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Eu descobri que o Cara loiro se chamava Johnny e que ele era o sensei de Karate do Miguel. Ajudo o homem a levar o menino para casa, assim que a mãe dele abre a porta ela se desespera, ela discute com o homem que parecia totalmente abalado. Quando estávamos saindo da casa o garoto grita. - Cobra Kai Pra Sempre! E então a mãe dele fecha a porta. Logo o homem começa a andar meio sem rumo e eu o sigo.
- Então você da aulas de Karate? Digo - Não mais. Johnny me responde. - Eu queria ser sua aluna. Continuo e ele me olha. - Olha garota. Não vai rolar, eu não sirvo pra ser sensei. Ele diz. - Sinceramente eu estou pouco me fudendo se você serve ou não para ser sensei. Eu só queria aprender a me defender. Posso pagar o valor de três alunos se quiser. Digo e ele me olha. - É sério, quero saber me defender não quero que se repita coisas que já aconteceram comigo por eu ser fraca. Termino perdendo a voz. - O valor de três alunos né? Ele pergunta - Isso. Respondo. - Fechado então, o dojo é no centro comercial, esteja lá as três. Ele diz e entra no seu próprio apartamento.
Havia se passado alguns dias, eu estava treinando todos os dias sem falta e com muita força de vontade.
- Você é boa, mas perde o fôlego fácil demais. Johnny diz. - Tem alguma doença? Ele pergunta. - Na verdade não... É que meu pulmão é meio ferrado pelo cigarro. Digo meio constrangida pela cara que ele me olha. - Você fuma? E ainda bebe que nem louca! Ele diz. - Ou nem vem, você também bebe que nem louco. Digo pra ele que me olha de cara feia. - Se quiser continuar treinando Emma, é sem cigarro nenhum apartir de hoje. Ele fiz totalmente sério. Quando eu ia questioná-lo ele diz que é isso ou nada. - Ta bom, beleza. Sem cigarros. Digo para ele que sorri orgulhoso? É eu acho que sim.
Eu não havia dito para o Miguel que estava treinando, achei que podia chatea-lo pois a mãe dele tinha sido irredutível quanto a decisão de proibir que ele treinasse.
No dia seguinte estava entrando na biblioteca da escola quando ouço a voz do Babaca do Kyler.
- Olha essa aberração. Que garota garota beijaria essa coisa aqui? Ele diz segurando o Eli. Meu sangue ferve na hora.
- Ei. Digo bem perto de Kyler o empurrando. Olho para o Eli e seguro seu rosto e então grudo nossos lábios. Foi um selinho rápido logo eu me afasto e o vejo bem vermelho. Todos os garotos olham para mim completamente atônitos, e consigo ver um olharzinho de raiva? Talvez em Miguel. - Vê se deixa eles em paz. Digo para Kyler saindo da biblioteca.
Saio da escola, almoço e fico em casa, até que Johnny começa a me ligar e vou direto pro Dojo.
- Que que deu em você em? Me ligando sem parar nem meu pai faz isso. Digo assim que vejo o loiro. - Deve ser por isso que você não tem um pingo de noção. Ele diz. - Vem preciso de você, tô sem gasolina e tenho que resolver um negócio. Ele diz e então me segue até o meu carro
- Que carro de patricinha. Ele diz assim que entra no meu carro. - Tô te dando carona, você não devia reclamar. Digo dirigindo pro endereço que ele me passou. - Não to reclamando, só acho que um conversível combinaria mais com você. Ele diz ligando o som e eu realmente penso na ideia do conversível.
Começa a tocar uma música do Ratt e eu logo começo a cantar. - Curti esse som? Ele pergunta. - Não tem como não curtir. Digo e ele sorri.
Assim que chegamos no local, percebo que era um tipo de Pub.
- Me trouxe pra tomar umas? Pergunto. - Fica quieta garota. Ele diz me puxando.
Ele então vai na direção de uma mulher loira.
