Quando Jovens, necessitamos de amor, de cuidado e atenção, algo no qual Maraisa não recebeu, mas a chegada de Marília na escola, faria nascer uma luz no final do túnel?
Marília G!P
história de @roseannegloss e @saturniex (crédito da fic são todo del...
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Maraisa Pov:
Acordei cedo na manhã de domingo, estava frio, o que não era uma grande surpresa, está sempre frio em Vancouver praticamente ontem choveu o dia inteiro.
Me levantei da cama devagar e caminhei até a janela, o céu estava lindo, estava azul escuro mas havia quase uma linha perfeita no meio onde estava com tons alaranjados, o meu querido sol já dava sinais de vida.
Sorri contemplando a natureza, estamos na primavera, as casas estão cheias de canteiros floridos nas janelas, eu adoro flores, amo a natureza no geral.
Observei uma última vez e fui para o banheiro onde fiz minhas higienes e voltei ao quarto para me trocar. Coloquei uma calça e um moletom folgado, mas quentinho.
Agora o sol já iluminava o meu quarto, saí em silêncio e comecei a fazer o café da manhã. Preparei o café, panquecas, ovos mexidos e tinha salada de frutas que fiz na noite anterior.
Como se advinhassem, meus tios desceram as escadas assim que terminei de pôr a mesa.
— Bom dia. -Falo quando chegam a cozinha.
— Bom dia, Maraisa - Diz James, o marido da minha tia.
Me sentei com eles à mesa e comemos juntos, eles falaram um pouco do trabalho, mas me mantive calada enquanto comia.
— Maraisa, fez às compras da semana?
Pergunta minha tia ao terminar o café da manhã.
— Ainda não, tia Amber - Falo e ela solta um suspiro irritado ao se levantar
— Passaremos o dia fora - É tudo que ela diz antes de sair da cozinha, logo meu tio a acompanhou e eles não demoraram a sair.
Soltei um suspiro ao ouvir o carro deles saírem, era a segunda vez que cometia um deslize essa semana.
Geralmente tento os agradar em tudo, cuidando da casa e ajudando o máximo possível e mantendo minhas notas é claro, mas nunca adianta muito, basta eu não fazer algo ou fazer algo que os irrita, que tudo volta.
Os gritos, reclamações e tudo de ruim, é assim desde que vim morar aqui, aos 11 anos, quando meus pais morreram em um acidente de carro.
Eles saíram de última hora para comprarem um presente a mais para mim, mas havia muita neve e eles sofreram um acidente enquanto voltavam para casa.
E óbvio que a culpa caiu sobre mim, tento não pensar muito sobre isso, no geral, porém eles nunca deixam, principalmente minha tia, ela sempre faz questão de me livrar e dizer que fui culpada.
O que também me lembra que em alguns meses o inverno estará de volta e minha tia quase todos os dias fala sobre neve, acidentes e a minha mãe, e como eu destruí a família dela.
Acho que ela nunca realmente percebeu que era a minha família também, ela perdeu a irmã e o cunhado, mas eu perdi meus pais e isso ainda me dói imensamente.
Respirei fundo e parti pra fazer a faxina da semana, isso ao menos a acalma por uns dias sem ter do que reclamar.
Passei toda a manhã arrumando a casa e colocando as roupas na máquina de lavar e depois estendendo.
Saí ainda no início da tarde para comprar o que faltava, como é domingo a mercearia fecharia mais cedo e eu não queria ter que ir ao supermercado maior, era bem mais longe.
— Maiara? - Pergunto ao entrar - Por que está aqui hoje?
— A garota que trabalha no fim de semana está doente, então meu chefe pediu pra eu ficar aqui hoje - Fala
— Sinto muito.
— Não sinta, vou receber extra - Diz se levantando do caixa e vem até mim me abraçando - Tá super parado hoje.
— Acho que sempre é assim no domingos - Falo me separando
— Pois é. -Diz e me encara.
— Achei que só vinha comprar quando eu estou aqui - Comenta com um biquinho
— Não seja ciumenta, eu só esqueci de vir na semana - Falo pegando uma sexta pequena e começo a andar pegando o que preciso.
— Não me diga que aquela velha chata disse alguma coisa com você de novo? - Pergunta pegando a cesta de mim, e eu rio colocando um pacote de arroz dentro.
— Não, mas ela soltou um suspiro meio irritado.
— Estágio um da raiva dela...
— Exato, então arrumei a casa pra raiva não passar pro estágio dois
— Essa mulher é uma folgada te trata igual uma empregada, escrava na verdade porque ela nem te paga -Comenta e eu rio.
— Maiara, ela já me dá uma casa para morar O que é obrigação dela já que é sua guardiã legal -Fala
Maiara e eu ficamos fofocando, ela segurava a cesta e eu colocava o que precisava, era sempre assim quando tinha pouco movimento.
Eu a conheci aqui mesmo e hoje em dia é uma das minhas melhores amigas, também somos da mesma sala, o que é ótimo.
Acabou que ela comprou dois cup noodles, e nós comemos juntas antes que eu fosse embora com as compras.
De volta a minha casa, terminei de estender as roupas, guardei as compras e tudo estava pronto. Ainda consegui assistir um pouco de televisão, mas quando anoiteceu, fui para o meu quarto, tomei um banho e fiquei mexendo no celular e estudando algumas matérias pra semana seguinte.
Eles chegaram por volta das dez, eu já tinha apagado todas as luzes e estava em silêncio total no quarto, fingi que dormia, mas logo fui dormir de verdade, não queria falar com eles por hoje.
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Oioi glr, essa fic é uma adaptação da saturniex Então os créditos são todos dela, caso ela queira que qualquer dia eu apague, eu apagarei, é isso bjos. (Desculpa qualquer erro de escrita)
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