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Maraisa Pov:

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Maraisa Pov:

Três coisas que eu COM certeza, odeio em Marília. Primeiro a cretina às sete em ponto da manhã está com um sorriso canalha.. e bonito no rosto! Segundo, seu jeito ridículo de se viver, a encontrei fumando um cigarro! UM CIGARRO! Terceiro, ela xingou Maiara de puta interesseira quando as pombinhas estavam de "romance"! Justo a Maiara??? Ela cortou um clima lindo! Quem ela pensa que é.

E para piorar! Além de ter uma autoestima alta de mais junto com um ego alto! Ela está no meu pé. Em todo canto, hoje faz uma semana que ela estuda aqui, é bom nada mudou dês do encontro só o fato de Marília está grudada em mim o tempo todo, fazendo piadinhas sem graça e claro com aquele sorrisinho de lado idiota dela. Saí dos meus pensamentos quando escutei o sinal tocar em bom som e a Maiara me chamando da porta.

Caminhei com ela até o refeitório e hoje Marcela que pegaria a comida, era assim, cada dia da semana sorteamos entre nós quatro, eu, Maiara, Bruno e Marcela quem pega a comida de todos. Sentamos e esperamos Marcela chegar, bom eu não comia nada da escola porque eles sempre compram e é bem caro por aqui, um simples lanche! Peguei minha lancheira e comi meu sanduíche com um suco de laranja.

Olhei para uma mesa especialmente longe de todas ela estava lá, o jeito bad boy de sentar "estranhamente" bonito, com uma faquinha, ela "brincava" riscando a mesa enquanto falava com as garotas do handebol da escola. Estranha.

— O que tanto olha na minha cunhada? - a ruiva fala me chamando atenção

— Achei ela esquisita, estranha, você viu que ela estava fumando! Na frente da escola. - Bruno falou com um tom de nojo mais eu rir

— Engraçado né? Seu namorado também fuma é pra caramba e ninguém aqui falou nada. Hipócrita. - o moreno me deu a língua me fazendo fazer o mesmo

Continuamos com a discussãozinha até o final do intervalo. Os restantes das aulas foram chatos, pois era Biologia e quando 90% da sua sala são meninos com mente de pre-adolescente no quinto ou sexto ano, a aula se torna insuportável. Fui para casa com Maiara, mas ela sempre estava calada até ela me parou e perguntou do nada. que

— Não está afim de Marília, não é? - ela me olhou ofendida, com uma voz triste? Eu neguei rapidamente fingindo vômito a fazendo rir

— Aquela doida??? Tá repreendido! Ela e pior que stalker, não saí do meu pé. - falo baixo a última parte

— Então é ela que está afim de você! Irei falar com Luísa sobre isso, irei descobrir!

E foi assim o resto do caminho, ela tagarelando sobre Marília, falamos mal dela também, ela me deu um tchau e um abraço e minha alegria foi embora, incrivelmente meu peito começou a doer quando peguei achave no bolso da jaqueta velha e entrei em casa. Continuei com o pressentimento ruim, limpei a casa, fiz o almoço e fui arrumar meu quarto, minha tia não vinha almoçar então aproveitei para sair, sozinha, comecei a andar e coloquei música, no meu celular, bom ele estava um pouco ruinzinho mas, era o que eu tinha.

Entrei em uma trilha até a floresta e vi um galpão perto de um rio. Andei até lá é abrir o grande portão de madeira, tinha bastante poeira é parecia que alguém andava bastante ali, tinha algumas bitucas de cigarro, mas fingi apenas não ver e fui para um segundo andar que dava para ver o rio de uma janela enorme, que nem deveria ter o nome já que ia do chão ao teto, que ficava atrás do galpão, praticamente de frente ao rio. Me sentei perto da beirada não muito pois o medo de cair dali estava grande.

Tirei fotos da paisagem, era linda, tinha vários pássaros, vi peixes também. Acabei cochilando escorada na parede de madeira.

Acordei com frio e vi que estava a noite, a lua clareava dentro do galpão e o rio também criando uma verdadeira cena de filme, de tão lindo que estava. Me levantei devagar e fui embora. Com planos, muitos planos em mente. Aquele seria meu lugar.