- Oi Johnny, nossa que surpresa agradável. Ela diz quando chegamos onde ela estava sentada. - Eu te liguei oito vezes, aí passamos nos lugares que você costuma ir. Ele diz. - Olha só PJ, porque você não pega uma mesa pra gente eu te encontro lá. Ela diz pro cara que estava com ela. - Olha só que legal, vou aproveitar e pedir umas ostras pra gente. O tal de PJ diz. - Ah como você é gentil. A Mulher faz uma voz mais melosa que era nitidamente forçada.
O homem então sai e ela para de fingir. - Oque que você está fazendo aqui? Ela pergunta. - Eu te faço a mesma pergunta. Não devia estar em casa com o nosso filho.Johnny diz. - Ih, o clima ficou tenso, vou pedir um martini. Digo baixinho. - Você não vai pedir nada, fica quieta aí. Johnny diz cortando o meu barato. - Olha só pra você saber, eu só vim aqui atrás de um emprego de garçonete. Ela diz. - Sim claro que veio. Johnny diz debochado. - Quer uma ficha Shan? O garçom pergunta e ela manda ele calar a boca. - Sabia que nosso filho está no seu apartamento, matando aula e fumando maconha com um bando de vagabundos. Johnny diz pra ela. - Olha só essa é a primeira vez na VIDA que você sabe onde seu filho está. Então meus parabéns tá. Ela diz.
- Oi meu amor, nossa mesa está pronta, espero que não se importem, nós vamos nos sentar pra jantar. O PJ diz. - Só uma dica, ela não vai transar com você se não pagar a sobremesa. Johnny diz e eu seguro a risada ao ver a cara do homem. - Ah eu saquei vou deixar vocês terminarem. Vou esperar na mesa. O PJ diz constrangido.
- Vai deixar ele abandonar a escola. Johnny diz retomando o assunto do filho deles. - Eu não consigo fazer aquele menino me obedecer. Ela diz. - Ele pode morar comigo. Vou fazer ele ir para a escola. Johnny diz e eu o olho. - Ah claro vai, vai cuidar dele com essa sua incrível vocação de pai. Shan diz irônica. - Pelo menos eu não desisti dele. - Vai se ferrar Johnny! Você desistiu no primeiro dia. No primeiro dia. Eu que estava la quando ele pegou mononucleose. Eu estava lá quando ele construiu uma rampa e quebrou o punho. Onde você estava? Ele pergunta. - Eu estou aqui agora. Ele responde. - Tarde demais Johnny. Não vai voltar no tempo. Ele diz e vai se sentar na mesa.
- Nossa que porre. Eu digo. - Posso beber um Martini agora? Pergunto e ele revira os olhos nos arrastando para fora do pub.
- Tem piscina na sua casa? Ele pergunta do nada quando estamos no carro. Afirmo com a cabeca. - Bora pra lá. Você vai aprender a chutar.
Ele literalmente amarrou as minhas mãos e me jogou na piscina. A piscina da minha casa tinha quase três metros de profundidade. E sem as mãos era quase impossível voltar a superfície.
Ele então puxa meus cabelos e me sobe. - Tem que usar as pernas. Ele diz. - Sensei eu vou literalmente afogar! Digo um pouco aflita. - Cobra Kai nunca Morre. Ele diz. - Cobra Kai nunca morre! Digo. - Mais Alto. - COBRA KAI NUNCA MORRE! Eu grito e ele me afunda novamente.
Meu pulmão já estava queimando quando eu finalmente consegui. Treinamos chutes a tarde inteira.
No dia seguinte eu estava no Dojo quando a porta se abre e Miguel entra por ela.
- Minha mãe deixou eu voltar a treinar. Ele diz. - Deixou? Johnny pergunta. - Deixou, se é que ainda temos um dojo. Ele diz e só então me vê. - Por enquanto temos. Ele Johnny diz pegando meu ombro. - Mas quero saber se vocês estão prontos para o próximo nível. Ele pergunta. - Sim sensei. Eu e Miguel respondemos juntos. - Você levou uma surra porque não sabia se defender. Então eu vou ensinar a melhor defesa que há. E ela é o ataque. Sacaram? Eu e Miguel assentimos com um sorrisinho no rosto.
Eu realmente me sentia pronta para o Próximo nível.
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A relação da Emma e do Johnny deixa meu coração quentinho. É isso amores beijos!!
