𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐓𝐈𝐌𝐄, Suna Rintarou.

7 - after all

Pela primeira vez
Eu sinto vontade
De continuar vivo.

Você me ajudou nisso
Suna.

– Caralho.. – Shin se separou de Rintarou assutado pela ação repentina. – Foi mal mesmo, suna.. e-eu

– Hey.. – Tentou interromper.

– Eu só fui impulsivo demais e acabei-

– Hey, olha para mim – Segurou seu rosto pálido. – Relaxa. Eu não me importo. – Se juntou agarrando sua cintura.

Eu poderia simplesmente
Encarar Rintarou e dizer tudo que
Sinto de uma forma ágil e rápida.
Ou até mesmo

Fazer sexo com ele
Ou não? Seria uma ótima idéia, não vou mentir.
Mas é como se momentos ótimos da minha vida
Se tornassem cortes rápidos e fosse para parte ruim

Bem, isso não é apenas uma suposição qualquer.

Alguns dias depois..

Shin tentou dizer o que sentia para o outro, mas não funcionou. Na cabeça dele, sentir o toque do maior era muito mais do que ele podia pedir ou pensar.
Eles não continuaram àquilo, aliás, Atsumau iria interromper de qualquer forma.

Mas depois daquele dia, Rintarou se aproximou mais de Shin, era estranho, eles tentavam compartilhar coisas do dia a dia, porém.. nunca dava certo. Tatsuki sempre fugia para encontrar Suna, era muita adrenalina, mas no final ele acabava com um rosto marcado e bilhares de xingamentos vindos de sua própria mãe.

– Caralho?! Você some, não diz nada e ainda por cima quer pedir desculpas?? – Gritou batendo na porta.

– Mãe, você não consegue me entender? Eu só-

– VOCÊ ANDA SE DROGANDO E EU TENHO CERTEZA NO QUE DIGO!!

Na real, Shin não se 'drogava', sua mãe trouxe tanto trauma para ele por conta do vício dela que as drogas em si se tornou um medo. O engraçado era que a mesma age de forma hipócrita por acusar ridicularizando sem ao menos pensar em sua ações recentes. Na verdade quem realmente se drogava era Rintarou. Shin não dizia nada, apenas deitava sua cabeça no vidro do carro enquanto ouvia os sons que o moreno fazia coçando seu nariz a cada 8 segundos

E isso estava fodendo Rintarou, de verdade.

No começo era apenas um "experimento" mas depois..

Uma música era alta dentro daquele pequeno cômodo, era o pequeno apê de Ichiro.  Suna criou uma "amizade" depois de um tempo, ficar "doidão" é um hobby dele que logo iria chegar em Rintarou.

– Segura aí – Ichiro estendeu a seringa preparando a bexiga para amarra seu braço, nesse momento o moreno o encarou de cima a baixo sem dizer nada por alguns segundos. – Que foi?? Tá querendo usar também?

Rintarou riu frouxo antes de continuar a fumar o cigarro. O Ichiro segurou aquela seringa injetando-a em sua veia apertando logo em seguida para a substância entrar em contato com a veia.
Um gemido de satisfação venho no momento em que ele sentiu a substância agir em seu sangue, seus olhos se reviraram lentamente fazendo o outro dar uma risada nasal.