Batalhão 27 ( Versão Simoraya )

É Minha Luta

Irmãs eu pensei muito sobre postar ou não esse capítulo, mas enfim, por conter uma parte que eu amei que foi a "coragem" da Simone, por isso eu irei postar!

AVISO: CAPÍTULO CONTÉM TORTURA, SE FOREM SENSÍVEIS NÃO LEIA.

Simone Tebet

" Eu nunca me importei muito com o conceito de inferno, mas se ele existe, eu estou nele..."

- Eu quero todos os recurso disponíveis para achar a soldado Thronicke a minha disposição nesse exato momento - Falei olhando para as câmera.

Naquela reunião estava o pai da Soraya, o General de guerra Marte direto dos Estados Unidos, o Coronel de guerra que estava em Kut na minha base, capitão Samartino sentado no meu lado esquerdo, Jane estava no meu lado direito, estávamos na sala principal na prefeitura de Baijia

- Capitã eu entendo tudo isso mas temos que pensar em algo com calma e...

- Desculpa Coronel mas não tem que ter calma, temos que agir. A cada minuto que passa a Thronicke tem menos tempo de vida - Falei irritada interrompendo o Coronel que me olhava com cara de poucos amigos.

O pai da Soraya estava em silêncio parecia que ele nem estava ali.

- Entendo Capitã mas não podemos meter os pés pelas mãos, tivemos perdas agora, temos que nos agrupar. A missão em Baijia foi bem sucedida mas temos que pensar em uma forma de ajudar a soldado Thronicke com mais calma - Disse o General.

Eu ri para ele sarcástica, eu não estava mais ligando para nada, eu só queria trazer a Soraya de volta.

- Foi assim que um dos nossos Tenentes morreu, vocês agem como se a gente não fosse nada, como se a gente tivesse tempo, mas na verdade não existe tempo nunca teve...

- Capitã olha como você fala comigo - Disse o General ficando vermelho.

- ELA VAI MORRER ESTÁ ME OUVINDO OUTRA THRONICKE VAI MORRER E VOCÊS NÃO VÃO FAZER NADA - Gritei dando um tapa na mesa assustando todos, Jane tentou segurar minha mão mas dei outro tapa na mesa com força - TEMOS QUE NOS MOVER LOGO, AGORA! - Gritei.

Eu sabia que estava fugindo do controle, do limite, mas eu tinha que tentar acorda-los de alguma forma.

- Você esta muito envolvida, não está pensando direito por isso eu passo essa missão ao Capitão Samartino e ao Coronel - Disse o General, eu ri sarcástica.

- Sim eu estou muito envolvida mais do que qualquer pessoa pode imaginar ou sentir mas isso me faz querer trazer ela para casa, coisa que vocês não querem - Eu disse baixo para eles, todos ficaram em silêncio.

Eu tinha que falar, eu precisava falar, olhei para o Leopoldo que estava em silêncio o tempo todo.

- Coronel Thronicke eu amo sua filha, com todo o meu ser e mais do que eu posso falar, mais do que todos podem imaginar. Eu preciso trazer ela com vida para casa, eu preciso disso - Falei sentindo meu choro preso na garganta.

Leopoldo me encarava e eu via lágrimas nos seus olhos, os outros me olhavam chocados menos a Jane.

- Eu sou a única pessoa nesse mundo que vai fazer de tudo para trazer sua filha para casa, para você Coronel não perder mais um filho que não teve uma pessoa que se importava com ele o suficiente para atravessar o deserto para achar ele - Falei para Leopoldo .

- Capitã esta dispensada por enquanto das suas funções...

- Eu quero ela como Capitã do resgate da minha filha - Disse o Leopoldo ficando em pé interrompendo o General, sua frase me fez sorrir - General minha família serve esse país a séculos, por guerras sem fim, colocamos nosso sangue em jogo para esse país ser o que é hoje. Eu não posso perder minha filha dessa forma se eu tenho alguém como a Capitã Tebet disposta a tudo para trazer minha filha de volta - Ele disse para o General.