Draco Ferret Malfoy - Drarry

↬Chapter one.

➣𝕳𝖆𝖗𝖗𝖞:

-Wow, isso foi uma loucura.

Eu ouvi Ronald falar com um sorriso no rosto enquanto arrumava meus óculos com um feitiço. Finalmente algo parecia ter melhorado seu humor.

No dia seguinte, estávamos na biblioteca terminando um trabalho sobre Astronomia, comentando sobre constelações.

Eu escrevi a última frase no pergaminho e guardei minhas coisas, me levantando.

Ronald me olhou pedindo socorro ao ainda estar começando sua redação, e Hermione apenas sorriu para mim e continuou a buscar informações em seu livro.

Eu suspirei ao atravessar as portas da biblioteca. Eu precisava urgentemente de um banho e de minha cama. Um descanso cairia muito bem.

Andando pelos corredores vazios de Hogwarts, eu estava tão distraído em meus pensamentos, que quase não percebi o leve roce que tocou minha perna.

Eu parei de andar e olhei para baixo, confuso.

A doninha me olhava assustada, tão parada como se estivesse esperando eu atacá-la.

Eu me abaixei lentamente, ficando apoiado nos calcanhares dos pés, deixando minha mochila no chão.

Ela deu um pulo para trás, mas não correu.

Eu ergui uma sobrancelha e estendi minha mão direita para o animal, que, duvidosamente, cheirou meus dedos com cuidado.

No segundo seguinte, eu a agarrei com minhas mãos e o levantei no ar com velocidade.

-Então, foi você quem quebrou os meus olhos, não?

O animal se revirou em meus braços, me arranhando e se contorcendo.

-Sabia que você me deu um prejuízo de, tipo, cinco segundos? Tirando o trabalho de tirar a varinha do bolso para lançar um feitiço restaurador.

O animal continuou tentando se soltar, mesmo comigo apenas o segurando.

Merlin, ele era tão dramático quanto um certo sonserino.

Eu suspirei e o coloquei de volta no chão, esperando que ele fosse rapidamente correr para longe de mim.

Diferente do que eu imaginei, a doninha apenas me olhou com a cabeça de lado e se ergueu nas duas patas, cheirando o ar.

-O que você está fazendo? Volte para onde quer que você saiu.

Eu pego minha bolsa do chão e me viro para trás, andando em direção a comunal.

Levei alguns segundos para perceber que, por algum motivo desconhecido, o animal me seguia.

Eu deixei de andar e ele fez o mesmo, me observando.

-O que você está fazendo?

O animal olhou para frente, depois para mim.

Eu andei alguns passos e ele me seguiu novamente.

-Deixe de me seguir! Você não tem para onde ir?

O animal apenas me observou.

-Você claramente e definitivamente não pode vir comigo.

A doninha olhou para a direita, então para a esquerda, e deitou de barriga para cima. Rolando pelo chão e erguendo suas patas, as balançando no ar.

Maldita seja, isso era tão...encantador.

O animal continuou me olhando com aqueles olhos negros e cativantes.

Não. Não. E não!

Eu mordi os meus lábios, eu não poderia simplesmente...

-Argh! Certo, espertinho. Você venceu.