Janela da alma - Monkey D. Luffy ✓

Viciados - IX

13.05

Luffy pareceu que ficou mais rápido, e parecia sem paciência. Mas isso não lhe impedia de beija-la com calma, e os seus toques estavam fazendo Lily enlouquecer.

E Lily pensou com si mesma, que parecia que ele a tocava em todos as partes de seu corpo, ela sentia a presença de sua mão quente, em sua cintura, coxa, costas, no cabelo e na nuca.

Ela suspirava rápido, e estava ficando sem fôlego. E quando ele entrou, nem percebeu que estava só de pijam, e não era um qualquer, era como se fosse um vestido pequeno de renda. E era branco e um pouco transparente.

Ao contrário de Lily, Luffy percebeu assim que entrou dentro do quarto. Ele viu que sua cintura estava a mostra em baixo do pijama, e um pouco do bico de seu peito também estava a mostra, e sentiu algo levantando na sua calça, e já sabia o que era.

Ele colocou a palma da mão no seio dela, e ela se afastou ofegante, ele não sabia o que estava fazendo, só copiava aquilo que pensava.

— Ai meu Deus, Luffy — Ela falava como um suspiro, e estava sentindo sua parte íntima queimar.

— Shii, só deixa eu fazer o meu trabalho — Ele sussurrou em sua orelha, e começou a beijar o pescoço dela, lentamente.

Ela deixou sua cabeça para trás, o liberando para dar mais beijos travessos em seu pescoço, ela estava amando a sensação, e não queria que ele parasse. Cada suspiro que ela dava o dava mais vontade de continuar, isso estava o incentivando, e ele também estava amando escutar os suspiros e leves gemidos que ela dava.

Ele apertava, e acariciava o peito dela, sem fazer muita forca para não machucá-la, ele sorria e aprofundava os beijos no pescoço indo para o peito dela.

E então, ele parou, o que fez Lily estranhar, ele tirou sua mão do seio dela, e a olhou, no fundo dos olhos com um sorriso malicioso. Lily percebeu, que o companheiro dele estava duro, pois estava fazendo um volume em sua calça. Mas ela não entendeu o por que dele parar.

— Eu fiz algo de errado? — Ela perguntou, recuperando fôlego assim como ele.

— Pelo contrário, eu só queria te mostrar, de que não é para dar moral para qualquer um. Eu sou seu capitão, e sou eu que mando aqui — Ele disse, o que surpreendeu Lily, ele estava com um sorriso malicioso, e falou baixo, o que fez ela arrepiar.

Lily não conseguiu pensar em mais nada, não teve reação para o que ele lhe disse. Ele se levantou, mas Lily não queria que ele saísse do quarto, mas também não pediria, não iria ser tão fácil a esse nível. Mas confessava que queria que ele ficasse no quarto mais um tempinho.

Ele ajeitou o seu chapéu de palha, e chegou perto de Lily, e deu a ela um selinho longo, ela amou aquilo, o fato dele se despedir assim. Ele olhou-a por um breve momento e sorriu, mas não foi malicioso, foi algo que Lily não pode explicar.

— Tenha uma boa noite — Ele disse, fechando a porta assim saindo do quarto.

Assim que Luffy fechou a porta, Lily arregalou os olhos e abriu a boca, surpresa com si mesma, por ter deixado ele toca-lá assim. Sentiu-se ousada, e usada do jeito que queria.

Mas se surpreendeu mais ainda pois sempre teve receio do toque de homens, e o medo dela aconteceu pelo simples fato de que seu tio a assediava, e era constante no dia a dia. Na maioria das vezes que passava perto dele ele dava um tapa em sua bunda, ou a olhava se trocando pela tranca da porta.

E ela sentia nojo, do toque de qualquer homem mais velho, ou até mesmo da sua idade. E ela ficou super tranquila com o toque de Luffy, ele foi um dos únicos, que ela deixava ele ter toque físico com ela, e Lily percebeu, que ele sempre foi de tocar tanto nela quanto em Nami e Zoro.

Ela pensou que isso talvez seja a forma que ele demonstrava seu afeto, mas hoje, naquele quarto, e a alguns minutos atrás, ele a tocou de outra maneira, e ela não se sentiu assediada. Ela se sentiu foi bem, pois por algum motivo, quando ele a olhou antes de começar a beija-lá e a tocar por vários lugares. Sentiu que nesse olhar ele pediu permissão, e ela deixou.

Suspirou ela, se deitando na cama, e pensando no que tinha acontecido ali. Mas antes mesmo que fosse tentar dormir, estava escutando os barulhos dos mordomos xingando e reclamando, Lily parou para prestar a atenção, e percebeu, que eles falavam de Kaya.

Lily achou eles estranhos e muito esquisitos, Kaya era doente, e aquele mordomo vivia em sua cola, a ajudando, era pelo menos o que parecia. Mas ela era infeliz, e aparentemente gostava de Usopp.

Ela achou fofo, eles tinham uma química, e toda vez que algum falava de Kaya, Usopp ficava bobo. Então pensou com si mesma, o que Luffy quis dizer com aquilo? Ele tinha ficado com ciúmes? Ele achava que Usopp gostava dela? Ela simplesmente não sabia, mas adorou que ele quis mostrar que era o capitão.

Quando Luffy ficava sério, Lily adorava, pois ele ficava mais atraente do que é. E o que aconteceu dentro do quarto, quase ainda agora, foi impressionante, ele ficava sério, e só sorria quando escutava as leves gemidas de Lily.

Lily escutou alguém batendo em sua porta, então deixou que entrasse.

— Nami? O que houve? — Lily perguntou.

— Estou muito desconfiada desses mordomos, e acho que talvez Kaya esteja em perigo. — Ela disse franzindo as sobrancelhas.

— Você tá falando algo que é bem sério — Lily sentou-se na cama.

— Eu sei, mas eles são muito estranhos — Ela disse.

— Tá bom, eu admito, eles são mesmo, e até agora escutei eles xingando e reclamando dela — Lily disse, confusa.

— Eu até agora estava no quarto dela, Luffy estava aqui? Vi ele passando pelo corredor de seu quarto — Nami perguntou, apontando para a porta. Isso fez com que Lily sentisse seu rosto queimar.

— O que? Não, eu tava lendo um livro, em nenhum momento ele bateu ou entrou no meu quarto — Lily coçou sua nuca, e desviou o olhar.

— Tendi, mas enfim, acho que a gente tem que ir até Kaya e ficar com ela, para garantir que ela esteja bem — Nami falou, e Lily assentiu.