𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎́𝐆𝐎.

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A RAINHA Amélia encarava o seu marido, O Rei Benjamin, com uma expressão de desespero

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A RAINHA Amélia encarava o seu marido, O Rei Benjamin, com uma expressão de desespero. O medo consumia a mulher, e a coroa pesava mais ainda sua cabeça, fazendo uma dor de cabeça surgir.

- Aurora sumiu - Ela repetiu a notícia que acabou de receber. Os olhos azuis da mesma começam a lacrimejar. - A minha única filha sumiu...

A criada em frente a porta da sala real olhava para o chão, com uma expressão que demonstrava decepção.

- Eu sinto muito, Vossa Alteza - Ela falou. Sua voz falhando em meio a fala por causa medo.

O medo de sofrer uma grande consequência por conta de sua falta de noção e segurança diante da Princesa, que agora estava desaparecida.

- Eu sinto muito pela minha negligência, Vossa Alteza! - Ela exclamou. De seus olhos caiam lágrimas. A mulher sabia que todas as criadas que sumiram de um dia para o outro não se demitiram ou foram demitidas. Elas nem vivas devem estar. - Eu sei que não há perdão sobre isso, Vossa Alteza! Mas eu havia prestado atenção a noite inteira, mas nada eu percebi. A noite parecia ter sido tranquila, mas quando eu fui ao quarto da Princesa não havia nada além da cama bagunçada e o guarda-roupa revirado.

O Rei apenas tinha o cenho franzido, enquanto a Rainha evitava até a olhar.

- Esse erro não há justificativa! - A mulher gritou. - A minha filha desapareceu! A futura Rainha deste Reino desapareceu! Você acha que há perdão para um erro deste nível?

A criada engoliu seco, com mais medo ainda. Ela sabia que aquele seria o seu fim. Ela arruinou a própria vida ao cometer esse erro fatal.

- Eu sei que não há, Vossa Alteza... - A criada desviou o olhar para o chão. As lágrimas sujando o carpete vermelho.

Um suspirou voou sobre o momento, chamando a atenção tanto da Criada, quanto da Rainha.

- Se acalme, Minha Rainha - Falou o Rei, respirando fundo. - Primeiro precisamos achar o quanto antes a Aurora. Depois, nós decidimos o que fazer com Dalila.

O rei lançou a criada, Dalila, um olhar frio.

- Dispensada - Ele falou com a voz firme.

A criada o encarou, sentindo alivio. Ao menos, ela agora tinha um tempo para se preparar e se despedir antes de ter sua cabeça cortada do pescoço. Ela sabia que nada além da morte iria vir para ela.
Dalila saiu da sala Real com passos cheios de pressa.

- O que tem para resolver, Benjamín?! - Questionou Amelia, a Rainha. Ela não sabia como iriam resolver essa situação. - Como iremos resolver essa situação?!

- Primeiro nós temos acionar a Guarda Real para a busca - Falou Benjamin. - Além disso, não podemos avisar a todos nossos súditos sobre o desaparecimento. Irá causar muita confusão.

- Mas eles irão perceber que a princesa não está aqui - Falou Amélia. - Ela sempre está conosco. Deixamos claro que ela sempre estaria inclusa em nossas atividades públicas.

A Rainha se encolheu. O final se sua frase a voz foi ficando cada vez mais embargada, até que a mesma não aguentou e caiu em lágrimas de saudade e medo. Ela estava desesperada para achar sua filha.

- O que vamos fazer? - Perguntou Amélia enquanto derramava as lágrimas. - E se não a acharmos? O que vamos fazer sem ela? Ela é o nosso eixo...

O Rei engoliu seco, se levantando de sua poltrona e indo até a mulher. O homem circulou sua esposa com os braços, a abraçando.

- Ficará tudo bem... - Ele falou. - Vamos achá-la.

A mulher soltou mais algumas lágrimas, porém, logo em seguida, as secou e suspirou.
Benjamín se afastou, sabendo que a mulher dali em diante só continuaria a resolver as coisas.

- Não iremos contar aos nosso súditos, não é? - questionou ela.

- Exato - Respondeu o Rei. - Quanto menos souberem, mais será rápido de a encontrar. Você sabe como são as pessoas; elas irão querer ganhar algo em cima do sumiço de Aurora.

A Rainha novamente suspirou, olhando para o chão.

- Eu sei, porém, como eu disse antes, eles irão descobrir cedo ou tarde - Falou ela. -
Como iremos resolver isso?

O Rei não respondeu por um tempo, pensando.

- Talvez, se encontrasse uma garota parecida com Aurora o suficiente para enganar as pessoas enquanto a verdadeira é procurada... - Falou ele, como se fosse uma ideia incapaz de ser feita. E, no caso, era.

A Rainha não disse nada a respeito nos primeiros instantes, mas logo soltou um muxoxo.

- Será isto - Falou ela. - Vamos encontrar alguém que substitua Aurora enquanto a procuramos.

739 Palavras

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𝐀𝐳𝐮𝐥 𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐚 𝐀𝐮𝐫𝐨𝐫𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora