⚢Minha Édra Norr- 𝐄𝐥𝐚𝐲𝐧𝐞 𝐁𝐚𝐞𝐭𝐚

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" - cê sabe que eu sempre vou te amar, né? Independente do que aconteça."

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Onde acontece algo inusitado com Elayne e Sn

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Onde acontece algo inusitado com Elayne e Sn.
(Carinho, evento e... Acidente?!)
[ ¡Sn pov! ]

"Vou admitir, nunca fui de amar ou de me apaixonar. Nunca acreditei nessa coisa de amor, cara-metade ou destino. Muito menos com os meninos, um garoto me dá um oi eu só o comprimento de volta. Mas, por mais que eu não me apaixone, uma garota de dá um oi e eu fico boba, ainda mais se for um oi acompanhado de um sorriso. Nossa, eu me sinto nas nuvens. Mas teve um dia que essa palhaçada de não se apaixonar acabou, uma mumher mexeu muito comigo, e ela é linda, a gente tá namorando há seis anos, e finalmente pude dizer:

Ela é a mulher da minha vida.

Tudo que eu já senti com outras garotas ou mulheres não se compara com o que eu sinto agora pela minha mina. Ela é perfeita, meiga, fofa, inteligente... Se eu podesse passava dias após dias só falando dela. Nunca brigamos, por incrível que pareça, temos muita paciência então sempre resolvemos as coisas no diálogo. Nos mudamos umas três vezes só, moramos no Rio de Janeiro e nos mudamos pra São Paulo, para uma casa e depois para um apartamento. A gente se conheceu num evento de leitores que teve em algum canto do Rio, ela veio cheia de cantadas e flertes pra cima de mim, mas dava pra ver na cara dela que ela não era nada disso, que por trás dessa garota sedutora e atrevida, tinha uma moça fofa e tímida. Amo a Elay mais que tudo nessa vida e seria capaz de fazer qualquer coisa por ela !"

Foi o que eu escrevi em uma publicação sobre nosso aniversário de namoro há dois dias atrás. Eu escrevi isso chorando, nunca fui de escrever nada chorando ou emocionada, mas, né. Depois que conheci a Lalay tudo mudou.
- Bom dia!! - Sinto um peso em meu corpo, num abraço, e mesmo sabendo que era ela eu olho para trás, só de ouvir seu sotaque baiano eu já solto um sorrisinho. - Bom dia meu amor. - Digo de forma carinhosa, a beijando. - Fiz panqueca, vai comer? - Elayne pergunta saindo do abraço e vai até minha frente. - Vou sim, cadê a Maria Bonita? - Pergunto olhando ao redor do quarto. - Tá faltando a Maitê Maria também... - Falo pensativa. - Um amigo meu vai ficar com elas o dia todo hoje. - Ela fala me olhando enquanto abraça minha cintura. - Por que? - Coloco meus braços em cima dos ombros dela. - Porque hoje vai ser só eu e você! - Ela fala com um sorriso. - Uh, surpresa boa essa hein. - Falo rindo um pouco. - Vamo comer? - Aceno com a cabeça, de repente, pego Elay no colo e descemos até a cozinha. - Ah, amor, agora que eu lembrei. Eu não sei se realmente vou poder ficar o dia todo com você. - Elayne fala ficando um pouco triste. - Por que, vida? - Pergunto. - Tenho que ir pra Bienal hoje. - Ela diz com uma certa decepção e arrependimento. - Não tem problema, você vai quantas horas? - A abraço e lhe faço cafuné na sua cabeça. - Às 18:00h. - Ela responde. - Você costuma ir essa hora pra lá? Não é muito tarde não? - Pergunto confusa, saindo do abraço e indo até o balcão. - Sim, acho que sim, e não. Não é tão tarde assim. - A loirinha me abraça pela cintura por trás. - Cê é tão linda. - Disse ela cheirando e beijando meu pescoço, provavelmente querendo mudar de assunto. - Hum, bê... - Falo baixo em um murmuro. - Queria que meu café da manhã fosse você. - Ela fala como um sussurro em meu ouvido e sinto um arrepio percorrer pelo meu corpo. - Deixa isso pra depois, vai, temos coisas pra fazer hoje. - Digo baixo novamente e ela acena com a cabeça de forma positiva. - Vamos logo tomar café. - Falo pegando as coisas para arrumar a mesa e a Elayne me ajuda.
- Vida, vamo no campo? - A olho sorridente e esperançosa após beber o café. - Vamos sim. - Ela assente e me levanto. - Vai fazendo os lanches! - Falo e vou pra uma salinha onde guardamos alguns utensílios para piqueniques e outras coisas. Já pego a cesta e começo a procurar o resto das coisas. Desço para a sala e deixo a cesta na mesa da cozinha e vou até a Elayne pra ajudar ela. - Bê, pega a geleia de morango por favor, acho que tá na geladeira. - Murmuro um "uhum" e vou até a geladeira em busca da geleia. - Achei! - Falo feliz e levo até ela. - Valeu. - Elay me dá um selinho, o que me fez sorrir de forma boba.

