· Passado.
O garoto pareceu se importar com o insulto, ele não era nenhum "CDF", isso é claro, por isso levou para o coração, o garoto de imediato fechou a cara e revirou os olhos.
- Como assim? Tá claro o que eu escrevi, sou muito bom em português.
Dei uma risada baixa e o passei o bilhetinho que ele mesmo havia escrito e atirado em minha cabeça.
- Pois bem, diga o que está escrito.
O menino levantou uma sobrancelha, visívelmente insultado e apertou os olhos para ler e depois desviou o olhar.
- Oras! está escrito.. está escrito algo, não me incomode, professora de português.
revirei os olhos e fiquei apenas em dormir, quando batia o sinal eu levanta a cabeça, vai do que era a aula e abaixava a cabeça novamente, no final da aula trajetando até em casa com a bicicleta eu estava olhando para todos os lados, desconfiada, pois é, quando eu vejo minha casa eu suspiro de felicidade, eu aperto o passo e quando chego, deixo a bicicleta lá fora, entro e tiro os sapatos, os alinhando ao lado da porta, eu coloco a bolsa em um mesa de canto e olho para os lados, quando sinto duas mãos pequenas em minhas pernas, eu olho para baixo e dou um pequeno sorriso.
- Oyuse! já acordou, pequeno?
eu falo com uma voz carinhosa e a ciranda levanta a cabeça e afirma, balançando a cabeça, eu o pego no colo e coloco no sofá, fazendo cócegas no mais novo. Era difícil cuidar de Oyuse, o irmão mais novo de três anos, nossa mãe trabalhava o dia inteiro, começando pela parte da tarde e eu cuidava então dele o dia inteiro, tirando a parte da manhã, que ele ia para creche e então ficava lá até às quatro horas da tarde, e, bem, vem sendo assim há muito tempo, o menino da um sorriso e murmura algo, eu olho para a mesa e vejo uma pequena bagunça.
- Já são cinco horas.. me desculpe pelo atraso.
eu suspiro, o pego no colo e coloco no sofá, eu faço cócegas e ligo a televisão, vendo passar um anime infantil, eu deixo ali e vou tomar banho, o barulho da água era calmante, sentindo a água morna cair na pele e a água se chocando contra o chão era um barulho que realmente me deixava relaxada, quando termino o banho, visto uma roupa normal e vou fazer algo para Oyuse e eu comer, Oyuse era pequeno, mas inteligente, eu arrumo as coisas para ele comer e o coloco na cadeirinha, ele come e eu coloco a roupa para lavar e depois de Oyuse ter terminado de comer eu dou um banho nele e troco a roupa dele.
20:27, era marcado no relógio de parede, eu resmungo e coloco Oyuse na cama, dando um beijinho na testa dele, eu lavo a louça, desligo a televisão e pego uma jaqueta, saindo de casa e colocando um tênis, eu tranco a porta e começo a andar sem rumo, apenas andando e querendo me distrair de tudo, e era o que estava acontecendo, eu acho um local relaxante que tinha uma árvore Sakura e suspiro, eu vejo um balanço nela e me sento, balançando sutilmente no local, sentindo a brisa e o ar gélido se chocando contra meu rosto, corpo e cabelo, eu ouço uma voz.
- Tarde, não? - um garoto de cabelos alaranjados e encaracolados disse, com um grande sorriso no rosto.
Eu dou um sorriso genuíno.
- Tarde, Nahoya.
- Você viu a nova câmara que lançaram? Achei que você pediria uma para sua mãe, mas acho que me enganei, ou você pediu e ela disse não..
- Não vejo ela há quatro dias, Nahoya, não me culpe.
O garoto deu uma gragalhada silenciosa.
- Quando você ver ela você tem que pedir, não aguento mais você a detalhar para mim.
Eu resmungo algum palavrão, eu boto a jaqueta dele.
- Tá com a jaqueta da toman.. Reunião?
- Quase acertou, gatinha.
- Foi o que, então? Surubão?
Ele gargalhou novamente, acompanhando a minha risada descontraída.
- Eu? Fazer uma surubá com homens? Sai fora.
- Não parece, meu amigo. Nossa, conheci um garoto mó chato hoje, ele tinha cabelos nos ombros, presinhas, olhos.. cativantes e era arrogante.
- E, deixa eu adivinhar, era analfabeto?
- Como você sabe?
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O armário de fotos. - Baji X Leitora
Teen Fiction"É claro, uma garota jovem no ano de 2005 quer apenas uma câmara, quem não iria querer isto? já que, era uma revolução tão grande levar uma coisa na bolsa que pode parar os momentos. - 12/04/2005. A câmara foi encontrada no mar, era em um lugar não...