13. as férias

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ORDEM DA FÊNIX

ORDEM DA FÊNIX

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CAPÍTULO 13. ATO DOIS
APRIL: point of view

COM APENAS UMA PISCADELA EU VEJO ELE SE AFASTANDO DELES E VINDO ATÉ AONDE EU ESTAVA SENTADA.

Quando nossos olhares se encontram, é como se o bar inteiro tivesse desaparecido. Tenho certeza que meus olhos castanhos estavam extremamente expressivos, e, neste instante, expressam uma sede que parece fazer o coração dele disparar.

Um segundo depois, ele está do meu lado, me cumprimentando com um "oi" rouco, que faz meu coração disparar.

— Oi - Eu respondo.

Eu tenho que inclinar a minha cabeça para trás para o olhar, porque estou sentada, e ele é muito mais alto que eu.

— Posso pagar uma bebida pra você? - Ele pergunta.

Eu ergo a taça cheia:

— Não, obrigada. Já tenho uma.

— Então eu compro a próxima. - Ele fala.

— Não vai ter uma próxima. Não confio muito em mim. - Eu sou quem fala desta vez.

— E por quê? - Ele pergunta.

— Porque sou muito fraca pra bebida. Umazinha já me deixa tonta. - Meus lábios se curvam de leve. - Com duas, nem sei a besteira que posso fazer.

— Que tipo de besteira? - Ele pergunta.

— Uma besteira muito grande. - Eu coro, mas não fujo de sua pergunta.

Ele sorri para mim, então chama o barman com um gesto rápido e exa-gerado.

— Outro drinque pra moça. - Ele pede.

Eu rio sem humor.

Em vez de ocupar o banco vago ao meu lado, ele permanece de pé. Mas se aproxima, e meu joelho roça de leve o seu quadril. Minha respiração acelera diante do leve contato.

— Então, o negócio é o seguinte... - Ele fala perto de meu ouvido para que eu possa o escutar melhor. Desta vez, ele vê minha respiração acelerar. Meus seios sobem à medida que eu inspiro. - Meus colegas acham que tenho vinte e cinco por cento de chance de conseguir seu telefone.

Os meus olhos brilham, diabólicos.

— Uau. Eles não botam muita fé em você, hein? Sinto muito. - Eu digo.

— Não esquenta. Já ganhei em situações mais adversas. Mas... posso te contar um segredo? - Sua boca roça minha orelha, então sussurra: - Não quero mais um drink.

Eu salto de surpresa e fixo os olhos nele:

— Não?

— Não. - Ele nega.

— E o que você quer? - Eu pergunto, levando o copo aos meus lábios para um gole rápido.

Ele parece pensar por um instante.

— Quero beijar você.

Isso me rende uma risada.

— Aham. Você só tá falando isso na esperança de eu topar e você poder se exibir pros seus amigos. - Eu falo olhando rápido para os "amigos" dele.

— Não. - Ele diz para mim. - Não é por isso que quero te beijar.

— Ah, não? - Eu o olho.

— Não. - Ele a língua em seu lábio inferior. - Quero te beijar porque você é a mulher mais gostosa deste bar. - Encolho os ombros. - E tá na cara que você quer a mesma coisa.

— Quem disse? - Eu desafio.

— Os seus olhos, que não desgrudaram da minha boca desde a hora em que vim até aqui.

Eu estreita os olhos.

— O negócio é o seguinte. - Ele desliza levemente a ponta dos dedos ao longo de meu braço fino. Não chega a tocar minha pele, mas eu estremeço visivelmente. - Meus amigos acham que você é uma garotinha inocente. Eles me avisaram que você podia ficar intimidada por um cara como eu. Um brutamontes. Mas sabe o que eu acho?

— O quê? - Minha voz soa ofegante.

— Acho que você gosta de um brutamontes. - Mais uma vez, ele se aproxima de mim. Estou usando um brinquinho de brilhante, e ele não consigo se conter, passando a língua por cima dele.

Outra inspiração profunda, e sinto uma pontada de satisfação.

— Acho que você não tem nada de inocente. - Ele continua. - Acho que você tá longe de ser bem-comportada. Acho que, neste momento, o que você mais quer é enfiar a língua na minha boca e cravar as unhas nas minhas costas e me deixar te foder bem aqui, na frente de todo mundo.

Eu gemo alto.

Ele está prestes a dar um sorriso convencido, quando eu agarro a sua nuca e o puxa para um beijo intenso.

— Tem razão. - Eu murmuro, contra os seus lábios. - Estou longe de ser bem-comportada.

E quando sua língua desliza por entre meus lábios entreabertos, é a sua vez de gemer.

Sua língua desliza sobre a minha, e ele coloca gentilmente uma perna entre minhas coxas macias.

— Ai, meu Merlin. - Eu falo entre o beijo quando eu sinto, então eu interrompe o beijo, com meus olhos brilhando de luxúria. - Vamos sair daqui e terminar isso em algum lugar mais privado?

— Não. Quero você agora. - Sua voz soa rouca.

Eu pisco:

— Agora?

— Aham. - Ele pousa uma das mãos em minha cintura fina, movendo a palma num carinho provocante. - Ouvi dizer que o banheiro feminino aqui tem umas cabines bem grandes...

— Então é para lá que nós vamos, Milo. - Eu falo e rapidamente nós vamos até lá

Sim, April havia passado suas férias inteira na Europa com Milo, eles passavam em bares trouxas e bruxos e fingiam que não se conheciam, fingiam que eram pessoas mais velhas, apenas pela diversão.

Podemos dizer que ambos aproveitaram do melhor jeito possível esta viagem, e que Milo cuidou bem da mesma, como havia prometido a Ambrose quando os dois pediram para irem à Europa juntos.

Mas a relação deles só duraria enquanto April ainda estivesse na Europa, depois disso sem nenhum contato, nenhuma carta, nada, apenas memórias.

𝐋𝐎𝐎𝐊 𝐖𝐇𝐀𝐓 𝐘𝐎𝐔 𝐌𝐀𝐃𝐄 𝐌𝐄 𝐃𝐎. Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora