prólogo

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A faca gelada fazia um contraste com o quente do meu pescoço, eu sentia as mãos firmes dele me segurando para que eu não me movesse, esse seria o meu fim.

Eu não esperava perder minha vida nas mãos do homem que eu tanto achei que amava. Carrego comigo o seu  olhar doce,  que não se parece nada com o olhar frio e morto que me observa pelo pequeno espelho do quarto.

Ele havia se matado,ele havia matado o homem que me amou, agora era apenas o homem que me machucou, ele era apenas uma carcaça vazia, tudo por um vício doentio.

Eu era seu vício.

Vício DoentioOnde histórias criam vida. Descubra agora