- Mais uma! - Puxo Lalay pelo pescoço para meu lado e tiro outra foto nossa. - Aí! Já tá bom, amor! - Ela fala reclamando, olhando o seu relógio em seguida. - Ah, acho que vou indo já. - A olho. - Já? São quantas horas? - Pergunto já arrumando as coisas do piquenique. - São 17:46h. - Ela responde me ajudando. - É meio longe daqui até a Bienal, então já vou adiantando, você sabe que eu sou assim. - Ela fala me entregando a cesta. - Deixei meu carro ali na frente, quer que eu te leve em casa primeiro? - Nego com a cabeça. - Precisa não, eu vou andando de boa, obrigada baby. - A abraço. - Bom evento. - Beijo a testa da mais velha. - Obrigada vida, tenho certeza que um dia você vai estar lá também, juntinho comigo. Minha pequena escritora. - Sorrimos e Ela me dá um selinho demorado. - Cê sabe que eu sempre vou te amar, né? Independente do que aconteça. - Ela fala olhando no fundo de meus olhos. - Sim meu bem, eu sei. E eu também sempre vou te amar independente do que aconteça, e muito! - Ela me abraça forte e depois se levanta, andando até seu carro. - Tchau, te amo, viu?! - Ela se vira para mim. - Tchau linda, eu também te amo! - Falo alto o suficiente para que ela escute, e ela continua indo até seu carro, até que entra nele e o liga, começando seu trajeto até a Bienal. Vou andando tranquilamente até chegar em casa, e no momento em que entro começa a chover. - Ainda bem que ela foi de carro. - Falo para mim mesma, me referindo a Elayne, quando, de repente, ouço algumas batidas na porta, e logo vou abri-lá.
- Oi, Sn! Vim trazer suas filhotes! - Me deparo com Douglas, juntamente da Maria Bonita e da Maitê Maria. - Ah, claro, pode deixa-las no chão. - Digo e assim ele faz. - Obrigada, Dg. - Agradeço e ele assente, saindo e logo fecho a porta. - Aí meu Deus vocês voltaram! - Me agacho e Maitê pula em mim, diferente da Maria, que só se aproxima e fica olhando. - Você vai ter atenção também, meu amor! - Falo animada, me sentando no chão e pegando as duas no colo, onde fico fazendo carinho em ambas, mas um toque no meu celular interrompe. - Deve ser a mãe de vocês ligando. - Falo e vou até o celular, que está no sofá, o pego e na tela estava o contato da Elay, escrito: Minha Édra Norr👽. - Viu, eu disse que era ela. - Olho para as filhotes e atendo a chamada. - Oi vida, como tá o evento aí? - Pergunto. - Não é a Elayne. - Uma voz embargada responde do outro lado da linha. - Halana? Cadê a Elayne? Onde ela tá? E por que você tá com o celular dela? - Pergunto confusa. - Bem, acho que preciso te falar logo sobre o que aconteceu com a Elay... - Ela diz baixo, aparentemente triste, soltando um suspiro pesado antes de começar a falar, e quando ouço percebo que eu tô sonhando então:

Acordo, mas parece que não adiantou.

"É, era pra ser só um dia simples com piquenique, uma noite de filmes, livros e talvez um mimo, mas foi diferente, logo hoje. Logo hoje as coisas tinham que mudar? Aliás, por que com a gente? Claro que eu não estou desejando mal para os outros, mas, por que? Poderia ter acontecido em qualquer outra dia, deixasse para quando nós envelhecêssemos, não quando ainda estávamos novas. Ela prometeu, que ficaria comigo pra sempre, tivemos fases difíceis? Sim! O tumor dela foi uma dessas fases, mas passou. E a gente não imaginava que teria mais ocorridos a vir, eu tinha medos, mas um em específico me deixava até com algumas crises.
Queria que isso fosse só um sonho. Ou, talvez, melhor, que a gente estivesse num livro e depois voltasse a realidade, longe de qualquer perigo no mundo.

Mas não foi nada disso que aconteceu..."

Foi o que eu escrevi, afirmando para os nossos fãs e outras pessoas sobre a morte da Elayne. De verdade, eu prefiria que acontecesse comigo, mesmo se fosse deixar a Elayne triste. Mas ela merecia viver mais do que eu, confesso, que, não quero me acostumar a ver a Maitê e a Maria na porta, te esperando, e é difícil elas entenderem que você foi embora. Ainda mais elas que são animais, com certeza devem ficar sem entender quando fico chorando na sua salinha de escrever enquanto leio seus livros os olho nossas fotos. E depois disso:

Vou voltar a desacreditar no amor.

- É isso, não vou pedir desculpas pq imagino que já esteja chato vocês lerem meu pedido de desculpas pelo mesmo motivo, sim, a demora. Enfim, aqui se encerra meu primeiro imagine! -

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✁ 𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐟𝐨𝐫 𝐠𝐢𝐫𝐥𝐬 𝐰𝐡𝐨 𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐠𝐢𝐫𝐥𝐬 ✃Onde histórias criam vida. Descubra agora