Enquanto eu corria pra chegar a tempo assim que estava começando a chegar na trilha, me bati de frente com um corpo quente e grande, me fazendo cair em cima da pessoa.

— Caralho que porra e essa???? - escutei a voz e um gemido de dor, e me assustei abrindo os olhos e vendo Marília com uma cara nada boa, apenas quando me viu, deu aquele sorrisinho idiota o que me fez estremecer.

Me levantei e voltei a correr, eu tinha que chegar logo em casa, se meus tios chegassem antes, eu estava frita. Entrei em casa correndo, troquei de roupa e fui fazer o jantar, quando o barulho da chave na porta soou eu estava pondo os pratos na mesa. Com o jantar já cem por cento pronto. Escutei meus tios conversando animadamente e os recebi com um boa noite e um bom jantar. Subi para meu quarto com uma maçã.

Comi enquanto estudava, escutei risadas, mais.. Aquilo doía, e um pensamento veio me atingindo em cheio. Se meus pais estivessem aqui seria diferente, muito mais diferente. Dormi, com a cama cheia de livros e meu caderno.

Na manhã seguinte eu acordei dolorida, fiz as coisas rapidamente e separei dentro do quarto, uma vassoura, baldes, uma mangueira e alguns panos. Caminhei até a escola com uma dor chata nas costas e no tornozelo. Talvez pela queda? eu devia ter machucado. Minha animação estava nada boa, sério Educação física em plena terça-feira??. Ninguém merece, eu sempre tentei evitar, meu corpo tinha marcas que eu não quero que ninguém veja nem ao menos descubra, e a roupa é simplesmente curta! sinto que o professor que dá as aulas ama isso, pois se tornou obrigatória! Mas me livreidescubra, e a roupa e simplesmente curta! sinto que o professor que dá as aulas ama isso, pois se tornou obrigatória! Mas me livrei pois meu tio foi até a direção. Talvez por medo?

Vi meu grupinho junto a Luísa, conversando e ela não estava lá. Fui até eles e falei com todos, conversamos um pouco e entramos, depois de ter ficado com diabetes! Fui ao meu armário e abri, caiu rapidamente um papel. Escrito com uma caligrafia fina e linda.

"Não deveria estar naquela floresta, muito menos naquele horário lindinha."

Olhei para os lados com os olhos arregalados, vi a Marília me olhando seriamente. Ela vestia uma regata, mostrando as tatuagens e um pouco do seu braço roxo. Falei com a boca um "desculpe" meio envergonhada. A vi assentir é guardei o papel dentro de um dos livros.

Após sair da escola fui fazer o almoço, minha tia saiu cedo e logo sai também, indo para o galpão, levando o que separei. Chegando lá, antes mesmo de entrar vi Marília na "sala".

— O que está fazendo aqui? - Ela me olhou séria, e eu engoli seco, o cigarro em sua boca acabou e ela jogou no chão pisando, logo sorrindo

— as vezes penso que tem medo de mim, não tenha. Não sou ruim.

— Eu não tenho medo, para disso. - explico a ela meio com vergonha o que eu queria fazer e ela sorriu

— Vamos, vou te ajudar, sei como posso pôr água aqui pra dentro. - ela pegou o balde e alguns fios, e a mangueira, rapidamente ela fez varais, colocou os panos que eu tinha nas mãos e pegou a mangueira, jogando dentro do rio e soprando com força, fazendo a água entrar dentro do balde rapidamente, me fazendo ficar surpresa

Varri o lugar enquanto ela passava outra vassoura com sabão. Deixamos o lugar todo limpo, e cheiroso. Ela usava agora um top e a calça até os joelhos. Tinha se passado algumas horas já e estava quase anoitecendo.

— Acho que temos algo em comum. Gostar de lugares bonitos e de coisas limpas. - fala baixo é me olha rindo

Foi aqui que eu me apaixonei naquele olhar.

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oi pessoal, não esqueçam da estrelinha.

Happier - Malila (adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora