Em uma bela manhã, em uma estrada no centro do Brasil, onde fazia mais calor do que no deserto do Saara, chegou uma criança dentro de um carro. Ela era pequena, de cabelos lisos, magra e com uma cara de encrenqueiro, louca para fazer suas travessuras. Seu nome era João. Ele vinha em um carro modelo Brasília, que não era amarelo, mas sim azul, acompanhado por seus pais e sua irmã mais velha, que mastigava chiclete, produzindo um som irritante, o que quase durou o caminho inteiro. No entanto, João não se importava, pois estava superanimado para conhecer sua nova casa, talvez fazer novos amigos e reencontrar seu primo, que não via desde o Natal do ano retrasado.
O tempo passou, segundos, minutos e horas, e a irmã de João continuava a mastigar o chiclete, até que seu pai não aguentou mais e disse:
-Minha filha, chega desse barulho de chiclete irritante. Parece que você está comendo bosta.
João começou a rir, abrindo um sorriso, com alguns dentinhos faltando. Sua irmã respondeu ao pai:
-Nossa, eu não posso fazer nada. Já basta vocês terem me tirado dos meus amigos, e agora não posso comer o maldito chiclete. Que chatice, hein?
O pai de João olhou para ela pelo retrovisor e fez uma expressão séria. Ela jogou o chiclete pela janela, enquanto João continuava a rir, olhando para sua irmã e dizendo:
-Toma, jujuba na sua cara! (risos)
Ela olhou para ele e, em seguida, olhou para o retrovisor e falou:
Pai, olha o João aqui.
O pai apenas sorriu e disse a João com seriedade:
Não perturbe sua irmã, senão ela pode te machucar, e você vai chorar para mim depois. Eu vou dizer "bem-feito, você que pediu."
João fez uma cara feia, olhou para a janela e viu a paisagem do bioma cerrado, com pequenos campos e montanhas e sua raiva passou. Quando essa paisagem passou, João, sentindo muito sono, fechou seus lindos olhos e adormeceu. Enquanto isso, sua mãe acordou e começou a ouvir sua irmã contando fofocas que pareciam não ter fim.
O tempo passou, e começou a ficar tarde, bem tarde. No final daquela estrada, eles viram uma placa da cidade que dizia "Seja Bem-vindo à cidade mais bonita e preciosa que existe, Mineiros". Eles entraram naquela cidade típica do interior, com um bar na estrada onde senhores jogavam sinuca. No fundo, podia-se ouvir gritos de "TRUCO!" e "Seis me ladrão!" Com esses gritos, João acordou e perguntou:
-Chegamos, papai?
O pai dele respondeu com voz cansada
-Sim, campeão, chegamos.
Eles chegaram à cidade e foram para a casa da Tia Andreia, já que ainda não tinham alugado uma casa devido à mudança repentina. Quando estavam prestes a chegar, os pais de João começaram a conversar baixinho, mas João e sua irmã conseguiram ouvir. A mãe falou sussurrando, pensando que os dois estavam dormindo:
-Será que a gente consegue ficar lá até encontrarmos uma casa para alugar?
Pai de João responde meio bravo, por conta do cansaço
- Você que deveria saber os parentes é seu.
A mãe de João fecha cara com olhar de brava e que não gostou de que ouvir e responde
- Eu sei que são meus parentes, mas não precisava falar assim comigo eu não tenho culpa que você foi demitido e deste que começou esse inferno, você não me tratou bem fica descontando as coisas em mim e isso dói
Eles discutem e sua mãe começa chorar e aumenta o dom, João era jovem demais para entender problemas familiares ou crises financeiras, porém ele sabia que os seus pais estavam brigando e João sempre odiou brigas familiares deste quando ele era menor e ele teve uma crise de choro, pois todas ocasião que eles brigavam desta forma o pai dele ameaçava ir embora, então João amedrontado de perder seu pai e sua mãe começa a chorar em berrando e gritando, falando repetidamente;
VOCÊ ESTÁ LENDO
Os detentores da verdade
Teen FictionEm uma cidade não tão grande no Brasil, um grupo de crianças que moram no mesmo bairro tornam-se amigos. À medida que crescem, transformam-se em adolescentes e agora enfrentam desafios emocionais e pessoais, já que isso agora faz parte de suas rotin...