Capítulo 7 - Mais quente que fogo

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Povs Sn

Meu olhar cai sobre o rosto coberto por uma toca ninja

Aqueles olhos azuis, a última coisa que vejo antes de apagar

Sn: Seu filho da m....

...

Minha cabeça está latejando, abro os olhos lentamente ainda com a visão turva

Olho ao redor e estou em um galpão, não reconheço nada aqui

Há algumas caixas empilhadas em um canto, uma geladeira velha em outro canto, uma mesa no centro e essa cadeira a qual estou sentada

A iluminação é bem baixa

Olho prós meus pés, não estão amarrados, nem minhas mãos

Passo as mãos pelo rosto tentando me lembrar de algo e também na tentativa de me recompor

As luzes fracas piscam me deixando ainda mais tonta, uma silhueta masculina aparece vindo em minha direção

Preciso pensar rápido mas meu corpo não obedece em nada, ainda me sinto fraca

A medida que a pessoa se aproxima ela vai tomando forma, não é possível ver com clareza o rosto mas há um sorriso de canto

Aquele sorriso, eu reconheceria em qualquer lugar

Meu coração acelera e meu corpo relaxa como se eu estivesse aliviada

É estranho como me sinto em relação a essa situação, eu não deveria estar apavorada?

E porque eu não estou?

Sn: Você é tão criativo Joshua - sua risada anasalada faz meu corpo arrepiar por inteiro

Ele me ignora e caminha até a mesa ficando de costas pra mim e mexendo em algo

Sn: Só falta me dizer que é porque quer fazer comigo oque eu fiz com sua querida irmãzinha e com sua noiva - ele para oque está fazendo

O loiro se vira pra mim se escorando contra a mesa, sua expressão é indecifrável, seus olhos estão em um azul escuro

Josh: Você está certa, a única diferença é que você não vai sair viva daqui - seu tom é sombrio mas não me assusta

Sn: Uma pena que eu não tenho medo da morte - ele sorri

Josh: Hoje você vai ter e vai implorar pela sua vida - ele me faz rir

Sn: E depois dizem que eu sou soberba, um minuto com você e eles veriam que você é a soberba em pessoa - suspiro - A sua auto confiança não beira a burrice, ela é burra - ele me olha com curiosidade

Sn: Eu fico até ofendida loirinho - faço beicinho o fazendo sorrir - Me considera tão fraca ao ponto de nem mesmo me amarrar? Não responde, espera, estou cercada por um monte de santos armados né? - meu tom é debochado

Josh: Não, você é só fraca mesmo - faço beicinho

Sn: Então meu ponto de vista está certo, sua auto confiança é burra - sua mandíbula fica rígida

Me recosto na cadeira cruzando as pernas

A cada segundo sinto meu corpo reagir e ganhar força de novo

Sn: Vejamos se eu entendi, daqui só sai um de nós vivo, eu ou você - suspiro de forma bem dramática - Uma escolha perigosa já que nada do que você fez me convence muito de que você consegue ir até o fim, você não tocou em nenhum ponto fraco meu, mas para o seu próprio bem loirinho é melhor você me matar e se certificar de que fez bem feito caso contrário eu não vou atrás de você, eu vou atrás do seu ponto fraco, suas três irmãzinhas - o sorriso em seu rosto se desfaz dando lugar á um expressão que eu nunca vi antes

A dona da máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora