Emma Dixon era uma menina madura e esperta, que gostava de poemas, príncipes e princesas, mas aí os sonhos da pequena garotinha sumiram, logo após o apocalipse. Graças ao Carl, aos poucos a garotinha voltava a ser o que era antes, bom, ainda um pouc...
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"A vida passa muito rápido, e uma coisa que poucos sabem é que ela também muda depressa e freneticamente, quando você olhar pra trás tudo não passou de coisas que vão ficar na memória, agora que tudo mudou, o resto...virou poeira"
Emma: Mamãe olha! Olha! É tão lindo, não acha? *A pequena Emma encarava o lado de fora da janela, uma linda borboleta roxa passando*
Megan: Eu concordo princesinha é uma linda borboleta!
Emma: As borboletas são os insetos mais adoráveis e bonitos do mundo
Megan: Eu concordo, mas você precisa estar aberta a novos insetos
Emma: Como assim?
Megan: O mundo não é só o que vê, a muito mais de onde veio a borboleta, a vários insetos e coisas diferentes que você nunca viu, mas para enxerga-los, você precisa estar aberta para novas experiências *Ela olha para sua filha, deixando as duas cara a cara*
Angelina: Emma! Vem, vamos brincar de princesas e príncipes, a mamãe vai ser o príncipe!
Megan: Ah, eu vou ser o príncipe? *Ela pega a garotinha no colo e começa a fazer cocegas na barriga dela*
Megan: Eu acho que você daria um lindo príncipe, o que acha Emma?
Emma: Eu também acho! *Ela dá uma risadinha*
Megan: Viu, sua irmã também acha
Emma: Vamos apostar corrida para vê quem chega primeiro no quintal! Quem chegar por último vai ser o príncipe! *Ela solta Angelina de seu colo*
Megan: Tá, 1! *Elas dão mais risadas*
Emma: 2!
Angelina: 3!
Acabou...o que acabaram de vê, as risadas, a família, o que era lindo, o que era pra ser o mundo que conhecíamos, não existe mais, o que era belo, virou poeira e agora, depois que minha mãe foi mordida, depois que tudo foi por água a baixo, depois do que eu perdi, depois do que minha irmãzinha perdeu, aquela risada? Nunca mais vai ser a mesma, eu sou Emma, eu tinha 10 anos de idade quando perdi minha mãe, eu era nova demais para passar por aquilo, minha irmã era nova demais para passar por aquilo, todas as crianças do mundo todo que estavam vendo seus familiares morrerem diante deles eram novos demais para passar por aquilo. Tudo aconteceu tão rápido. Graças ao meu pai, eu aprendi a atirar, ele me ensinou tudo o que ele sabe sobre armas, qualquer tipo, e sobre sobrevivência, por que? Eu não fazia ideia, mas ele queria que eu soubesse como a vida pode ser difícil e de qualquer forma, precisando ou não saber aquelas coisas, eu precisava saber me defender, principalmente quando o mundo quer ser cruel, e eu só agradeço ele hoje, por quê se não fosse por ele, eu teria morrido, eu teria sido mordida pela minha própria mãe, minha irmãzinha de apenas 6 anos de idade teria perecido. Minha mãe falou suas últimas palavras, depois eu atirei nela, eu tinha que fazer isso, por sorte eu havia atirado uma única vez, na cabeça, coincidentemente, antes que não houvesse mais via telefônica, eu liguei pro meu pai, eu fechei as janelas, as portas e todos os meios de entrar na casa, peguei uma mochila gigante que minha mãe tinha. E uma das coisas que ela disse antes de morrer, era pra eu ler a carta que ela fez caso morresse, eu não consegui ler, então guardei na mochila com o resto das coisas...eu me escondi no meu quarto e esperei meu pai chegar
