Obstáculo - XXIV

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17.05

Eles ficaram conversado mais um tempo sobre o passado dela e de Nami, todos eles deram seus pêsames pela mãe delas, e ficaram muito tristes por Nami ter ficado ao lado de Arlong invés da sua irmã.

Depois disso, Lily foi para fora de casa, para pensar um pouco sobre todos os acontecimentos, estava tudo ocorrendo tão mal, e Lily não descansava mais.

Ela escutou o barulho de Luffy saindo de dentro da casa, e ele sentou ao lado de sua amada namorada, ele não disse nada e suspirou.

— As vezes eu penso se vale a pena eu ter comido a Akuma no Mi — Lily praticamente sussurrou de tão baixo que disse, e Luffy olhou para ela confuso.

— Por que amor? — Ele perguntou, colocando o braço em volta dela.

— Eu me sinto fraca, e não me sinto capaz de ter tamanho poder, mas eu fui muito sortuda de minha avó ter feito isso pela minha saúde... — Lily desabafou, com a voz embargada, e querendo chorar, mas se segurando.

— Você sabe que não é, você é a garota mais forte que eu já conheci, e eu agradeço tanto pela sua avó ter feito isso por você, pois me deixou ter a honra de te conhecer — Luffy disse, o que fez ela soltar umas lágrimas.

Ele a puxou para um abraço de lado, confortando-a, e Lily pensou, não seria tão ruim assim desabafar sobre tudo que guardava não é mesmo? Então ela suspirou, e olhou para ele no fundo dos olhos.

— Quando eu era pequena, meus pais brigavam muito por minha culpa, pois minha mãe era muito ocupada e sempre estava no trabalho. E meu pai dizia, que por mais que ela trabalhasse muito ele sabia que ela saia às escondidas — Ela tomou fôlego para continuar — e com isso eu tinha que passar o dia com o meu tio...

Luffy percebeu a mudança de humor dela, ela ficou com uma cara pálida pois lembrou do seu passado, e ele observou que o tio dela provavelmente era o problema.

— Conte, eu estou aqui — Luffy disse, confortando-a, o que funcionou, então ela suspirou para continuar.

— O meu tio, sempre me maltratava, e tinha dias... que ele — Ela começou a chorar — ele me estrupava, e era horrível amor... ele me machucava tanto, e é por isso que eu sempre me sinto tão feia e insuficiente, eu não sei se você reparou, mas eu tenho uma cicatriz na minha coxa... e a culpa é dele.

Luffy não soube o que reagir, ficou com um ódio tão profundo, e queria achar aquele homem até a morte, para tortura-ló, e fazer ele pedir perdão pelas coisas que fez em Lily, mesmo que ela não o perdoasse.

— Eu sinto muito meu amor, eu sinto muito — Ela chorou no colo dele, que nem um bebê, e ele sentiu uma dor tão profunda em seu peito por vê-la assim — Eu te prometo não fazer mais nenhum homem te machucar, e vou te proteger ao máximo que conseguir, não importe o que tenho que fazer.

Ele disse tudo aquilo olhando para ela, e não queria nunca mais ver ela naquele estado. Percebeu que obviamente aquilo era um trauma profundo, e quando se conheceram ela tinha receio de tocar ele, mas hoje em dia, ela não se importava em ter toque físico, até mesmo com o bando.

Nojiko tinha saído, e ela não disse pra onde teria ido, ela só simplesmente saiu, e nem se despediu ou avisou, só foi. E quando Sanji percebeu isso, foi diretamente avisar para Luffy.

— Luffy! Nojiko saiu a um tempo, e ela não avisou pra onde foi, mas eu acho que ela foi encontrar Nami por algum motivo — Ele avisou a Luffy, seu capitão, e ele ordenou automaticamente para que o bando se reunisse para irem atrás delas.

Eles se arrumaram, e pegaram suas armas e pertences, eles foram andando pela vila, e ele notou Nojiko voltando com uma cara frustrada.

— Nojiko! O que houve? — Luffy chamou a atenção dela, e logo depois ela olhou par ele, e então ela fez uma cara nada boa.

— Nami não ficou do lado de Arlong só porque queria, ela ficou ao seu lado pois prometeu a ele que se ela desse dinheiro o bastante para acabar com os lembretes maldosos da gente pagar os belis para ele todos os meses, ele deixaria a vila em paz, e se iria embora — Nojiko explicou exatamente o que aconteceu, e o que Nami tinha lhe dito a alguns minutos atrás.

— E você sabe aonde ela está? — Lily perguntou.

— Não, eu não sei, mas eu sei que a marinha está por aqui, uns corruptos, pois pegaram o dinheiro inteiro que Nami conseguiu, e foram embora, ela deve estar muito triste e com raiva por aqui por perto — Nojiko disse, e suspirou.

Eles não esperavam muito, a marinha sempre foi corrupta por alguns bandos do mundo, e depois o bando saiu para tentar encontrar Nami, ela precisava da ajuda de Luffy.

Eles andaram mais um pouco, e escutaram Nami gritando, e ela estava chorando e gritando pelo nome de Arlong com raiva, uma raiva que a consumia. E Nami estava esfaqueando a si mesma, por cima da tatuagem do símbolo de Arlong.

— Arlong! — Ela gritou, e quando foi dar mais uma facada no seu ombro, Luffy a impediu — o que faz aqui? Eu já mandei vocês irem embora!

— Eu sei — Luffy disse, seriamente.

— Eu sou do bando do Arlong! Vão embora — Nami gritou, tentando fazer o melhor para eles não se machucarem.

— Eu sei — Ele disse novamente.

E dessa vez ela demorou para tentar dar uma resposta, ela ficou em silêncio, choramingando, e ela olhou par ele, com uma cara tão frustrada e cansada de tudo.

— Luffy, me ajude — Ela disse, com a voz embargada, e com os olhos brilhando de tanto chorar.

— Com toda a certeza — Luffy disse, tirando o seu chapéu de palha da cabeça, e colocando na cabeça dela, demonstrando o seu amor.

Ele saiu de perto dela, e foi andando sussurrando a mesma coisa que tinha dito a ela.

— Com certeza! - Ele gritou, e veio andando até o resto do bando — Vamos.

— Vamo — Sanji, Usopp, Zoro e Lily disseram, afirmando que agora iriam para a batalha contra os peixes e Arlong.

— Vamo — Sanji, Usopp, Zoro e Lily disseram, afirmando que agora iriam para a batalha contra os peixes e Arlong

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Janela da alma - Monkey D. Luffy ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora