao mesmo tempo. - Que tal irmos logo? Quero ir na montanha-russa! - Phill fala animado e vai correndo até seu carro com o Gael. - Por alguns minutos eu tinha esquecido que o Phill dirige. - A Sn fala meio surpresa, me fazendo deixar escapar um sorriso sincero. - Quantos anos cê tem, Sn? - Pergunto enquanto andandos para fora do prédio, onde os meninos já estão com o carro. - Eu tenho 18. - Ela responde ajeitando seu cabelo. - Legal, eu tenho 19. - Ela acena com a cabeça juntamente de um pequeno sorriso, provavelmente sem resposta para o que eu falei.

- Nossa, aqui é enorme! - Falo saltitando na entrada do parque. - Sim, é muito legal e radical! - Gael fala animado e avista a montanha-russa, ele e Phill se olham por um tempo e correm pro brinquedo. - Nossa, nem pra avisar que iriam lá. - Falo incrédula, cruzando os braços, fazendo Sn soltar uma leve risada, o que me fez olhar para seus lábios, aparentemente macios. - Ei, Elana. - A olho quando me chama. - Que tal irmos naqueles jogos de atirar no alvo? Se não quiser podemos ir em outro. - Sua voz é tão angelical, sua roupa de maloqueiro safado e seu cabelo bagunçado era o que mais me chamava atenção. - Ah, claro vamos. - Para não parecer estranha logo respondi.

...Aff, como ela é linda
E me olhando fica mais bonita ainda
Aff, como ela é linda
Uma pena que me ilude...

Fomos no brinquedo e decidi pagar o ticket de nós duas, pra da uma impressão melhor do que já deu. Combinamos de quem conseguisse acertar mais alvos comprariamos o lanche uma da outra, o que pra mim não seria um problema já que no caminho até a barraca do jogo ouvi algumas pessoas falarem que o lanche que vendem aqui é barato.
- Ah não, Elana! - Sn reclama em meio a risadas, eu acabo rindo também enquanto ultrapasso dela. - Pelo visto eu que tô na frente agora! - Falo animada e de forma espontânea. Até que o tempo do jogo acaba. - Isso não é justo! - Ela cruza os braços, emburrada. - Fazer o que né, vai ter que pagar nosso lanche. - Dou de ombros de forma sarcástica. - Tem sorte que os meninos vão pagar o deles. - Falo com um sorriso sacana. - Mas o foco é que eu tô com vontade de comer um dogão com uma coquinha bem gelada! - Falo feliz, me aproximando da garota e a olhando, bem nos seu olhos castanhos. - E se eu fizer algo mais além de pagar o lanche? - Ela pergunta. - Tipo o que? - Pergunto ainda a olhando. - Um beijinho, talvez. Mas irei entender se não quiser. Até porquê nem sei sua sexualidade e tals. - Ela iria continuar falando, mas eu a interrompo. - Eu sou bissexual. - Falo sem quebrar o contato visual. - Ah, você é bi, legal! Eu sou lésbica, desfem! - Abro um pouco mais meus olhos, fingindo surpresa por ela ser desfem, já qie tava óbvio. - Interessante. Mas agora quero meu lanche! - Falo me afastando e indo andando pra uma direção qualquer, acreditando que vou achar uma barraca de lanche no caminho. - Ei, espera, né?!! - Sinto seus braços encostarem nos meus ombros e seu corpo encostando no meu, afundando meu corpo a baixo.

...Eu quente como o Sol
Na tua pele fria
Você me arrepia
Você me anestesia...

Fico parada, e a vejo me mover até minha frente, um pouco confusa. - Por que pariu? Vamos! - A olho séria, mas solto um sorrisinho. - Você quase me derrubou. - Falo fingindo estar brava. - Sem querer. - Ela diz coçando a nuca. - Quero ver se o beijo vai ser sem querer também. - Seu rosto fica vermelho, dou uma pequena risada e continuo andando. - Volta aqui, Elana! - Ela grita correndo atrás de mim, me fazendo correr também, em meio a risadas.
- O tapa doeu tá?! - Resmungo. - Ninguém mandou ficar falando besteira. - Sn disse terminando seu sorvete e comendo a casquinha. - Mas você mesma disse que ia me beijar! - Falo incrédula de como ela queria colocar a culpa em mim. - Independente. - Ela fala dando de ombros. - Do que? - Pergunto, dando um gole na coca em seguida. - Independente, ué! - Ela fala normalmente, sem argumentos, acredito. - Independente do que?! - Pergunto impaciente. - Independentemente do independente. - Minha expressão se torna confusa. - Meu Deus. - Falo e dou um último gole no refrigerante. - Ou, olha aqui. - Peço, depois que ela me olha, pego sua mão e a puxo para um lugar qualquer do parque.
- Você vai fazer o que eu tô pensando? Não vai? - Sn pergunta enquanto a cerco, andando em sua direção, o que a faz bater na parede. - Depende, se você estiver pensando num beijo no pescoço... - Falo colocando minhas mãos em sua cintura e beijo o pescoço dela. - Ou se for um beijo na bochecha... - Beijo sua bochecha. - Melhor, e se for um beijo? - Pergunto aproximando meus lábios dos seus, e quando eu ia beija-lá....

Acordo.

Tudo não passou de um sonho.

Que merda, logo quando eu dei uma de atacante!

— É gente... Demorei, mas postei, e teve mesmo o plot twist que eu falei que teria —

— Bem, além de demorar um pouco mais para ficar pronto, o da Elayne vai ter plot também, e talvez seja parecido com esse que teve —

Quinto (e último) imagine: Elayne Baeta

✁ 𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐟𝐨𝐫 𝐠𝐢𝐫𝐥𝐬 𝐰𝐡𝐨 𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐠𝐢𝐫𝐥𝐬 ✃Onde histórias criam vida. Descubra agora