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Pov: Davi

Tava indo até a casa do desgraçado, que tá me devendo.

Cheguei lá, estacionei meu carro.

Caminhei até a porta da casa dele.

Eu arrombo a porta.

O desgraçado, na hora que me ver da um pulo do sofá, que estava sentado.

- eu falei otário! Se tu não me pagasse, era bala!

- calma! Eu vou ter pagar! Me dá mais uma semana!

- calma é o caralho! Que porra de mais uma semana!

- mais uma semana, é meu pau!-

Aponto a arma pra ele.

- papai! o que está acontecendo aqui?-

Olho para direção que veio a falar.

- não me chame de pai! seu muleque!-

Dou um tiro na sua perna.

O desgraçado cai no chão, se contorcendo de dor.

Caminho até o menino, que estava com os olhos arregalados, surpreso.

Me agacho para ficar na sua altura.

- como é o seu nome?

- José...e-e o seu?

- Davi.

- não precisa ficar com medo, tá bom, não vou fazer nada contra você.

Ele balança a cabeça, no sinal de sim.

-pode levar ele, como formar de pagamento! Ele é um fardo na minha vida!

Seguro José nós meus braços.

Ele enrola seus braços, ao redor do meu pescoço.

Saio pela porta, caminho até meu carro, com José no meus braços.

Abro a porta do meu carro, colocando José sentado no banco.

- ficar aí, tá? Já já eu venho, Aparti de agora, você vai Mora comigo.

Fecho a porta do carro, deixando José, dentro do meu carro.

Caminho até a casa de novo.

Adentro a casa de novo.

- qual será suas últimas palavras?

- vai tomar no cu! seu filho da puta!

Atiro na sua cabeça.

Ele morrer na hora.

Subo as escadas, entro dentro de um quarto, que parece ser do desgraçado.

Vou até a gaveta, pegando os documentos pessoais do José.

Q.d.t.

Estou dirigindo, e conversando com José.

- eu tenho um filho recém-nascido, o nome dele é Guilherme.

- e também, tenho um namorado chamado, Ricardo.

Estacionei o carro em frente da minha casa.

Desço do carro, indo até o outro lado do carro.

Abro a porta do carro.

- fica aí, tá?

Ele balança a cabeça, em sinal de sim.

Fecho a porta, e vou em direção da porta da minha casa.

Abro a porta da minha casa.

Vejo Ricardo deitado com Guilherme no seus braços.

Vou até Ricardo.

- Ricardo... eu quero falar uma coisa pra você...-

- fala...-

Eu explico tudo o que aconteceu.

Ele dá um tapa na minha cabeça.

- aí!-

- você atirou em uma pessoa, na frente de uma criança!-

- foi só uma vez...-

Ele dá outro tapa na minha cabeça.

- cadê o menino?-

- tá dentro do carro.-

- traz ele aqui-

Me levanto, e vou até a porta.

Abro ela, e vou em direção até o Carro.

Abro a porta, e pego José.

Automaticamente, ele já enrola seus braços no meu pescoço.

Entro dentro de casa de novo.

Vou até em direção ao sofá, que Ricardo está sentado.

Boto José, sentado entre a gente.

- quantos anos você tem, pequeno?-Ricardo
Pergunta-

- eu tenho três!-

Ele faz três, com os dedinhos.

- está com fome, José?- eu pergunto

- um pouquinho...-

amor de FavelaOnde histórias criam vida. Descubra agora