𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐓𝐈𝐌𝐄, Suna Rintarou.

22 - Chest pain.

- Você.. - O Sr.Rintarou viu seu rosto demonstrando total surpresa ao ouvir tal fala vindo dele que sorriu dando logo em seguida dando um empurrão no corpo do rapaz com barba.

Sua tia já tinha falecido há anos, mas, o velho não conseguia aceitar o fato de perder sua irmã tão nova assim. Eles era juntos, juntos como areia de praia. Ren foi quem encontrou sua irmã morta, ela teve uma overdose, então, Suna mentiu para Shin sobre sua morte por um grande medo do que o moreno responderia.
Ren chegou próximo de Suna o impedindo de ir até o quarto pois ainda queria responder o garoto malcriado.

- Se eu te ver morto ou tendo uma overdose-

- Eu não sou minha tia, sacou? E então - Bateu de frente dando dois passos para olhar seus olhos marejados - Vai chorar? - Responde recebendo um grande soco o fazendo se calar.

Por que diz como se fosse fácil?
Você..

Você mudou.

Dia 1 de outubro
1992.

Era cedo, eu não acreditava que você estava tão ignorante como minha mãe e todos da minha família diziam.
Me levantei da minha cama e corri fazer coisas do meu cotidiano, já havia conhecido ela.. não vou mentir, eu amei cada pedacinho do rosto daquela meiga menina e por isso não me importa o que minha mãe falou.

Me: Vamos sair hoje? Amor??

Peguei meu telefone e liguei para minha irmã esperando ela atender, mas.. não havia nada. O dia se passa e eu me preocupava muito com ela. Rin era a minha irmã que eu considerava mais que o normal.

- Ela vivi em uma casa longe da cidade.. - Me viro beijando seu pescoço.

- Então procure ela. - Respondeu rápido.

- .. Mas é tarde-

- Eu te acompanho! Vamos.

Sinto minha garganta ressecada, meu coração está batendo muito rápido e parece que vai pular sobre minha boca, minha mão apertava o volante fortemente, isso foi antes de sentir sua mão gelada me acariciando. Quando chegamos naquela casa de campo vi apenas uma luz acesa que era a do quarto, eu tremi. Tremi por inteiro antes de descer e ir até aquela casa que tocava rapedidamente uma música antiga da vitrola.

- Algo está acontecendo.. - Falo andando sentindo o odor de álcool.

- Amor, vou procurar ela por esse andar, certo? Você sobe lá em cima. - Ordenou séria.

Com os dedos trêmulos, boca ressecada, olhar tenebroso e fala lenta chamei o nome de minha irmã sorrindo acreditando na mentira que minha mente dizia. "Ela está bem" Ando por todos os quartos procurando você, afinal, aonde você está?
Foi quando eu fui até aquele maldito quarto.

Minhas mãos abriram aquela porta encontrando seu corpo esbranquiçado já sem vida.

Não.
Não pode ser real.

Sua boca estava espumando, você não respirava direito, consigo ver como seus olhos estavam arregalados..você estava sofrendo. Um grito forte saiu da minha garganta junto com as lágrimas que caíram no seu rosto.