Epígrafe.

152 14 2
                                    

MINHA ROSA NEGRA.

── Você será minha, Rose. Podemos continuar nesse jogo doentio até nos machucarmos mutualmente a ponto de sangrarmos ou você pode apenas desistir dessa batalha. Você quem decide, mas de uma coisa tenha certeza; terei você para mim. ── o homem murmura seriamente, encarando a jovem mulher nos olhos, eles eram terrivelmente azuis e brilhantes.

── Por que continua fazendo isso? Você acha mesmo que consegue mudar? ── Rosemary ousou em questionar, Tom se recosta na cadeira com um sorriso esnobe. Aquele homem, ele sabia perfeitamente qual a era a resposta exata que teria que dar para ela, melhor do que todas às vezes de quando o questionavam a forma de torturar alguém ainda vivo.

── Você pensa que estou preso aqui por obrigação ou por ter esperança de que mudarei? É apenas por minha própria escolha, minha pequena rosa negra. Estou aqui apenas para ajudar você a se reencontrar e a abraçar o seu caos e escuridão, que habitam dentro de você. ── disse por fim, antes da sessão se encerrar, ele a fitou com aqueles olhos castanhos, desejando que ela se afundasse no caos que habitava neles.

𝗦𝗖𝗛𝗔𝗗𝗘𝗡𝗙𝗥𝗘𝗨𝗗𝗘Onde histórias criam vida. Descubra agora